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Geddel fica; veto ao TPP no dia 1…

Geddel, investigado, fica A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu, por maioria, que investigará a conduta do ministro. Geddel foi acusado pelo ex-ministro da Cultura Marcelo Calero de tentar intervir, por um parecer favorável, na construção de um edifício em Salvador no qual comprou um apartamento. A atitude de Geddel, se comprovada, poderá ser […]

GEDDEL: Ministro da Secretaria de Governo deixa posto no Palácio do Planalto atingido por escândalo envolvendo um apartamento em Salvador (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2016 às 05h01.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h19.

Geddel, investigado, fica

A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu, por maioria, que investigará a conduta do ministro. Geddel foi acusado pelo ex-ministro da Cultura Marcelo Calero de tentar intervir, por um parecer favorável, na construção de um edifício em Salvador no qual comprou um apartamento. A atitude de Geddel, se comprovada, poderá ser enquadrada nos crimes de tráfico de influência, advocacia administrativa ou abuso de poder. No final da tarde, assessores da presidência confirmaram que Geddel continua no cargo.

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Temer critica Dilma

Durante o encontro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República, na manhã desta segunda-feira, o presidente Michel Temer voltou a criticar sua antecessora. Ele disse que o país usava uma “contabilidade criativa” que prejudica a economia até hoje. Para o presidente, o país passa por essa “gigantesca crise” por uma tentativa de “disfarçar a realidade” adotada pelo governo Dilma, do qual fazia parte. Temer também defendeu as reformas que propõem, principalmente a da Previdência, sem a qual seria melhor “fechar o país para balanço”, segundo disse. O chamado Conselhão é um órgão consultivo criado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2003 com representação de movimentos sociais e empresariais.

Justiça bloqueia 11 mi de mulher de Cabral

Por determinação da Justiça, o Banco Central bloqueou 11 milhões de reais de Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral. A solicitação foi feita no mesmo dia que a Operação Calicute, que prendeu Cabral, foi realizada. Em uma conta de Adriana foram encontrados 10 milhões, enquanto o restante estava em contas de uma empresa vinculada a ela. Na conta de Cabral havia apenas 454 reais. Adriana havia sido alvo de condução coercitiva para depor sobre as investigações que resultaram na prisão do marido. A Justiça suspeita que parte do valor desviado dos cofres públicos tenha sido revertido em propina paga por meio do escritório de Adriana, o Ancelmo Advogados. Também nesta segunda, em depoimento, Cabral negou envolvimento com o esquema e disse ter “a consciência tranquila quanto às mentiras absurdas que lhe foram imputadas e que acredita na Justiça”.

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2017: PIB de 1%

O Ministério da Fazenda anunciou nesta segunda-feira suas novas projeções econômicas. A previsão para este ano passou de uma retração de 3% para 3,5%, enquanto para o ano que vem a expectativa agora é de um crescimento de 1%, ante a previsão anterior de alta de 1,6%. “O que realmente causou essa recessão foi uma queda na confiança causada por questões fiscais”, disse Fabio Kanczuk, secretário de Política Econômica. Ele afirmou que a redução não tem relação com a eleição de Donald Trump à Presidência dos Estados Unidos, mas admitiu que um aumento da inflação e dos juros americanos devem provocar a desvalorização do real.

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Indústria ainda na pior

A produção e o emprego continuam caindo na indústria brasileira. Os índices de evolução da produção e do emprego ficaram em 45,8 pontos em outubro. Os dados são da pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria, cujos indicadores variam de 0 a 100 pontos. Índices abaixo de 50 pontos revelam queda na produção e no emprego. “A produção industrial, que costuma crescer em outubro, manteve o ritmo de queda do mês anterior e segue muito baixa, provocando elevada ociosidade no setor”, destacou a pesquisa. O índice de utilização da capacidade instalada caiu 1 ponto percentual em outubro em comparação com setembro e ficou em 65%.

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Fim do TPP no dia 1

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, divulgou ontem um vídeo explicando as ações que tomará no primeiro dia de governo. A principal é a saída da Parceria Transpacífica, acordo comercial firmado pelo presidente Barack Obama com 11 países da Ásia e da América. Ele também afirmou que vai investigar programas de vistos que prejudiquem trabalhadores americanos e suspender restrições à produção de energia, inclusive do gás de xisto.

Opep: algum progresso

No primeiro dos dias de reunião entre os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), em Viena, um dos delegados presentes afirmou que as conversas trouxeram “algum progresso”. A expectativa é que sejam finalizados detalhes para a imposição de um limite para a produção de petróleo, antes da reunião final do grupo, no dia 30 de novembro. Segundo uma outra fonte, há “algumas preocupações” por parte do Irã – que embora tenha aceitado o acordo em setembro, deve resistir quanto aos valores do limite.

Impeachment na Coreia do Sul?

Os partidos de oposição da Coreia do Sul estudam a possibilidade de abrir um processo de impeachment contra a presidente Park Geun-Hye – a oposição tem 179 das 300 cadeiras no Congresso. Park é acusada de permitir a influência de uma amiga íntima, Choi Soon-sil, em decisões do governo. Choi teria usado sua proximidade com Park para extorquir empresas sul-coreanas, como a fabricante de eletrônicos Samsung – que teria doado grandes somas a instituições fundadas pela amiga de Park. Cerca de um milhão de pessoas protestaram contra a presidente ao longo da semana.

Sinal vermelho na Colômbia

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) afirmam que há um “novo genocídio” em curso em território colombiano, com paramilitares tendo como alvo “líderes sociais e camponeses”. Em carta aberta ao presidente Juan Manuel Santos, o grupo informa que três mortes ocorreram nas últimas 48 horas e pede ao governo que implemente o mais rápido possível um segundo acordo de paz assinado entre as duas partes há uma semana – após o primeiro ter sido rejeitado pela população em um referendo. A Organização dos Estados Americanos (OEA) disse, no fim de semana, estar “preocupada” com a segurança dos líderes de movimentos sociais na Colômbia.

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