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Fifa deixa vago lugar de Marin em comitê do Rio-2016

Até a última terça-feira, o ex-presidente da CBF ainda aparecia na lista de integrantes do grupo, com a ressalva de que estava temporariamente banido do órgão

O ex-presidente da CBF, José Maria Marin: ele foi retirado do Comitê e ninguém entrará no seu lugar (REUTERS/Sergio Moraes)
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Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2015 às 07h20.

São Paulo - A Fifa decidiu que vai deixar vazia a cadeira que era ocupada por José Maria Marin no Comitê Organizador dos Torneios Olímpicos de Futebol.

Até a última terça-feira, o ex-presidente da CBF ainda aparecia na lista de integrantes do grupo, com a ressalva de que estava temporariamente banido do órgão.

Desde esta quarta, no entanto, Marin foi retirado do Comitê e ninguém entrará no seu lugar. "Atualmente não há planos para substituí-lo", disse nota enviada pela Fifa à reportagem.

O dirigente foi detido no dia 27 de maio em Zurique, na Suíça, acusado de ter participado de um esquema de corrupção na Fifa e recebido propinas nas negociações da Copa América e suborno em contratos da Copa do Brasil, torneio organizado pela CBF.

Logo em seguida, o Comitê de Ética da Fifa proibiu Marin de exercer qualquer atividade relacionada ao futebol.

Enquanto esteve à frente da CBF, até abril deste ano, Marin trabalhou politicamente nos bastidores da Fifa no processo de escolha das cidades-sede dos Jogos Olímpicos de 2016.

O dirigente conseguiu, por exemplo, incluir Manaus na lista, contrariando os planos originais do COI (Comitê Olímpico Internacional) e da Fifa.

O torneio de futebol dos Jogos Olímpicos será disputado em sete estádios, maior número desde 1964.

Marin também atuou para que o Itaquerão, em São Paulo, recebesse 10 partidas - quatro do torneio masculino e seis do feminino - mesmo sem garantias de que as obras necessárias para adaptar a arena seriam realizadas.

O anúncio da presença do estádio do Corinthians na Olimpíada de 2016 foi feito em março, mas apenas no fim de abril, quando o dirigente já havia deixado a presidência da CBF, é que ficou definido que patrocinadores bancariam a reforma da arena.

A reportagem apurou que a avaliação da entidade e dos organizadores dos Jogos é que agora, restando um ano para a Olimpíada, os preparativos estão na fase técnica e de execução e que por isso não é necessário colocar um substituto para fazer o trabalho político que Marin exerceu nos bastidores.

Antes da saída de Marin da CBF, o Comitê Organizador dos Torneios Olímpicos de Futebol era composto por 17 dirigentes da Fifa. O órgão é comandado por Marco Polo Del Nero, presidente da CBF.

Outro representante do Brasil no Comitê é Guilherme Marques, coordenador esportivo do Co-Rio. Mas ele não faz parte da lista de membros efetivos e atua apenas como assessor especial do órgão.

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Desde esta quarta, no entanto, Marin foi retirado do Comitê e ninguém entrará no seu lugar. "Atualmente não há planos para substituí-lo", disse nota enviada pela Fifa à reportagem.

O dirigente foi detido no dia 27 de maio em Zurique, na Suíça, acusado de ter participado de um esquema de corrupção na Fifa e recebido propinas nas negociações da Copa América e suborno em contratos da Copa do Brasil, torneio organizado pela CBF.

Logo em seguida, o Comitê de Ética da Fifa proibiu Marin de exercer qualquer atividade relacionada ao futebol.

Enquanto esteve à frente da CBF, até abril deste ano, Marin trabalhou politicamente nos bastidores da Fifa no processo de escolha das cidades-sede dos Jogos Olímpicos de 2016.

O dirigente conseguiu, por exemplo, incluir Manaus na lista, contrariando os planos originais do COI (Comitê Olímpico Internacional) e da Fifa.

O torneio de futebol dos Jogos Olímpicos será disputado em sete estádios, maior número desde 1964.

Marin também atuou para que o Itaquerão, em São Paulo, recebesse 10 partidas - quatro do torneio masculino e seis do feminino - mesmo sem garantias de que as obras necessárias para adaptar a arena seriam realizadas.

O anúncio da presença do estádio do Corinthians na Olimpíada de 2016 foi feito em março, mas apenas no fim de abril, quando o dirigente já havia deixado a presidência da CBF, é que ficou definido que patrocinadores bancariam a reforma da arena.

A reportagem apurou que a avaliação da entidade e dos organizadores dos Jogos é que agora, restando um ano para a Olimpíada, os preparativos estão na fase técnica e de execução e que por isso não é necessário colocar um substituto para fazer o trabalho político que Marin exerceu nos bastidores.

Antes da saída de Marin da CBF, o Comitê Organizador dos Torneios Olímpicos de Futebol era composto por 17 dirigentes da Fifa. O órgão é comandado por Marco Polo Del Nero, presidente da CBF.

Outro representante do Brasil no Comitê é Guilherme Marques, coordenador esportivo do Co-Rio. Mas ele não faz parte da lista de membros efetivos e atua apenas como assessor especial do órgão.

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