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Fernando Baiano não irá propor delação premiada, diz defesa

O advogado Nélio Machado assumiu nesta quinta-feira, 15, o caso de Baiano e vai recorrer a um estratégica "clássica" de defesa, segundo ele

Lava Jato: atualmente, Baiano divide cela com Nestor Cerveró, preso ontem na operação (Divulgação / Polícia Federal)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2015 às 18h20.

Rio - Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, não irá aderir ao benefício de delação premiada, como outros investigados pela Polícia Federal, na Operação Lava Jato , que trata de um suposto esquema de corrupção na Petrobras .

O advogado Nélio Machado assumiu nesta quinta-feira, 15, o caso de Baiano e vai recorrer a um estratégica "clássica" de defesa, segundo ele.

Machado não trabalha com clientes que aderem à delação premiada.

Por isso, abandonou a defesa do ex-diretor de abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa, que, no ano passado, comprometeu-se a denunciar a corrupção na petroleira em troca de redução da pena, que passou a ser cumprida em sua residência no Rio de Janeiro.

Baiano, preso pela Polícia Federal de Curitiba desde novembro, foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) como operador do PMDB na Petrobras e de atuado como lobista pelo partido, que teria recebido propina de fornecedores da empresa em troca de facilitação nas concorrências da estatal.

Atualmente, Baiano divide cela com Nestor Cerveró, preso ontem na Lava Jato.

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Rio - Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, não irá aderir ao benefício de delação premiada, como outros investigados pela Polícia Federal, na Operação Lava Jato , que trata de um suposto esquema de corrupção na Petrobras .

O advogado Nélio Machado assumiu nesta quinta-feira, 15, o caso de Baiano e vai recorrer a um estratégica "clássica" de defesa, segundo ele.

Machado não trabalha com clientes que aderem à delação premiada.

Por isso, abandonou a defesa do ex-diretor de abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa, que, no ano passado, comprometeu-se a denunciar a corrupção na petroleira em troca de redução da pena, que passou a ser cumprida em sua residência no Rio de Janeiro.

Baiano, preso pela Polícia Federal de Curitiba desde novembro, foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) como operador do PMDB na Petrobras e de atuado como lobista pelo partido, que teria recebido propina de fornecedores da empresa em troca de facilitação nas concorrências da estatal.

Atualmente, Baiano divide cela com Nestor Cerveró, preso ontem na Lava Jato.

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