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Fatores técnicos e humanos provocaram acidente do Rio-Paris

A conclusão está presente no relatório oficial do Escritório de Investigação e Análises francês (BEA) e da aviação civil

Mergulhadores resgatam em junho de 2009 uma das partes do avião da Air France que caiu no Oceano Atlântico: 228 pessoas morreram no acidente (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2012 às 20h53.

Le Bourget - O acidente com o voo da Air France Rio-Paris de 1º de junho de 2009, no qual morreram 228 pessoas, foi provocado por falhas técnicas e humanas, segundo o relatório oficial do Escritório de Investigação e Análises francês (BEA) e da aviação civil.

De acordo com o relatório deste organismo oficial francês, que divulgou suas conclusões nesta quinta-feira, ocorreram problemas técnicos derivados da ergonomia do avião (um Airbus A330), e também humanos, consequência das ações dos pilotos, que sofreram muito estresse.

Em relação ao ponto de origem da catástrofe, o BEA assinala definitivamente o congelamento das sondas de velocidade Pitot (fabricadas pela firma Thales), que levou a uma incoerência temporária entre as velocidades medidas.

"A tripulação estava num estado de perda quase total da situação", declarou, em coletiva de imprensa, Alain Bouillard, diretor da investigação.

Os investigadores falam de uma má gestão do fator surpresa e de uma incompreensão total da situação, e assinalam igualmente uma falta de formação.

Logo após a divulgação do relatório, a Airbus comprometeu-se nesta quinta-feira a adotar todas as medidas necessárias para melhorar as condições de segurança aérea.

"A Airbus adotará todas as medidas que permitirão contribuir para este esforço coletivo em favor da otimização da segurança aérea", segundo um comunicado. O grupo "já começou a trabalhar em nível industrial a fim de reforçar as exigências relativas à resistência das sondas Pitot", acrescentou.

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De acordo com o relatório deste organismo oficial francês, que divulgou suas conclusões nesta quinta-feira, ocorreram problemas técnicos derivados da ergonomia do avião (um Airbus A330), e também humanos, consequência das ações dos pilotos, que sofreram muito estresse.

Em relação ao ponto de origem da catástrofe, o BEA assinala definitivamente o congelamento das sondas de velocidade Pitot (fabricadas pela firma Thales), que levou a uma incoerência temporária entre as velocidades medidas.

"A tripulação estava num estado de perda quase total da situação", declarou, em coletiva de imprensa, Alain Bouillard, diretor da investigação.

Os investigadores falam de uma má gestão do fator surpresa e de uma incompreensão total da situação, e assinalam igualmente uma falta de formação.

Logo após a divulgação do relatório, a Airbus comprometeu-se nesta quinta-feira a adotar todas as medidas necessárias para melhorar as condições de segurança aérea.

"A Airbus adotará todas as medidas que permitirão contribuir para este esforço coletivo em favor da otimização da segurança aérea", segundo um comunicado. O grupo "já começou a trabalhar em nível industrial a fim de reforçar as exigências relativas à resistência das sondas Pitot", acrescentou.

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