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Fachin ainda não se pronunciou sobre delação que acusa Temer

Diante do assédio de repórteres, o gabinete do ministro resolveu fechar as portas e expulsar os jornalistas que pediram explicações à sua chefe de gabinete

Edson Fachin: o ministro se comunica no momento com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot (Carlos Moura/SCO/STF/Divulgação)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de maio de 2017 às 21h18.

Última atualização em 17 de maio de 2017 às 22h15.

Brasília — O ministro Edson Fachin , do Supremo Tribunal Federal ( STF ), estava, por volta das 20h30 desta quarta-feira, 17, no seu gabinete e ainda não se pronunciou oficialmente sobre a delação premiada de Joesley Batista e de seu irmão Wesley, cujo teor foi revelado na edição online do jornal O Globo.

A Secretaria de Comunicação do STF disse ter contatado o ministro, mas ainda não há uma manifestação formal por parte de Fachin.

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Diante do assédio de repórteres, o gabinete de Fachin resolveu fechar as portas e expulsar os jornalistas que pediram explicações à sua chefe de gabinete.

O clima nos corredores do tribunal é de suspense e expectativa com o teor da delação, que atinge o presidente Michel Temer.

Fachin se comunica no momento com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Além disso, ambos tiveram uma agenda oficial na terça-feira, 16.

A agenda oficial de Fachin não prevê compromissos para esta noite - informa apenas dois compromissos: uma audiência com advogados às 11h45 e a sessão plenária desta tarde, que terminou por volta de 15h30 nesta quarta-feira.

Apenas um processo foi julgado nesta tarde, envolvendo o confisco de bens do narcotráfico.

O segundo não foi julgado devido à falta de um quórum mínimo para julgamentos no plenário, que é de 8 ministros.

Isso porque Celso de Mello não estava presente, um ministro se declarou impedido, o ministro Luís Roberto Barroso está de viagem à Inglaterra e o ministro Gilmar Mendes se encontra na Rússia.

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