Ex-assessor de Obama alerta para impactos da crise econômica no Brasil
Larry Summers, ex-secretário do Tesouro dos Estados Unidos, acredita que efeitos da indecisão dos governos europeus serão severos no resto do mundo
Da Redação
Publicado em 26 de outubro de 2011 às 19h53.
São Paulo - O economista Larry Summers, ex-secretário do Tesouro dos Estados Unidos , alertou nesta quarta-feira que a indecisão dos governos europeus para combater a crise financeira pode ter consequências severas para a economia global, inclusive ao Brasil.
'Os efeitos da indecisão dos governos europeus serão severos para todos', advertiu o economista, durante um evento com empresários organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em São Paulo.
Summers, que foi diretor do Conselho Nacional Econômico dos EUA - principal órgão assessor econômico da Casa Branca - nos primeiros compassos do governo do presidente Barack Obama, assinalou que, apesar das reformas que fortaleceram a economia brasileira nos últimos anos, o Brasil não está imune ao impacto da crise.
'Se os governos europeus não resolverem a crise financeira e restabelecerem a confiança dos mercados e os Estados Unidos não voltarem a crescer, o Brasil enfrentará problemas', disse Summers, citado na nota da CNI.
Em sua opinião, o retorno ao caminho do crescimento econômico nos EUA depende da aplicação de medidas que estimulem o consumo das famílias, do aumento dos investimentos em infraestrutura, das políticas de incentivo à criação de emprego e do crédito.
'É o momento de aceitar mais riscos, de fortalecer a confiança e de evitar regulamentos que não sejam essenciais', declarou Summers.
O economista se mostrou confiante de que a demanda de matérias-primas, um dos pilares do crescimento econômico do Brasil, aumentará quando a crise for superada.
São Paulo - O economista Larry Summers, ex-secretário do Tesouro dos Estados Unidos , alertou nesta quarta-feira que a indecisão dos governos europeus para combater a crise financeira pode ter consequências severas para a economia global, inclusive ao Brasil.
'Os efeitos da indecisão dos governos europeus serão severos para todos', advertiu o economista, durante um evento com empresários organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em São Paulo.
Summers, que foi diretor do Conselho Nacional Econômico dos EUA - principal órgão assessor econômico da Casa Branca - nos primeiros compassos do governo do presidente Barack Obama, assinalou que, apesar das reformas que fortaleceram a economia brasileira nos últimos anos, o Brasil não está imune ao impacto da crise.
'Se os governos europeus não resolverem a crise financeira e restabelecerem a confiança dos mercados e os Estados Unidos não voltarem a crescer, o Brasil enfrentará problemas', disse Summers, citado na nota da CNI.
Em sua opinião, o retorno ao caminho do crescimento econômico nos EUA depende da aplicação de medidas que estimulem o consumo das famílias, do aumento dos investimentos em infraestrutura, das políticas de incentivo à criação de emprego e do crédito.
'É o momento de aceitar mais riscos, de fortalecer a confiança e de evitar regulamentos que não sejam essenciais', declarou Summers.
O economista se mostrou confiante de que a demanda de matérias-primas, um dos pilares do crescimento econômico do Brasil, aumentará quando a crise for superada.