Espuma de colchão revestia boate, diz comerciante
Revestimento acústico usado na boate Kiss foi adquirido em loja de colchões
Da Redação
Publicado em 4 de fevereiro de 2013 às 17h00.
Santa Maria, RS - A espuma utilizada no revestimento acústico da boate Kiss, em Santa Maria ( RS ), apontada por peritos como um dos pontos fundamentais para a tragédia, foi comprada em uma loja de colchões da cidade. A informação foi obtida pela RBS TV, filiada à Rede Globo, com o comerciante dono da loja.
Segundo ele, o material era comprado diretamente da fábrica, depois de ser encomendado pelos responsáveis pela obra na casa noturna. Isso comprovaria que a reforma no local foi realizada sem supervisão técnica especializada.
Já em Porto Alegre, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Sul (Crea-RS) elaborou um relatório, após inspeção na boate, no qual aponta uma sucessão de erros técnicos como causa do acidente, que já vitimou 237 pessoas e mantém outras dezenas internadas. Os engenheiros rechaçaram a ausência de profissionais qualificados para a elaboração de planos de prevenção de incêndio.
O uso de material de revestimento acústico inflamável associado ao espetáculo pirotécnico foram as principais causas do incêndio. Além disso, o Crea criticou a precária sinalização interna, a falha dos extintores, a superlotação do local e a dificuldade de deixar o local. "É urgente que os bombeiros entendam que é preciso investir em profissionais preparados, mas também em equipamentos e departamentos técnicos específicos", declarou o presidente do Crea, Luiz Alcides Capoani.
Santa Maria, RS - A espuma utilizada no revestimento acústico da boate Kiss, em Santa Maria ( RS ), apontada por peritos como um dos pontos fundamentais para a tragédia, foi comprada em uma loja de colchões da cidade. A informação foi obtida pela RBS TV, filiada à Rede Globo, com o comerciante dono da loja.
Segundo ele, o material era comprado diretamente da fábrica, depois de ser encomendado pelos responsáveis pela obra na casa noturna. Isso comprovaria que a reforma no local foi realizada sem supervisão técnica especializada.
Já em Porto Alegre, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Sul (Crea-RS) elaborou um relatório, após inspeção na boate, no qual aponta uma sucessão de erros técnicos como causa do acidente, que já vitimou 237 pessoas e mantém outras dezenas internadas. Os engenheiros rechaçaram a ausência de profissionais qualificados para a elaboração de planos de prevenção de incêndio.
O uso de material de revestimento acústico inflamável associado ao espetáculo pirotécnico foram as principais causas do incêndio. Além disso, o Crea criticou a precária sinalização interna, a falha dos extintores, a superlotação do local e a dificuldade de deixar o local. "É urgente que os bombeiros entendam que é preciso investir em profissionais preparados, mas também em equipamentos e departamentos técnicos específicos", declarou o presidente do Crea, Luiz Alcides Capoani.