Escassez de água afeta 30% das indústrias do Rio, diz Firjan
A maior parte (50,3%) das empresas afetadas pela crise hídrica informou que houve aumento no custo da produção em consequência da redução da oferta de água
Da Redação
Publicado em 23 de janeiro de 2015 às 13h38.
Rio - Pesquisa realizada pela Federação de Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), entre outubro e novembro do ano passado, mostra que 30,6% das 487 empresas ouvidas enfrentam problemas por causa da escassez de água .
A maior parte (50,3%) das empresas afetadas pela crise hídrica informou que houve aumento no custo da produção em consequência da redução da oferta de água.
Disseram ter reduzido a produção 15,9% das empresas. Pouco menos de 14% tiveram de interromper temporariamente a produção.
Para enfrentar a escassez, 57% das empresas adotaram controle do consumo de água. Campanhas internas de conscientização estavam em curso em 48,3% das empresas. Um terço das empresas recorreu a poços artesianos.
Segundo nota da Firjan, as empresas pesquisadas empregam 59.849 trabalhadores, ou 15% dos empregos industriais do Estado.
O secretário estadual do Ambiente do Rio de Janeiro, André Corrêa, disse que o Sudeste enfrenta a pior crise hídrica de sua história.
Na quarta-feira, 21, o nível do reservatório de Paraibuna chegou a zero pela primeira vez, o que indica necessidade do uso do volume morto (não operacional).
O reservatório de Paraibuna é o maior dos quatro que abastecem do Estado do Rio de Janeiro.
"Se não enfrentarmos seriamente a questão do saneamento, buscarmos novas fontes e tecnologias, e estimularmos a população e as empresas a economizar água, a Região Metropolitana do Rio pode enfrentar o mesmo problema atualmente vivido por São Paulo: a demanda por água será superior à capacidade de oferta", afirmou Luis Augusto Azevedo, gerente-geral de Meio Ambiente da Firjan.
"A indústria do Rio já vem fazendo sua parte, mas precisamos ser mais efetivos."
Rio - Pesquisa realizada pela Federação de Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), entre outubro e novembro do ano passado, mostra que 30,6% das 487 empresas ouvidas enfrentam problemas por causa da escassez de água .
A maior parte (50,3%) das empresas afetadas pela crise hídrica informou que houve aumento no custo da produção em consequência da redução da oferta de água.
Disseram ter reduzido a produção 15,9% das empresas. Pouco menos de 14% tiveram de interromper temporariamente a produção.
Para enfrentar a escassez, 57% das empresas adotaram controle do consumo de água. Campanhas internas de conscientização estavam em curso em 48,3% das empresas. Um terço das empresas recorreu a poços artesianos.
Segundo nota da Firjan, as empresas pesquisadas empregam 59.849 trabalhadores, ou 15% dos empregos industriais do Estado.
O secretário estadual do Ambiente do Rio de Janeiro, André Corrêa, disse que o Sudeste enfrenta a pior crise hídrica de sua história.
Na quarta-feira, 21, o nível do reservatório de Paraibuna chegou a zero pela primeira vez, o que indica necessidade do uso do volume morto (não operacional).
O reservatório de Paraibuna é o maior dos quatro que abastecem do Estado do Rio de Janeiro.
"Se não enfrentarmos seriamente a questão do saneamento, buscarmos novas fontes e tecnologias, e estimularmos a população e as empresas a economizar água, a Região Metropolitana do Rio pode enfrentar o mesmo problema atualmente vivido por São Paulo: a demanda por água será superior à capacidade de oferta", afirmou Luis Augusto Azevedo, gerente-geral de Meio Ambiente da Firjan.
"A indústria do Rio já vem fazendo sua parte, mas precisamos ser mais efetivos."