Entre Brics, Brasil é o que teve maior progresso social
Em ranking formado por 133 países, o Brasil ocupa a 42ª colocação, com 70,89 pontos
Da Redação
Publicado em 9 de abril de 2015 às 12h36.
São Paulo - O Brasil possui o melhor Índice de Progresso Social (IPS) no bloco das economias emergentes formado por Rússia, Índia, China e África do Sul, os Brics , de acordo com pesquisa divulgada mundialmente nesta quinta-feira pela instituição norte-americana sem fins lucrativos Social Progress Imperative.
Em um ranking formado por 133 países, o Brasil ocupa a 42ª colocação, com 70,89 pontos.
O indicador, que mede o progresso social diretamente, independentemente do desenvolvimento econômico, avalia as Necessidades Humanas Básicas, os Fundamentos de Bem-Estar e as Oportunidades.
"O progresso social é definido como a capacidade de uma sociedade de atender às necessidades humanas básicas de seus cidadãos, estabelecer os componentes básicos que permitam aos cidadãos melhorar a sua qualidade de vida e criar as condições para as pessoas e as comunidades atingirem seu pleno potencial", explica a empresa.
Depois do Brasil, no grupo dos Brics, na segunda colocação aparece a África do Sul. Ela ocupa o 63º lugar no ranking maior, com 65,64 pontos. Na sequência estão Rússia (71ª colocada, com 63,64 pontos); China (92º lugar, com 59,07 pontos) e Índia (101ª colocada, com 53,06 pontos)
A pesquisa mostra ainda que exceto o Brasil, cujo avanço social é mais alto do que seu PIB per capita (54ª colocado no ranking), todos os Brics têm baixo desempenho no IPS, "sugerindo que, especialmente na China e na Índia, um crescimento econômico rápido não é sinônimo de melhoria das condições sociais para os cidadãos", diz a entidade.
O país mais bem colocado no índice é a Noruega, com 88,36 pontos, seguido da Suécia (88,06) e da Suíça (87,97 pontos).
Completam a lista dos dez melhores colocados Islândia; Nova Zelândia; Canadá; Finlândia; Dinamarca; Holanda e Austrália, com variações entre 87,62 pontos e 86,42.
Já na parte de baixo da tabela, com o pior índice de progresso social entre os 133 países analisados, aparece a República Centro-Africana (31,42 pontos).
Na lista dos piores colocados aparecem ainda: Chade (33,17); Afeganistão (35,40), Guiné (39,60) e Angola, com 40 pontos.
Devido a mudanças em alguns termos do índice e no número de países avaliados, Social Progress Imperative explica que o indicador de 2015 não pode ser usado comparativamente com os dados dos anos anteriores.
Desafios
Apesar de na média o Brasil estar bem colocado no ranking, os resultados desagregados de progresso social mostram que o País aparece em 62º e 122º lugares, respectivamente, nos quesitos educação superior e segurança social.
Segundo a instituição, o perfil apresentado pelo Brasil demonstra desafios-chave para o progresso social nos próximos anos.
"Na dimensão de necessidades humanas básicas, o País deve trabalhar especialmente em segurança pessoal, e também em ar, água e saneamento, nutrição e cuidados médicos básicos e moradia", afirma.
"Em fundamentos de bem-estar, o Brasil precisa endereçar questões em acesso a cuidados médicos de qualidade e preservar o bom desempenho em sustentabilidade dos ecossistemas. Na dimensão de oportunidades, o País deve melhorar os índices relacionados ao respeito às mulheres e acesso à educação superior", completa.
São Paulo - O Brasil possui o melhor Índice de Progresso Social (IPS) no bloco das economias emergentes formado por Rússia, Índia, China e África do Sul, os Brics , de acordo com pesquisa divulgada mundialmente nesta quinta-feira pela instituição norte-americana sem fins lucrativos Social Progress Imperative.
Em um ranking formado por 133 países, o Brasil ocupa a 42ª colocação, com 70,89 pontos.
O indicador, que mede o progresso social diretamente, independentemente do desenvolvimento econômico, avalia as Necessidades Humanas Básicas, os Fundamentos de Bem-Estar e as Oportunidades.
"O progresso social é definido como a capacidade de uma sociedade de atender às necessidades humanas básicas de seus cidadãos, estabelecer os componentes básicos que permitam aos cidadãos melhorar a sua qualidade de vida e criar as condições para as pessoas e as comunidades atingirem seu pleno potencial", explica a empresa.
Depois do Brasil, no grupo dos Brics, na segunda colocação aparece a África do Sul. Ela ocupa o 63º lugar no ranking maior, com 65,64 pontos. Na sequência estão Rússia (71ª colocada, com 63,64 pontos); China (92º lugar, com 59,07 pontos) e Índia (101ª colocada, com 53,06 pontos)
A pesquisa mostra ainda que exceto o Brasil, cujo avanço social é mais alto do que seu PIB per capita (54ª colocado no ranking), todos os Brics têm baixo desempenho no IPS, "sugerindo que, especialmente na China e na Índia, um crescimento econômico rápido não é sinônimo de melhoria das condições sociais para os cidadãos", diz a entidade.
O país mais bem colocado no índice é a Noruega, com 88,36 pontos, seguido da Suécia (88,06) e da Suíça (87,97 pontos).
Completam a lista dos dez melhores colocados Islândia; Nova Zelândia; Canadá; Finlândia; Dinamarca; Holanda e Austrália, com variações entre 87,62 pontos e 86,42.
Já na parte de baixo da tabela, com o pior índice de progresso social entre os 133 países analisados, aparece a República Centro-Africana (31,42 pontos).
Na lista dos piores colocados aparecem ainda: Chade (33,17); Afeganistão (35,40), Guiné (39,60) e Angola, com 40 pontos.
Devido a mudanças em alguns termos do índice e no número de países avaliados, Social Progress Imperative explica que o indicador de 2015 não pode ser usado comparativamente com os dados dos anos anteriores.
Desafios
Apesar de na média o Brasil estar bem colocado no ranking, os resultados desagregados de progresso social mostram que o País aparece em 62º e 122º lugares, respectivamente, nos quesitos educação superior e segurança social.
Segundo a instituição, o perfil apresentado pelo Brasil demonstra desafios-chave para o progresso social nos próximos anos.
"Na dimensão de necessidades humanas básicas, o País deve trabalhar especialmente em segurança pessoal, e também em ar, água e saneamento, nutrição e cuidados médicos básicos e moradia", afirma.
"Em fundamentos de bem-estar, o Brasil precisa endereçar questões em acesso a cuidados médicos de qualidade e preservar o bom desempenho em sustentabilidade dos ecossistemas. Na dimensão de oportunidades, o País deve melhorar os índices relacionados ao respeito às mulheres e acesso à educação superior", completa.