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Entidades que representam jornalistas exigem segurança

Abraji lembrou que cinegrafista da Band é o terceiro jornalista ferido em manifestações este ano

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2014 às 17h48.

Rio - Entidades que representam jornalistas repudiaram a agressão ao cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Andrade. A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) lembrou que ele é o terceiro jornalista ferido em manifestações este ano - as outras duas ocorrências foram em São Paulo, num protesto no dia do aniversário da cidade, 25 de janeiro. Em 2013, 114 profissionais se feriram em todo o País durante a cobertura de protestos de rua, segundo a Abraji. Santiago Andrade permanece internado em estado grave.

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio contabilizou 49 casos na cidade no ano passado. A entidade ressalta que tem sido difícil obrigar as empresas a fornecer equipamentos de segurança para os jornalistas e que o Estado precisa agir para salvaguardar os profissionais - uma vez que as emissoras de TV exploram uma concessão pública, que deve ser fiscalizada.

Em nota, a Abraji afirmou que "se faz necessária uma apuração célere do ocorrido para que procedimentos sejam revistos e para que o Estado proteja a liberdade de expressão, a liberdade de informação e o jornalista". O presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Celso Schröder, disse que a impunidade faz com que os profissionais continuem vulneráveis. "Não só jornalistas, mas a sociedade brasileira precisa reagir a essa crescente violência contra jornalistas. A punição tem que ser exemplar, seja quem for que tenha sido o autor". A Associação Nacional de Jornais (ANJ) considera que a agressão "constitui um atentado à liberdade de imprensa, ao direito da população de ser livremente informada e ao cidadão de exercer sua profissão".

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O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio contabilizou 49 casos na cidade no ano passado. A entidade ressalta que tem sido difícil obrigar as empresas a fornecer equipamentos de segurança para os jornalistas e que o Estado precisa agir para salvaguardar os profissionais - uma vez que as emissoras de TV exploram uma concessão pública, que deve ser fiscalizada.

Em nota, a Abraji afirmou que "se faz necessária uma apuração célere do ocorrido para que procedimentos sejam revistos e para que o Estado proteja a liberdade de expressão, a liberdade de informação e o jornalista". O presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Celso Schröder, disse que a impunidade faz com que os profissionais continuem vulneráveis. "Não só jornalistas, mas a sociedade brasileira precisa reagir a essa crescente violência contra jornalistas. A punição tem que ser exemplar, seja quem for que tenha sido o autor". A Associação Nacional de Jornais (ANJ) considera que a agressão "constitui um atentado à liberdade de imprensa, ao direito da população de ser livremente informada e ao cidadão de exercer sua profissão".

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