Exame Logo

Empresas da Petrobras teriam recebido R$ 11 mi em propina

De acordo com informações do jornal O Globo, pelo menos três projetos conduzidos por empresas criadas pela Petrobras tiveram desvios de recursos

Segundo executivos, projeto de ampliação da Refinaria Henrique Lages (foto) também teria tido desvio de recursos (Divulgação)

Talita Abrantes

Publicado em 14 de janeiro de 2015 às 12h46.

São Paulo – Em nova frente de investigações da Operação Lava Jato , o Ministério Público Federal estaria apurando se projetos envolvendo a estatal e três sociedades de propósito específico (SPE) foram usados para o repasse de propinas, de acordo com informações do jornal O Globo.

Segundo a publicação, executivos ligados à Toyo Setal teriam afirmado em depoimento que pagaram 11 milhões de reais em troca de contratos com a Petrobras.

No depoimento, Júlio Gerin Camargo e Augusto Ribeiro de Mendonça Neto teriam listado o desvio de recursos por meio de SPEs em três projetos: na ampliação da Refinaria Henrique Lage (Revap), em São José dos Campos (SP); no aumento da capacidade de escoamento de gás da Bacia de Campos e na construção do gasoduto Urucu-Manaus.

De acordo com os executivos, a propina teria sido paga a Renato Duque, ex-diretor de Serviços da estatal, e ao ex-gerente de engenharia Pedro Barusco. Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento, também teria sido beneficiado pelo esquema.

O modelo de projetos por meio de SPEs dispensa o uso de licitações. Das três obras listadas pelos executivos da Toyo Setal, apenas a ampliação do gasoduto passou por processo licitatório.

Veja também

São Paulo – Em nova frente de investigações da Operação Lava Jato , o Ministério Público Federal estaria apurando se projetos envolvendo a estatal e três sociedades de propósito específico (SPE) foram usados para o repasse de propinas, de acordo com informações do jornal O Globo.

Segundo a publicação, executivos ligados à Toyo Setal teriam afirmado em depoimento que pagaram 11 milhões de reais em troca de contratos com a Petrobras.

No depoimento, Júlio Gerin Camargo e Augusto Ribeiro de Mendonça Neto teriam listado o desvio de recursos por meio de SPEs em três projetos: na ampliação da Refinaria Henrique Lage (Revap), em São José dos Campos (SP); no aumento da capacidade de escoamento de gás da Bacia de Campos e na construção do gasoduto Urucu-Manaus.

De acordo com os executivos, a propina teria sido paga a Renato Duque, ex-diretor de Serviços da estatal, e ao ex-gerente de engenharia Pedro Barusco. Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento, também teria sido beneficiado pelo esquema.

O modelo de projetos por meio de SPEs dispensa o uso de licitações. Das três obras listadas pelos executivos da Toyo Setal, apenas a ampliação do gasoduto passou por processo licitatório.
Acompanhe tudo sobre:Capitalização da PetrobrasCorrupçãoEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEscândalosEstatais brasileirasFraudesGás e combustíveisIndústria do petróleoOperação Lava JatoPetrobrasPetróleo

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame