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Dilma determinará papel de Lula no novo governo, diz Emidio

Presidente estadual do PT-SP disse que "essa vitória tem o dedo, as mãos, o corpo, a alma e o coração do presidente Lula"

O ex-presidente Lula parabeniza a presidente reeleita, Dilma Rousseff, em Brasília (Ricardo Stuckert/Instituto Lula/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de outubro de 2014 às 20h39.

São Paulo - O presidente estadual do PT-SP, Emidio de Souza, destacou a importância do papel do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na reeleição da presidente Dilma Rousseff .

Em discurso em um hotel de São Paulo, com militantes e membros do partido e aliados, Emidio disse que "essa vitória tem o dedo, as mãos, o corpo, a alma e o coração do presidente Lula".

Questionado sobre o papel de Lula no próximo governo de Dilma, o presidente estadual destacou que o ex-presidente sempre teve uma atuação preponderante no governo, mas que quem vai definir o espaço de Lula será a presidente.

"É a Dilma que vai determinar o papel que Lula terá no novo governo", disse.

De acordo com fontes consultadas pela reportagem, a presença forte de Lula no palanque com Dilma hoje em Brasília teria também como estratégia tentar acalmar, e fazer sinalizações, ao mercado financeiro, de uma política econômica diferente, alvo das principais críticas ao governo Dilma.

Segundo fontes, no segundo mandato da petista Lula já teria fechado um acordo para ter um papel mais significativo na condução da economia.

Emidio disse ainda que não acredita que Dilma enfrentará problemas de governabilidade, mesmo com o fato de a disputa ter sido apertada.

"A rejeição eleitoral é uma coisa", disse, ressaltando que a rejeição do eleitor de Aécio Neves não será uma rejeição ao governo. "Ela vai saber conduzir o processo, juntar os partidos para garantir a governabilidade."

Críticas

O dirigente usou seu discurso para criticar a revista Veja, que publicou uma edição antecipada acusando Dilma e Lula de terem conhecimento do esquema de corrupção da Petrobras.

Para Emidio, a escolha de Dilma pelo eleitorado é uma "vitória contra o golpismo". "Que tem nome e endereço, que é a revista Veja", disse.

Ele afirmou ainda que a Veja pratica "jornalismo esgoto" e que não é o PT quem vai "quebrar" a publicação. "Quem vai quebrar a Veja não somos nós, quem vai quebrar a Veja é ela, com a mentira que ela inventou", disse.

Ontem, Emidio repudiou atos de protestos na sede da editora Abril, que publica a revista, e que teriam sido cometidos por membros da União da Juventude Socialista (UJS).

Emidio convocou a militância para comemorações na Avenida Paulista e pediu que ninguém aja com ódio. Segundo ele, até agora a militância petista reagiu aos boatos e mentiras contra o partido "com tranquilidade e serenidade".

"A militância defendeu o nosso projeto e soube construir a vitória", afirmou. "Vamos fazer uma comemoração pacifica, sem ódio e violência", pediu.

Nos últimos dias, os ânimos de militantes dos dois partidos ficaram acirrados e houve episódios de brigas registrados em São Paulo.

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São Paulo - O presidente estadual do PT-SP, Emidio de Souza, destacou a importância do papel do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na reeleição da presidente Dilma Rousseff .

Em discurso em um hotel de São Paulo, com militantes e membros do partido e aliados, Emidio disse que "essa vitória tem o dedo, as mãos, o corpo, a alma e o coração do presidente Lula".

Questionado sobre o papel de Lula no próximo governo de Dilma, o presidente estadual destacou que o ex-presidente sempre teve uma atuação preponderante no governo, mas que quem vai definir o espaço de Lula será a presidente.

"É a Dilma que vai determinar o papel que Lula terá no novo governo", disse.

De acordo com fontes consultadas pela reportagem, a presença forte de Lula no palanque com Dilma hoje em Brasília teria também como estratégia tentar acalmar, e fazer sinalizações, ao mercado financeiro, de uma política econômica diferente, alvo das principais críticas ao governo Dilma.

Segundo fontes, no segundo mandato da petista Lula já teria fechado um acordo para ter um papel mais significativo na condução da economia.

Emidio disse ainda que não acredita que Dilma enfrentará problemas de governabilidade, mesmo com o fato de a disputa ter sido apertada.

"A rejeição eleitoral é uma coisa", disse, ressaltando que a rejeição do eleitor de Aécio Neves não será uma rejeição ao governo. "Ela vai saber conduzir o processo, juntar os partidos para garantir a governabilidade."

Críticas

O dirigente usou seu discurso para criticar a revista Veja, que publicou uma edição antecipada acusando Dilma e Lula de terem conhecimento do esquema de corrupção da Petrobras.

Para Emidio, a escolha de Dilma pelo eleitorado é uma "vitória contra o golpismo". "Que tem nome e endereço, que é a revista Veja", disse.

Ele afirmou ainda que a Veja pratica "jornalismo esgoto" e que não é o PT quem vai "quebrar" a publicação. "Quem vai quebrar a Veja não somos nós, quem vai quebrar a Veja é ela, com a mentira que ela inventou", disse.

Ontem, Emidio repudiou atos de protestos na sede da editora Abril, que publica a revista, e que teriam sido cometidos por membros da União da Juventude Socialista (UJS).

Emidio convocou a militância para comemorações na Avenida Paulista e pediu que ninguém aja com ódio. Segundo ele, até agora a militância petista reagiu aos boatos e mentiras contra o partido "com tranquilidade e serenidade".

"A militância defendeu o nosso projeto e soube construir a vitória", afirmou. "Vamos fazer uma comemoração pacifica, sem ódio e violência", pediu.

Nos últimos dias, os ânimos de militantes dos dois partidos ficaram acirrados e houve episódios de brigas registrados em São Paulo.

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