Em meio a protestos, Câmara de São Paulo aprova reforma da Previdência
O projeto determina o aumento da contribuição dos servidores públicos para 14% e cria uma previdência complementar para novos funcionários do setor público
Agência Brasil
Publicado em 26 de dezembro de 2018 às 16h15.
Última atualização em 26 de dezembro de 2018 às 16h28.
Em meio a protestos de servidores, a Câmara Municipal de São Paulo aprovou, por 33 a 17 votos, em segunda e definitiva votação, o Projeto de Lei (PL) 621 de 2016, que institui a reforma da Previdência Municipal .
O projeto, de autoria do Poder Executivo, determina o aumento da contribuição dos servidores públicos, de 11% para 14%, e cria uma previdência complementar para novos trabalhadores do setor público. O texto agora vai a sanção do prefeito Bruno Covas.
A votação foi marcada por protestos de manifestantes contra a reforma em frente ao prédio da Câmara dos Vereadores, no centro da capital paulista. No início da tarde, os manifestantes chegaram a derrubar o portão de entrada do edifício e foram detidos por guardas civis metropolitanos (GCM).
Houve confronto entre os policiais e o grupo. A GCM arremessou bombas de gás lacrimogêneo, e os manifestantes revidaram com pedras e paus. Há informações de feridos entre os manifestantes. A Polícia Militar chegou a fazer um cordão de proteção, com escudos, para impedir a entrada no edifício.
A primeira votação do projeto ocorreu no sábado (22) quando também houve protesto e confusão.