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Crianças propõem soluções para questões do cotidiano

O livreto Vamos Ouvir as Crianças? traz metodologias e atividades para aproveitar melhor as sugestões de crianças para políticas públicas nas cidades do país

Crianças lendo: para a secretária nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, Angélica Moura Goulart, participar do debate é um direito do público infantil (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2013 às 11h54.

Rio de Janeiro - Uma cartilha lançada hoje (20) no Rio de Janeiro pretende mostrar a educadores, pesquisadores e gestores públicos brasileiros como ouvir e aproveitar propostas de crianças para melhorar a vida nas cidades.

O livreto Vamos Ouvir as Crianças?, da organização não governamental Centro de Criação de Imagem Popular (Cecip), traz metodologias e atividades para aproveitar melhor as sugestões de crianças para políticas públicas nas cidades do país.

O lançamento ocorreu durante o 1º Seminário Criança e sua Participação na Cidade, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O encontro ocorre até amanhã (21). Tanto o seminário quanto a cartilha são resultado de uma pesquisa feita com 100 crianças de 4 a 12 anos das favelas Santa Marta e Babilônia, na zona sul do Rio de Janeiro , em que elas falaram sobre a vida e dificuldades do cotidiano.

A cientista social Moana Van de Beuque, do Cecip, disse que no Brasil não há a cultura de ouvir crianças sobre os problemas urbanos. No entanto, segundo ela, o público infantil tem muito a dizer sobre diversos assuntos.

“Elas conhecem a realidade que elas vivem e sabem o que deve mudar. Elas podem contribuir principalmente nas áreas que as afetam especialmente como moradia, espaço de lazer, segurança, mobilidade”, disse Moana.

Para a secretária nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, Angélica Moura Goulart, participar do debate é um direito do público infantil.

“O olhar da sociedade ainda é ter a criança como objeto do direito, é tutelar o direito da criança. E elas sempre têm algo a dizer. E trazem no seu olhar uma grande sabedoria, porque seu olhar é descomplicado, simples, direto. As crianças estão preocupadas com sua vida familiar, comunitária, escolar, com a sustentabilidade.”

Segundo ela, ouvir a criança é um “avanço civilizatório”. Angélica diz que a secretaria pretende levar a ideia de ouvir as crianças para todo o governo federal.

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Rio de Janeiro - Uma cartilha lançada hoje (20) no Rio de Janeiro pretende mostrar a educadores, pesquisadores e gestores públicos brasileiros como ouvir e aproveitar propostas de crianças para melhorar a vida nas cidades.

O livreto Vamos Ouvir as Crianças?, da organização não governamental Centro de Criação de Imagem Popular (Cecip), traz metodologias e atividades para aproveitar melhor as sugestões de crianças para políticas públicas nas cidades do país.

O lançamento ocorreu durante o 1º Seminário Criança e sua Participação na Cidade, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O encontro ocorre até amanhã (21). Tanto o seminário quanto a cartilha são resultado de uma pesquisa feita com 100 crianças de 4 a 12 anos das favelas Santa Marta e Babilônia, na zona sul do Rio de Janeiro , em que elas falaram sobre a vida e dificuldades do cotidiano.

A cientista social Moana Van de Beuque, do Cecip, disse que no Brasil não há a cultura de ouvir crianças sobre os problemas urbanos. No entanto, segundo ela, o público infantil tem muito a dizer sobre diversos assuntos.

“Elas conhecem a realidade que elas vivem e sabem o que deve mudar. Elas podem contribuir principalmente nas áreas que as afetam especialmente como moradia, espaço de lazer, segurança, mobilidade”, disse Moana.

Para a secretária nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, Angélica Moura Goulart, participar do debate é um direito do público infantil.

“O olhar da sociedade ainda é ter a criança como objeto do direito, é tutelar o direito da criança. E elas sempre têm algo a dizer. E trazem no seu olhar uma grande sabedoria, porque seu olhar é descomplicado, simples, direto. As crianças estão preocupadas com sua vida familiar, comunitária, escolar, com a sustentabilidade.”

Segundo ela, ouvir a criança é um “avanço civilizatório”. Angélica diz que a secretaria pretende levar a ideia de ouvir as crianças para todo o governo federal.

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