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Em Brasília, PM usa cassetetes contra manifestantes

Policiais tentavam contar cerca de 300 manifestantes que bloqueavam a o edifício sede da Terracap

Protesto contra os gastos públicos na Copa do Mundo, em Brasília (Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2014 às 21h04.

Brasília - Cassetetes e gás de pimenta foram usados na manhã desta quinta-feira, 15, pela Polícia Militar em Brasília, para tentar conter cerca de 300 manifestantes que bloqueavam a o edifício sede da Terracap.

O grupo, formado por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), reivindicava moradia popular em áreas com infraestrutura e protestava contra os altos gastos da Copa do Mundo. Crianças estavam no local.

Manifestantes acusaram policiais de violência. A PM, no entanto, afirmou que a ação foi necessária para tentar evitar a invasão do prédio da Terracap. No início da tarde, parte do grupo fechou o Eixo Monumental por cerca de 10 minutos.

Horas mais tarde, foi a vez de outro protesto, desta vez na Rodoviária do Plano Piloto de Brasília. A estimativa é a de que 100 pessoas participaram do ato, que foi apenas observado por cerca de 20 policiais que estavam no local.

Entre as reivindicações, uma "auditoria popular" das contas do estádio Mané Garrincha ; auditoria das contas da Terracap e fim dos leilões de terrenos públicos e arquivamento imediato de todos os projetos de lei que tratem sobre manifestações populares.

Durante o protesto, que terminou com uma passeata até o Estádio Mané Garrincha, foram erguidas cruzes simbolizando operários mortos durante obras realizadas para a Copa. Entre integrantes do protesto estavam representantes do Comitê Popular da Copa, Marcha das Vadias e MTST. Ao contrário do que ocorreu nas manifestações do ano passado, que não permitiam referência a partidos políticos, no ato de ontem eram vistas bandeiras do PSTU e distribuídos panfletos do deputado federal Chico Alencar.

O estudante Rafael Sebba, da organização do protesto, afirmou que a manifestação de ontem é a primeira de uma série ao longo da Copa. O calendário das manifestações já está pronto. Cada manifestação terá um tema específico. Dia 15 de junho, o protesto será por melhorias na Saúde e na Educação.

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Brasília - Cassetetes e gás de pimenta foram usados na manhã desta quinta-feira, 15, pela Polícia Militar em Brasília, para tentar conter cerca de 300 manifestantes que bloqueavam a o edifício sede da Terracap.

O grupo, formado por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), reivindicava moradia popular em áreas com infraestrutura e protestava contra os altos gastos da Copa do Mundo. Crianças estavam no local.

Manifestantes acusaram policiais de violência. A PM, no entanto, afirmou que a ação foi necessária para tentar evitar a invasão do prédio da Terracap. No início da tarde, parte do grupo fechou o Eixo Monumental por cerca de 10 minutos.

Horas mais tarde, foi a vez de outro protesto, desta vez na Rodoviária do Plano Piloto de Brasília. A estimativa é a de que 100 pessoas participaram do ato, que foi apenas observado por cerca de 20 policiais que estavam no local.

Entre as reivindicações, uma "auditoria popular" das contas do estádio Mané Garrincha ; auditoria das contas da Terracap e fim dos leilões de terrenos públicos e arquivamento imediato de todos os projetos de lei que tratem sobre manifestações populares.

Durante o protesto, que terminou com uma passeata até o Estádio Mané Garrincha, foram erguidas cruzes simbolizando operários mortos durante obras realizadas para a Copa. Entre integrantes do protesto estavam representantes do Comitê Popular da Copa, Marcha das Vadias e MTST. Ao contrário do que ocorreu nas manifestações do ano passado, que não permitiam referência a partidos políticos, no ato de ontem eram vistas bandeiras do PSTU e distribuídos panfletos do deputado federal Chico Alencar.

O estudante Rafael Sebba, da organização do protesto, afirmou que a manifestação de ontem é a primeira de uma série ao longo da Copa. O calendário das manifestações já está pronto. Cada manifestação terá um tema específico. Dia 15 de junho, o protesto será por melhorias na Saúde e na Educação.

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