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Em agenda do G20, Alckmin diz que Brasil pode liderar em segurança alimentar e transição energética

A empresários do B20, que reúne representantes de empresas do G20, vice-presidente reforçou protagonismo do país

Alckmin: vice-presidente participou de evento do G20 ( Gabriel Lemes/MDIC/Flickr)
André Martins

Repórter de Brasil e Economia

Publicado em 29 de janeiro de 2024 às 12h47.

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou nesta segunda-feira, 29, que o Brasil é grande protagonista nos temas de preocupação global e fará toda diferença na presidência do G20, grupo das 20 maiores economias do mundo.

“O Brasil pode fazer toda a diferença nesse momento, de pós-pandemia, alta de inflação e guerra. Segurança alimentar, segurança energética, a agenda do clima são temas em que o Brasil é protagonista e para os quais podemos dar grandes contribuições para mundo", disse em discurso durante a abertura da reunião do B20,fórum que reúne representantes de empresas das nações que integram o G20.

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Organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), representante do B20 no Brasil, o evento ocorre, na sede da Firjan, no Centro da cidade.

Alckmin destacou que a reunião da sociedade civil organizada no B20 é importante para a busca por soluções e disse quais serão os temas discutidos no encontro. "Vamos tratar de transição enérgica, alimentação sustentável, emprego e educação, comércio, desenvolvimento, compliance, transformação digital, finanças e infraestrutura, além de inclusão e diversidade", listou.

Ao valorizar o momento do Brasil, o vice-presidente afirmou que o país vive o momento de maior abertura comercial dos últimos 12 anos. "O Brasil vive um momento de maior abertura [comercial] depois de 12 anos. Assinamos o acordo do Mercosul e Cingapura. Temos tabelado conversas para fechar o acordo com a União Europeia", disse em discurso durante a abertura da reunião do B20,fórum que reúne representantes de empresas das nações que integram o G20.

Presidente da CNI valoriza nova política industrial

Durante o seu discurso na abertura do B20, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, defendeu a nova política industrial apresentada pelo governo Lula.“Precisamos ganhar vantagens competitivas para nossas indústrias. Vamos descarbonizar a nossa indústria para recuperar a nossa manufatura, para agregar valor e empregos de qualidade. O B20 e o G20 nos dão essa oportunidade de trabalharmos juntos por esses objetivos”, disse Alban.

O presidente da CNI destacou a relevância do Plano Mais Produção, que contará com linhas de crédito no valor de R$ 300 bilhões. Os recursos serão destinados a projetos sob quatro temas transversais: inovação, produtividade, descarbonização e exportações, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “Temos uma pujante indústria que serve de base para o agronegócio porque houve recurso, ambiente para que crescesse e desse certo. Temos uma convergência de fatores agora para o setor indústria como um todo”, afirmou.

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