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Em 15 dias, Cantareira perde quase 10% do volume morto

Quantidade equivale a 9,6% dos 182,5 bilhões de litros que a Sabesp pretende retirar da reserva profunda do manancial

Sistema Cantareira: déficit representa queda de 1,7% no nível do reservatório em duas semanas (Sabesp/Divulgação/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2014 às 16h59.

São Paulo - Quinze dias após o início do bombeamento inédito do chamado "volume morto" dos reservatórios, o Sistema Cantareira já perdeu 17,5 bilhões de litros de água .

A quantidade equivale a 9,6% dos 182,5 bilhões de litros que a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo ( Sabesp ) pretende retirar da reserva profunda do manancial para manter o abastecimento da Grande São Paulo sem adotar o racionamento generalizado.

O déficit representa uma queda de 1,7 ponto porcentual no nível do Cantareira em duas semanas.

Nesta sexta-feira, 30, o manancial está com 25% da capacidade, de acordo com a Sabesp, já considerando o "volume morto".

Sem o acréscimo da água represada abaixo do nível das comportas, o sistema está com 6,4% de armazenamento, segundo o boletim diário do comitê anticrise que monitora o manancial.

Antes do início da utilização do "volume morto", no dia 15 de maio, o Cantareira tinha 8,2% da capacidade, índice mais baixo de sua história.

Com o acréscimo de 182,5 bilhões de litros, o índice saltou para 26,7%, ou cerca de 262,6 bilhões de litros.

Nesta sexta-feira, porém, a medição aponta que os cinco reservatórios que compõem o manancial têm juntos 245,2 bilhões de litros.

Segundo a Sabesp, esse volume será suficiente para manter o abastecimento de água na Grande São Paulo até o "início das próximas chuvas", em outubro.

Hoje, o Cantareira ainda fornece água para cerca de 7,2 milhões de pessoas na Região Metropolitana, além de mais de 5 milhões de pessoas na região de Campinas.

Até setembro, mais 500 mil pessoas devem deixar de receber água do manancial em crise, com a reversão de água de outros sistemas, como Alto Tietê, Guarapiranga, Rio Claro e Rio Grande.

Etapas

A captação do "volume morto" começou no dia 15 de maio nas represas Jaguari-Jacareí, em Joanópolis, que correspondem a cerca de 80% do Cantareira, mas estão com apenas 0,4% da capacidade nesta sexta-feira.

De lá serão retirados 105 bilhões de litros da reserva profunda.

Entre agosto e setembro, a Sabesp deve iniciar a captação de outros 77 bilhões de litros da Represa Atibainha, em Nazaré Paulista.

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São Paulo - Quinze dias após o início do bombeamento inédito do chamado "volume morto" dos reservatórios, o Sistema Cantareira já perdeu 17,5 bilhões de litros de água .

A quantidade equivale a 9,6% dos 182,5 bilhões de litros que a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo ( Sabesp ) pretende retirar da reserva profunda do manancial para manter o abastecimento da Grande São Paulo sem adotar o racionamento generalizado.

O déficit representa uma queda de 1,7 ponto porcentual no nível do Cantareira em duas semanas.

Nesta sexta-feira, 30, o manancial está com 25% da capacidade, de acordo com a Sabesp, já considerando o "volume morto".

Sem o acréscimo da água represada abaixo do nível das comportas, o sistema está com 6,4% de armazenamento, segundo o boletim diário do comitê anticrise que monitora o manancial.

Antes do início da utilização do "volume morto", no dia 15 de maio, o Cantareira tinha 8,2% da capacidade, índice mais baixo de sua história.

Com o acréscimo de 182,5 bilhões de litros, o índice saltou para 26,7%, ou cerca de 262,6 bilhões de litros.

Nesta sexta-feira, porém, a medição aponta que os cinco reservatórios que compõem o manancial têm juntos 245,2 bilhões de litros.

Segundo a Sabesp, esse volume será suficiente para manter o abastecimento de água na Grande São Paulo até o "início das próximas chuvas", em outubro.

Hoje, o Cantareira ainda fornece água para cerca de 7,2 milhões de pessoas na Região Metropolitana, além de mais de 5 milhões de pessoas na região de Campinas.

Até setembro, mais 500 mil pessoas devem deixar de receber água do manancial em crise, com a reversão de água de outros sistemas, como Alto Tietê, Guarapiranga, Rio Claro e Rio Grande.

Etapas

A captação do "volume morto" começou no dia 15 de maio nas represas Jaguari-Jacareí, em Joanópolis, que correspondem a cerca de 80% do Cantareira, mas estão com apenas 0,4% da capacidade nesta sexta-feira.

De lá serão retirados 105 bilhões de litros da reserva profunda.

Entre agosto e setembro, a Sabesp deve iniciar a captação de outros 77 bilhões de litros da Represa Atibainha, em Nazaré Paulista.

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