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Doria recua sobre privatização das Marginais Tietê e Pinheiros

Na segunda-feira, 8, o prefeito se reuniu com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) para discutir a possibilidade de fazer concessão das marginais

Doria: "Não teremos pedagiamento na Tietê e na Pinheiros e nem mesmo concessão" (Nacho Doce/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de maio de 2017 às 19h24.

São Paulo - Um dia após anunciar a intenção de conceder as Marginais do Tietê e do Pinheiros à iniciativa privada,o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), recuou da medida nesta terça-feira, 9, afirmando que as duas principais vias da capital continuarão a ser administradas pela Prefeitura.

"Não teremos pedagiamento na Tietê e na Pinheiros e nem mesmo concessão. As marginais continuarão a ser operadas pela CET(Companhia de Engenharia de Tráfego), pela Prefeitura de São Paulo, dentro do Programa Marginal Segura", disse Doria.

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Na segunda-feira, 8, o prefeito se reuniu com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) para discutir a possibilidade de fazer concessão das marginais, a exemplo do que o Estado fez com as rodovias, ou uma Parceria Público Privada (PPP).

Após a reunião, Doria afirmou em coletiva de imprensa na Prefeitura que, embora tenha sido uma conversa preliminar, a ação está sendo desenhada com o governo do Estado, sem dar detalhes.

Agora, o prefeito afirmou que o intuito do encontro, que também reuniu a Agência Reguladora de Transportes de São Paulo (Artesp) e a concessionária CCR, era discutir como "integrar as marginais às rodovias" que chegam à capital.

"Nenhuma privatização será feita nas Marginais Tietê e Pinheiros, nem sequer está em estudo. Neste momento, não pensamos em nenhum tipo de concessão nem de PPP em relação às marginais", afirmou Doria.

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