Doações para multas devem ser investigadas, diz Mendes
O ministro Gilmar Mendes reforçou que os condenados no mensalão não são presos políticos
Da Redação
Publicado em 4 de fevereiro de 2014 às 14h44.
Brasília - O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta terça-feira, 4, que há elementos para que o Ministério Público (MP) inicie uma investigação para apurar o processo de arrecadação de dinheiro para pagamento de multas impostas a condenados no processo do mensalão .
"E se for um fenômeno de lavagem? O Ministério Público precisa olhar isso", comentou o ministro do Supremo.
Na avaliação de Mendes, está "tudo muito esquisito".
Além da coleta de dinheiro "com grande facilidade", o ministro do STF citou o fato de o ex-ministro José Dirceu ter conseguido uma oferta de emprego com salário mensal de R$ 20 mil para trabalhar em um hotel em Brasília, mas sob administração de uma empresa com sede no Panamá.
"Seria empregado e empregador?", indagou. Mendes reforçou que os condenados no mensalão não são presos políticos. "São políticos presos por corrupção. É disso que estamos falando", declarou o ministro.
Brasília - O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta terça-feira, 4, que há elementos para que o Ministério Público (MP) inicie uma investigação para apurar o processo de arrecadação de dinheiro para pagamento de multas impostas a condenados no processo do mensalão .
"E se for um fenômeno de lavagem? O Ministério Público precisa olhar isso", comentou o ministro do Supremo.
Na avaliação de Mendes, está "tudo muito esquisito".
Além da coleta de dinheiro "com grande facilidade", o ministro do STF citou o fato de o ex-ministro José Dirceu ter conseguido uma oferta de emprego com salário mensal de R$ 20 mil para trabalhar em um hotel em Brasília, mas sob administração de uma empresa com sede no Panamá.
"Seria empregado e empregador?", indagou. Mendes reforçou que os condenados no mensalão não são presos políticos. "São políticos presos por corrupção. É disso que estamos falando", declarou o ministro.