Direitos das domésticas podem ser votados na próxima semana
A mudança estendeu aos empregados domésticos os mesmos direitos dos demais trabalhadores, mas nem todos entraram imediatamente em vigor por falta de norma de aplicação
Da Redação
Publicado em 17 de maio de 2013 às 14h44.
Brasília – Até o fim da próxima semana, deverá estar pronta para votação no Congresso , na Comissão Mista de Consolidação das Leis e Regulamentação da Constituição, a proposta de regulamentação de pontos da Emenda Constitucional 72 que ainda dependem de lei para serem aplicados. A mudança estendeu aos empregados domésticos os mesmos direitos dos demais trabalhadores, mas nem todos entraram imediatamente em vigor por falta de norma de aplicação.
O relator da comissão, senador Romero Jucá (PMDB-RR), aguarda apenas o recebimento da proposta do governo para adequá-la ao seu parecer. “Na próxima semana, devo receber as contribuições do governo e aí analisá-las para adequar ao meu parecer”, disse o parlamentar. Romero Jucá acrescentou que sua expectativa é “resolver tudo” na próxima semana.
Perguntado sobre os pontos que pretendia apresentar à apreciação da comissão mista do Congresso, mas que não foram aceitos pelo governo, Jucá desconversou: “Não tem problema, isso se arranja e a gente vai dar um jeito”.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) das Domésticas foi aprovada no final de março no Senado por unanimidade. A mudança na Constituição garante aos domésticos todos os direitos previstos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), entre eles, horas extras remuneradas e indenização por demissão sem justa causa.
Como outros pontos da nova legislação necessitam de regulamentação pelo Congresso, e o processo de normatização legislativa tem gerado conversas permanentes do relator com a equipe econômica do governo.
Jucá considera, por exemplo, a multa de 40% sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) excessiva para as famílias que contratam empregado doméstico e sugere que seja de 5%. O governo tem defendido a manutenção plena de todos os direitos conquistados, inclusive a multa de 40%.
Outros pontos, como descontos sobre juros e multas para os empregadores em atraso com contribuições previdenciárias e o boleto único para pagamento das contribuições de FGTS e Previdência, estão sendo discutidos com o governo.
Brasília – Até o fim da próxima semana, deverá estar pronta para votação no Congresso , na Comissão Mista de Consolidação das Leis e Regulamentação da Constituição, a proposta de regulamentação de pontos da Emenda Constitucional 72 que ainda dependem de lei para serem aplicados. A mudança estendeu aos empregados domésticos os mesmos direitos dos demais trabalhadores, mas nem todos entraram imediatamente em vigor por falta de norma de aplicação.
O relator da comissão, senador Romero Jucá (PMDB-RR), aguarda apenas o recebimento da proposta do governo para adequá-la ao seu parecer. “Na próxima semana, devo receber as contribuições do governo e aí analisá-las para adequar ao meu parecer”, disse o parlamentar. Romero Jucá acrescentou que sua expectativa é “resolver tudo” na próxima semana.
Perguntado sobre os pontos que pretendia apresentar à apreciação da comissão mista do Congresso, mas que não foram aceitos pelo governo, Jucá desconversou: “Não tem problema, isso se arranja e a gente vai dar um jeito”.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) das Domésticas foi aprovada no final de março no Senado por unanimidade. A mudança na Constituição garante aos domésticos todos os direitos previstos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), entre eles, horas extras remuneradas e indenização por demissão sem justa causa.
Como outros pontos da nova legislação necessitam de regulamentação pelo Congresso, e o processo de normatização legislativa tem gerado conversas permanentes do relator com a equipe econômica do governo.
Jucá considera, por exemplo, a multa de 40% sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) excessiva para as famílias que contratam empregado doméstico e sugere que seja de 5%. O governo tem defendido a manutenção plena de todos os direitos conquistados, inclusive a multa de 40%.
Outros pontos, como descontos sobre juros e multas para os empregadores em atraso com contribuições previdenciárias e o boleto único para pagamento das contribuições de FGTS e Previdência, estão sendo discutidos com o governo.