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Morumbi pagou propina com dinheiro do Barra Shopping, diz MP

O delator contou que, após ser pressionado por um executivo do MorumbiShopping, dividiu a propina em cinco parcelas de R$ 300 mil

Corrupção: o delator contou que, após ser pressionado por um executivo do MorumbiShopping, dividiu a propina em cinco parcelas de R$ 300 mil (Mauricio Piffer/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2015 às 11h31.

São Paulo - A delação premiada colhida pela promotoria sobre o pagamento de R$ 1,5 milhão feito pelo MorumbiShopping diz que o dinheiro recebido pelos fiscais da Prefeitura saiu da renda do estacionamento do BarraShopping, estabelecimento no Rio que pertence ao mesmo grupo.

O objetivo da empresa era não levantar suspeitas, segundo o delação.

Defensor do Morumbi, o criminalista José Luiz de Oliveira Lima afirma que "apesar de não ter tido acesso ao termo de delação, uma vez que o inquérito é sigiloso, registro que o shopping foi vítima de extorsão praticada por fiscais da Prefeitura. Estamos apoiando as investigações e em contato direto com o Ministério Público."

O delator contou que, após ser pressionado pelo ex-fiscal Luís Alexandre Cardoso de Magalhães, um executivo do MorumbiShopping dividiu a propina em cinco parcelas de R$ 300 mil. O depoimento foi feito em 20 de julho, e a delação foi homologada pela Justiça há duas semanas.

Segundo essa delação, o executivo "disse que entregaria (o pagamento) em dinheiro vivo, mencionando na ocasião que o dinheiro sairia da renda do estacionamento do BarraShopping, no Rio de Janeiro", diz trecho do depoimento.

O executivo, diz o delator, teria ciência de que outro shopping do mesmo grupo, o Anália Franco, também tinha irregularidades.

Todos os pagamentos foram feitos entre o fim de 2012 e o começo de 2013.

"A última parcela deveria ser entregue quando Luís Alexandre já tinha conhecimento que estava sendo investigado pela Controladoria do Município. Luís Alexandre achava que não iria receber a última parcela, em razão da investigação", continua a delação.

Mas o pagamento foi feito. O delator confessou ter ficado com 10% do dinheiro.

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O objetivo da empresa era não levantar suspeitas, segundo o delação.

Defensor do Morumbi, o criminalista José Luiz de Oliveira Lima afirma que "apesar de não ter tido acesso ao termo de delação, uma vez que o inquérito é sigiloso, registro que o shopping foi vítima de extorsão praticada por fiscais da Prefeitura. Estamos apoiando as investigações e em contato direto com o Ministério Público."

O delator contou que, após ser pressionado pelo ex-fiscal Luís Alexandre Cardoso de Magalhães, um executivo do MorumbiShopping dividiu a propina em cinco parcelas de R$ 300 mil. O depoimento foi feito em 20 de julho, e a delação foi homologada pela Justiça há duas semanas.

Segundo essa delação, o executivo "disse que entregaria (o pagamento) em dinheiro vivo, mencionando na ocasião que o dinheiro sairia da renda do estacionamento do BarraShopping, no Rio de Janeiro", diz trecho do depoimento.

O executivo, diz o delator, teria ciência de que outro shopping do mesmo grupo, o Anália Franco, também tinha irregularidades.

Todos os pagamentos foram feitos entre o fim de 2012 e o começo de 2013.

"A última parcela deveria ser entregue quando Luís Alexandre já tinha conhecimento que estava sendo investigado pela Controladoria do Município. Luís Alexandre achava que não iria receber a última parcela, em razão da investigação", continua a delação.

Mas o pagamento foi feito. O delator confessou ter ficado com 10% do dinheiro.

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