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Dilma participa de ato na Grande São Paulo

A presidente Dilma participou de um ato em defesa do programa Minha Casa Minha Vida em Taboão da Serra, na Grande São Paulo

Dilma Rousseff em ato em defesa do Minha Casa Minha Vida em Taboão da Serra (SP) (Roberto Stuckert Filho/PR/Fotos Públicas)
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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2016 às 19h36.

São Paulo - Desacompanhada da claque de antigos ministros, deputados, senadores ou membros do PT que sempre estiveram presentes quando estava à frente do governo, a presidente afastada Dilma Rousseff participou nesta sexta-feira, 8, de um ato em defesa do programa Minha Casa Minha Vida em Taboão da Serra, na Grande São Paulo.

Ao discursar por 21 minutos, Dilma defendeu o programa habitacional criado na gestão petista e repetiu que seu afastamento foi um golpe arquitetado por uma "horda de bárbaros que assaltaram o poder para retirar direitos da população". "Vamos resistir a este golpe", disse ela para uma plateia formada por moradores de conjuntos populares.

O ato foi organizado pela Frente Povo Sem Medo, que congrega mais de 40 entidades ligadas aos movimentos sociais. Estavam presentes no ato o coordenador nacional do MTST (Movimento dos Trabalhadores sem-teto), Guilherme Boulos, e o presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Vagner Freitas, além de lideranças locais.

A única representante do primeiro escalão do governo Dilma no ato era a socióloga Eleonora Menicucci, que chefiou a secretaria de Politicas para as Mulheres, pasta que foi extinta no governo interino de Michel Temer.

Dilma lembrou que, pouco antes de "ser saída do governo", o plano era fazer o Minha Casa Minha Vida 3, e que a gestão interina de Temer quer acabar com o programa. "Querem acabar com a faixa 1 do Minha Casa Minha Vida, que é destinada aos mais pobres. Acabar com a faixa 1 é acabar com o programa", disse.

O condomínio João Cândido foi escolhido para o ato, segundo seus organizadores, por ser um exemplo bem sucedido de construção de casas com base na gestão popular. Ao falar sobre o condomínio, Dilma disse que "aqui tem uma vitória". "Não perdemos todas. Aqui tem uma vitória", afirmou.

"Construímos aqui apartamentos de três dormitórios e 63 metros quadrados com o mesmo custo que empreiteiros constroem apartamentos to tamanho de caixas de fósforos", disse Guilherme Boulos.

Ele afirmou que o MTST e a Frente Brasil Popular vão intensificar ações de rua neste mês para protestar "contra o golpe".

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São Paulo - Desacompanhada da claque de antigos ministros, deputados, senadores ou membros do PT que sempre estiveram presentes quando estava à frente do governo, a presidente afastada Dilma Rousseff participou nesta sexta-feira, 8, de um ato em defesa do programa Minha Casa Minha Vida em Taboão da Serra, na Grande São Paulo.

Ao discursar por 21 minutos, Dilma defendeu o programa habitacional criado na gestão petista e repetiu que seu afastamento foi um golpe arquitetado por uma "horda de bárbaros que assaltaram o poder para retirar direitos da população". "Vamos resistir a este golpe", disse ela para uma plateia formada por moradores de conjuntos populares.

O ato foi organizado pela Frente Povo Sem Medo, que congrega mais de 40 entidades ligadas aos movimentos sociais. Estavam presentes no ato o coordenador nacional do MTST (Movimento dos Trabalhadores sem-teto), Guilherme Boulos, e o presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Vagner Freitas, além de lideranças locais.

A única representante do primeiro escalão do governo Dilma no ato era a socióloga Eleonora Menicucci, que chefiou a secretaria de Politicas para as Mulheres, pasta que foi extinta no governo interino de Michel Temer.

Dilma lembrou que, pouco antes de "ser saída do governo", o plano era fazer o Minha Casa Minha Vida 3, e que a gestão interina de Temer quer acabar com o programa. "Querem acabar com a faixa 1 do Minha Casa Minha Vida, que é destinada aos mais pobres. Acabar com a faixa 1 é acabar com o programa", disse.

O condomínio João Cândido foi escolhido para o ato, segundo seus organizadores, por ser um exemplo bem sucedido de construção de casas com base na gestão popular. Ao falar sobre o condomínio, Dilma disse que "aqui tem uma vitória". "Não perdemos todas. Aqui tem uma vitória", afirmou.

"Construímos aqui apartamentos de três dormitórios e 63 metros quadrados com o mesmo custo que empreiteiros constroem apartamentos to tamanho de caixas de fósforos", disse Guilherme Boulos.

Ele afirmou que o MTST e a Frente Brasil Popular vão intensificar ações de rua neste mês para protestar "contra o golpe".

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