Dilma inaugura porto em Cuba e anuncia mais investimentos
Presidente inaugurou a primeira fase do Porto de Mariel e afirmou que há várias empresas brasileiras interessadas na segunda etapa do porto
Da Redação
Publicado em 27 de janeiro de 2014 às 15h33.
Em sua segunda visita a Cuba como presidente do Brasil, Dilma Rousseff inaugurou nesta segunda-feira a primeira fase do Porto de Mariel e afirmou que há várias empresas brasileiras interessadas na segunda etapa do porto, que contará com investimentos de 290 milhões de dólares.
Segundo a presidente, uma vez em funcionamento, o porto que obteve financiamento brasileiro por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), poderá aumentar "substancialmente" o volume de comércio da ilha, um dos três maiores do Caribe.
"O Brasil acredita e aposta no potencial humano e econômico de Cuba", disse Dilma durante a cerimônia no Porto de Mariel, a 45 quilômetros a leste de Havana.
O uso do BNDES para o financiamento do porto foi alvo de críticas da oposição brasileira, por considerar que os recursos deveriam ser aplicados no próprio Brasil e não na ilha socialista.
"O Brasil orgulha-se de se associar a Cuba neste que é primeiro porto terminal de containeres do Caribe com capacidade de se integrar à cadeia logística interoceânica", afirmou a presidente.
Segundo Dilma, o Brasil financiou, por meio do BNDES, 802 milhões de dólares na primeira fase de Mariel. A segunda fase será a "a implantação da zona especial de desenvolvimento de Mariel, que se tornará peça-chave para a promoção do desenvolvimento econômico cubano", disse Dilma.
O porto está situado de frente para a costa da Flórida e, uma vez concluída a expansão do canal do Panamá, pode transformar-se em um centro de escala para cargueiros gigantes.
Durante o breve discurso, a presidente afirmou ainda haver "grande interesse" de diversas empresas brasileiras em se instalar nessa zona especial do porto.
A Odebrecht Infraestrutura, por exemplo, informou em um comunicado que "realiza estudos de viabilidade econômica e técnica para a criação de empreendimento na área de transformação de plástico em Mariel, Cuba". Acrescenta ainda que "a iniciativa conta com a participação de outras empresas de origem brasileira".
Dilma aproveitou ainda o evento em Cuba para agradecer "a enorme contribuição" do governo e do povo cubanos por terem fornecido médicos para o programa brasileiro Mais Médicos.
O programa federal, que leva profissionais da saúde a regiões carentes ou isoladas do país, foi lançado após as manifestações populares em junho do ano passado que pediam, entre outras demandas, a melhora do sistema público de saúde.
Após um início conturbado, em que foi alvo de críticas principalmente por parte de médicos brasileiros, o programa vem registrando altos índices de aprovação popular.
Dilma deve permanecer em Cuba para reunião de Cúpula dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC).
Em sua segunda visita a Cuba como presidente do Brasil, Dilma Rousseff inaugurou nesta segunda-feira a primeira fase do Porto de Mariel e afirmou que há várias empresas brasileiras interessadas na segunda etapa do porto, que contará com investimentos de 290 milhões de dólares.
Segundo a presidente, uma vez em funcionamento, o porto que obteve financiamento brasileiro por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), poderá aumentar "substancialmente" o volume de comércio da ilha, um dos três maiores do Caribe.
"O Brasil acredita e aposta no potencial humano e econômico de Cuba", disse Dilma durante a cerimônia no Porto de Mariel, a 45 quilômetros a leste de Havana.
O uso do BNDES para o financiamento do porto foi alvo de críticas da oposição brasileira, por considerar que os recursos deveriam ser aplicados no próprio Brasil e não na ilha socialista.
"O Brasil orgulha-se de se associar a Cuba neste que é primeiro porto terminal de containeres do Caribe com capacidade de se integrar à cadeia logística interoceânica", afirmou a presidente.
Segundo Dilma, o Brasil financiou, por meio do BNDES, 802 milhões de dólares na primeira fase de Mariel. A segunda fase será a "a implantação da zona especial de desenvolvimento de Mariel, que se tornará peça-chave para a promoção do desenvolvimento econômico cubano", disse Dilma.
O porto está situado de frente para a costa da Flórida e, uma vez concluída a expansão do canal do Panamá, pode transformar-se em um centro de escala para cargueiros gigantes.
Durante o breve discurso, a presidente afirmou ainda haver "grande interesse" de diversas empresas brasileiras em se instalar nessa zona especial do porto.
A Odebrecht Infraestrutura, por exemplo, informou em um comunicado que "realiza estudos de viabilidade econômica e técnica para a criação de empreendimento na área de transformação de plástico em Mariel, Cuba". Acrescenta ainda que "a iniciativa conta com a participação de outras empresas de origem brasileira".
Dilma aproveitou ainda o evento em Cuba para agradecer "a enorme contribuição" do governo e do povo cubanos por terem fornecido médicos para o programa brasileiro Mais Médicos.
O programa federal, que leva profissionais da saúde a regiões carentes ou isoladas do país, foi lançado após as manifestações populares em junho do ano passado que pediam, entre outras demandas, a melhora do sistema público de saúde.
Após um início conturbado, em que foi alvo de críticas principalmente por parte de médicos brasileiros, o programa vem registrando altos índices de aprovação popular.
Dilma deve permanecer em Cuba para reunião de Cúpula dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC).