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Dilma errou ao não se pronunciar após protestos, diz Barbosa

"Achei um erro botar ministros de Estado para falar. O momento era para a chefe de Estado se dirigir à Nação", disse

Joaquim Barbosa: ele também criticou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo (Nelson Kr./STF)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de março de 2015 às 13h12.

O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa avaliou que a presidente Dilma Rousseff errou ao não se pronunciar neste domingo, 15, sobre as manifestações em todo o País contra o governo.

"Num dia como o de hoje, achei um erro botar ministros de Estado para falar. O momento era para a chefe de Estado se dirigir à Nação", afirmou em sua conta oficial no Twitter.

Barbosa também criticou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Na avaliação do ex-presidente do STF, Cardozo insiste em um erro "deliberado e frequente": o de insinuar que as iniciativas do Ministério Público Federal (MPF) e da Polícia Federal (PF) são impulsionadas pelo governo.

Ele, porém, avaliou como bastante apropriada a fala do ministro em defesa do fim da doação de empresas a campanhas eleitorais.

Joaquim Barbosa também classificou como "corretíssimas" as observações do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, contra os pedidos de retorno da Ditadura Militar vistos durante os protestos deste domingo.

"Seria um imenso retrocesso para o Brasil", afirmou o ex-ministro, que agora trabalha como advogado.

Rossetto e Cardozo foram escalados pela presidente Dilma para comentar as manifestações de hoje.

Em entrevista à imprensa, eles avaliaram os protestos como democráticos e anunciaram como resposta que o governo enviará em breve ao Congresso Nacional um pacote de medidas contra a corrupção; promessa feita desde a campanha eleitoral de 2014.

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"Num dia como o de hoje, achei um erro botar ministros de Estado para falar. O momento era para a chefe de Estado se dirigir à Nação", afirmou em sua conta oficial no Twitter.

Barbosa também criticou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Na avaliação do ex-presidente do STF, Cardozo insiste em um erro "deliberado e frequente": o de insinuar que as iniciativas do Ministério Público Federal (MPF) e da Polícia Federal (PF) são impulsionadas pelo governo.

Ele, porém, avaliou como bastante apropriada a fala do ministro em defesa do fim da doação de empresas a campanhas eleitorais.

Joaquim Barbosa também classificou como "corretíssimas" as observações do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, contra os pedidos de retorno da Ditadura Militar vistos durante os protestos deste domingo.

"Seria um imenso retrocesso para o Brasil", afirmou o ex-ministro, que agora trabalha como advogado.

Rossetto e Cardozo foram escalados pela presidente Dilma para comentar as manifestações de hoje.

Em entrevista à imprensa, eles avaliaram os protestos como democráticos e anunciaram como resposta que o governo enviará em breve ao Congresso Nacional um pacote de medidas contra a corrupção; promessa feita desde a campanha eleitoral de 2014.

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