Dilma diz que hidrovias e ferrovias serão prioridade
Presidente apresentou como prioridades de seu governo em um eventual segundo mandato os investimentos nos meios de transporte
Da Redação
Publicado em 5 de junho de 2014 às 16h56.
Brasília - A presidente Dilma Rousseff fez um amplo balanço de sua gestão nesta quinta-feira durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) e apresentou como prioridades de seu governo em um eventual segundo mandato os investimentos em ferrovias e hidrovias.
Dilma disse que o Programa de Aceleração do Crescimento 3 (PAC 3) e o Programa de Investimento em Logística 2 (PIL 2) terão como prioridade o transporte fluvial e ferroviário.
"Nós vamos ter de centrar em dois modais que o Brasil abandonou durante anos e anos, um é o ferroviário e o outro hidroviário, no caso da logística é isso", discursou a presidente para os membros do Conselhão, como é conhecido o CDES.
Segundo ela, o Brasil tem 12 grandes bacias hidrográficas que não são aproveitadas como deveriam e que será prioridade para o seu segundo eventual governo estimular a construção de hidrovias acima do "paralelo 16" para escoar a produção graneleira.
"É fundamental para o país planejar e executar para usarmos os rios como nossas estradas de água", discursou a presidente que concorre à reeleição.
Uma semana depois de os dados do Produto Interno Bruto (PIB) do país mostrarem descaleração no primeiro trimestre com queda dos investimentos, a presidente disse que serão necessárias medidas para impulsioná-los.
"Nós acreditamos que vai ser necessário implementar novas medidas que potencializem o investimento público e privado", disse.
"Por exemplo, a promoção do mercado privado de crédito de longo prazo. O desenvolvimento de instrumentos de garantia para projetos de grande vulto... Especialmente o desafio que nós sempre chegamos perto e jamais superamos que é a construção de modelos de garantia em que o próprio investimento seja considerado garantia", explicou a presidente.
Moradia
Ao comentar a nova fase do programa Minha Casa, Minha Vida, que o governo pretende anunciar ainda este mês, Dilma disse que a meta inicial para os próximos quatro anos é de 3 milhões de moradias, mas que ela pode ser ampliada, como ocorreu na atual fase do programa habitacional.
A meta estabelecida em 2011 era de 2 milhões de moradias em quatro anos e foi ampliada para 2,750 milhões.
"Se for a mesma ampliação do período 11-14, nós vamos chegar a 4 milhões, em torno de 4 milhões, o que daria um milhão de moradias por ano", discursou Dilma.
"Nós ainda não fizemos um milhão de moradias ano, fizemos quase. Chegamos a fazer num ano 960 mil se não me engano. Então é possível chegar nesse número, mas não colocamos como meta. A meta mais realista, mais próxima que as empresas foram capazes de executar é 3 milhões", explicou.
Segundo ela, haverá três faixas de renda no programa, apesar do setor da construção civil pedir que seja incluída mais uma faixa no programa. Nesse ponto, ela pediu contribuições para os membros do Conselhão.
"Tem uma faixa que vai até 1.600 reais, que tem subsídio entre 90 a 95 por cento do valor da casa", disse. "Uma outra faixa que vai de 1.600 a 3.230 que é um subsídio menor", prosseguiu.
"E tem uma faixa de 3.230 (reais) a 5.000 (reais) que é um subsídio baseado num juro menor", afirmou.
Brasília - A presidente Dilma Rousseff fez um amplo balanço de sua gestão nesta quinta-feira durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) e apresentou como prioridades de seu governo em um eventual segundo mandato os investimentos em ferrovias e hidrovias.
Dilma disse que o Programa de Aceleração do Crescimento 3 (PAC 3) e o Programa de Investimento em Logística 2 (PIL 2) terão como prioridade o transporte fluvial e ferroviário.
"Nós vamos ter de centrar em dois modais que o Brasil abandonou durante anos e anos, um é o ferroviário e o outro hidroviário, no caso da logística é isso", discursou a presidente para os membros do Conselhão, como é conhecido o CDES.
Segundo ela, o Brasil tem 12 grandes bacias hidrográficas que não são aproveitadas como deveriam e que será prioridade para o seu segundo eventual governo estimular a construção de hidrovias acima do "paralelo 16" para escoar a produção graneleira.
"É fundamental para o país planejar e executar para usarmos os rios como nossas estradas de água", discursou a presidente que concorre à reeleição.
Uma semana depois de os dados do Produto Interno Bruto (PIB) do país mostrarem descaleração no primeiro trimestre com queda dos investimentos, a presidente disse que serão necessárias medidas para impulsioná-los.
"Nós acreditamos que vai ser necessário implementar novas medidas que potencializem o investimento público e privado", disse.
"Por exemplo, a promoção do mercado privado de crédito de longo prazo. O desenvolvimento de instrumentos de garantia para projetos de grande vulto... Especialmente o desafio que nós sempre chegamos perto e jamais superamos que é a construção de modelos de garantia em que o próprio investimento seja considerado garantia", explicou a presidente.
Moradia
Ao comentar a nova fase do programa Minha Casa, Minha Vida, que o governo pretende anunciar ainda este mês, Dilma disse que a meta inicial para os próximos quatro anos é de 3 milhões de moradias, mas que ela pode ser ampliada, como ocorreu na atual fase do programa habitacional.
A meta estabelecida em 2011 era de 2 milhões de moradias em quatro anos e foi ampliada para 2,750 milhões.
"Se for a mesma ampliação do período 11-14, nós vamos chegar a 4 milhões, em torno de 4 milhões, o que daria um milhão de moradias por ano", discursou Dilma.
"Nós ainda não fizemos um milhão de moradias ano, fizemos quase. Chegamos a fazer num ano 960 mil se não me engano. Então é possível chegar nesse número, mas não colocamos como meta. A meta mais realista, mais próxima que as empresas foram capazes de executar é 3 milhões", explicou.
Segundo ela, haverá três faixas de renda no programa, apesar do setor da construção civil pedir que seja incluída mais uma faixa no programa. Nesse ponto, ela pediu contribuições para os membros do Conselhão.
"Tem uma faixa que vai até 1.600 reais, que tem subsídio entre 90 a 95 por cento do valor da casa", disse. "Uma outra faixa que vai de 1.600 a 3.230 que é um subsídio menor", prosseguiu.
"E tem uma faixa de 3.230 (reais) a 5.000 (reais) que é um subsídio baseado num juro menor", afirmou.