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Dilma diz que não cogita disputar eleições no curto prazo

"Não estou cogitando nenhuma eleição no curto prazo nem acho que isso seja uma coisa que esteja posta", disse em entrevista

Dilma: a petista comentou a decisão do Senado na aprovação do impeachment, quando a votação foi fatiada em duas partes (Bruno Kelly/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2016 às 20h02.

Porto Alegre - A ex-presidente Dilma Rousseff disse que não pretende se candidatar a nenhum cargo eletivo neste momento, embora o processo que culminou no seu afastamento da Presidência da República tenha mantido seus direitos políticos.

"Não estou cogitando nenhuma eleição no curto prazo nem acho que isso seja uma coisa que esteja posta", disse em entrevista à Rádio Guaíba nesta quinta-feira, 13.

A petista comentou a decisão do Senado na aprovação do impeachment , quando a votação foi fatiada em duas partes. "Não foi para me fazer candidata que mantiveram os meus direitos políticos. Acho que mostra toda a contradição deste processo, porque era visível que era um impeachment sem base constitucional, ou seja, não tinha crime de responsabilidade", argumentou.

Na entrevista, ao ser perguntada, Dilma disse que "não sente ódio" do presidente Michel Temer, a quem acusa de traição. "Não se pode ter ódio das pessoas porque não é no sentido pessoal que elas agem. Elas agem representando interesses e valores que não são os meus", falou.

"Eu não tive ódio de torturador, porque vou ter ódio de traidor dentro desses processos? Não funciona assim. Ninguém pode ser movido a ódio, porque o ódio faz com que você seja capturado pelo objeto que você odeia."

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Porto Alegre - A ex-presidente Dilma Rousseff disse que não pretende se candidatar a nenhum cargo eletivo neste momento, embora o processo que culminou no seu afastamento da Presidência da República tenha mantido seus direitos políticos.

"Não estou cogitando nenhuma eleição no curto prazo nem acho que isso seja uma coisa que esteja posta", disse em entrevista à Rádio Guaíba nesta quinta-feira, 13.

A petista comentou a decisão do Senado na aprovação do impeachment , quando a votação foi fatiada em duas partes. "Não foi para me fazer candidata que mantiveram os meus direitos políticos. Acho que mostra toda a contradição deste processo, porque era visível que era um impeachment sem base constitucional, ou seja, não tinha crime de responsabilidade", argumentou.

Na entrevista, ao ser perguntada, Dilma disse que "não sente ódio" do presidente Michel Temer, a quem acusa de traição. "Não se pode ter ódio das pessoas porque não é no sentido pessoal que elas agem. Elas agem representando interesses e valores que não são os meus", falou.

"Eu não tive ódio de torturador, porque vou ter ódio de traidor dentro desses processos? Não funciona assim. Ninguém pode ser movido a ódio, porque o ódio faz com que você seja capturado pelo objeto que você odeia."

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