Dilma defende ajuste fiscal e diz que Levy fica no governo
Segundo presidente, ajuste é “fundamental” para o “Brasil virar esta página” que começou com a crise econômica mundial, em 2008
Da Redação
Publicado em 21 de maio de 2015 às 15h43.
Brasília - A presidente Dilma Rousseff disse hoje (21) que quer e precisa da aprovação das medidas de ajuste fiscal em tramitação no Congresso.
Acrescentou que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, é homem de sua confiança e premanecerá no governo. Segundo ela, o ajuste é “fundamental” para o “Brasil virar esta página” que começou com a crise econômica mundial, em 2008.
Em referência aos comentários do senador Lindberg Farias (PT-RJ), que em entrevista nessa quarta-feira (20) defendeu a saída do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, a presidente disse que o ministro vai permanecer no seu governo.
“Este é um país democrático, as pessoas podem pensar diferente. Dentro de todos os partidos você vê pessoas pensando diferente. Eu não tenho a mesma posição do senador em relação ao Joaquim Levy. O Joaquim Levy é da minha confiança, fica no governo”, afirmou.
As declarações foram feitas no Palácio Itamaraty, enquanto aguardava a chegada do presidente uruguaio Tabará Vázquez, ela disse que o país vive um momento “muito especial” em que a aprovação do ajuste é necessária.
Ela destacou que em um regime democrático o Poder Executivo não pode dar ordens para o Legislativo aprovar. Para Dilma, não é possível tratar de eventuais vetos à alterações que porventura sejam feitas pelo Congresso.
“Nós trabalhamos para a aprovação. O que se faz? Se dialoga. Eu tenho de respeitar como vai se dar a discussão. Não sei se vai ter emenda ou não. A gente não faz prognósticos, a gente observa a realidade, tenta criar condições para que coisas se deem conforme as necessidades do país”, afirmou a presidente.
“Desde quando começou a crise do [banco americano] Lehman Brothers, nós viemos segurando [a economia] com os recursos brasileiros e impedindo que a crise se alastre pelo país. Segurando emprego, renda e empresas para que possam ter atividade econômica. A crise durou uma quantidade de tempo, estamos no oitavo ano no mundo, sétimo no Brasil”, ressaltou Dilma.
Ela frisou, no entanto, que há um limite para os gastos. Segundo a presidente, o momento agora é de recompor as contas fiscais “para poder prosseguir”. A seu ver, isso será feito com as medidas provisórias e o projeto de lei [das desonerações] que estão no Congresso.
Brasília - A presidente Dilma Rousseff disse hoje (21) que quer e precisa da aprovação das medidas de ajuste fiscal em tramitação no Congresso.
Acrescentou que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, é homem de sua confiança e premanecerá no governo. Segundo ela, o ajuste é “fundamental” para o “Brasil virar esta página” que começou com a crise econômica mundial, em 2008.
Em referência aos comentários do senador Lindberg Farias (PT-RJ), que em entrevista nessa quarta-feira (20) defendeu a saída do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, a presidente disse que o ministro vai permanecer no seu governo.
“Este é um país democrático, as pessoas podem pensar diferente. Dentro de todos os partidos você vê pessoas pensando diferente. Eu não tenho a mesma posição do senador em relação ao Joaquim Levy. O Joaquim Levy é da minha confiança, fica no governo”, afirmou.
As declarações foram feitas no Palácio Itamaraty, enquanto aguardava a chegada do presidente uruguaio Tabará Vázquez, ela disse que o país vive um momento “muito especial” em que a aprovação do ajuste é necessária.
Ela destacou que em um regime democrático o Poder Executivo não pode dar ordens para o Legislativo aprovar. Para Dilma, não é possível tratar de eventuais vetos à alterações que porventura sejam feitas pelo Congresso.
“Nós trabalhamos para a aprovação. O que se faz? Se dialoga. Eu tenho de respeitar como vai se dar a discussão. Não sei se vai ter emenda ou não. A gente não faz prognósticos, a gente observa a realidade, tenta criar condições para que coisas se deem conforme as necessidades do país”, afirmou a presidente.
“Desde quando começou a crise do [banco americano] Lehman Brothers, nós viemos segurando [a economia] com os recursos brasileiros e impedindo que a crise se alastre pelo país. Segurando emprego, renda e empresas para que possam ter atividade econômica. A crise durou uma quantidade de tempo, estamos no oitavo ano no mundo, sétimo no Brasil”, ressaltou Dilma.
Ela frisou, no entanto, que há um limite para os gastos. Segundo a presidente, o momento agora é de recompor as contas fiscais “para poder prosseguir”. A seu ver, isso será feito com as medidas provisórias e o projeto de lei [das desonerações] que estão no Congresso.