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Dilma admite erros e diz que vai se defender de acusações

Dilma aproveitou para voltar a criticar as gravações telefônicas entre ela e o ex-presidente Lula que originaram o inquérito autorizado nesta semana pelo STF

Dilma: “o (erro) político é que visivelmente eu errei na escolha do meu vice-presidente... isso é óbvio" (Ueslei Marcelino / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2016 às 14h15.

Brasília -  A presidente afastada Dilma Rousseff reconheceu nesta quinta-feira erros nos campos político e econômico cometidos à frente da Presidência da República, e afirmou que irá se defender dos processos contra ela na Justiça e no Senado .

“Posso dar dois exemplos (de erros)”, disse Dilma em entrevista a agências internacionais, ao ser questionada a que erros se referia em carta divulgada na terça-feira.

“O (erro) político é que visivelmente eu errei na escolha do meu vice-presidente... isso é óbvio." "E acho que todo o processo que fizemos de redução de imposto beneficiando o setor empresarial não resultou em ganhos para o conjunto da economia.”

Dilma aproveitou para voltar a criticar as gravações telefônicas entre ela e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que originaram o inquérito autorizado nesta semana pelo STF e afirmou que em “nenhum país de mundo” pode-se gravar um presidente da República sem autorização.

“Eu vou me defender”, disse sobre a investigação, afirmando que caso Lula ganhasse o status de ministro não deixaria de ser investigado, uma vez que estaria sujeito ao STF.

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Brasília -  A presidente afastada Dilma Rousseff reconheceu nesta quinta-feira erros nos campos político e econômico cometidos à frente da Presidência da República, e afirmou que irá se defender dos processos contra ela na Justiça e no Senado .

“Posso dar dois exemplos (de erros)”, disse Dilma em entrevista a agências internacionais, ao ser questionada a que erros se referia em carta divulgada na terça-feira.

“O (erro) político é que visivelmente eu errei na escolha do meu vice-presidente... isso é óbvio." "E acho que todo o processo que fizemos de redução de imposto beneficiando o setor empresarial não resultou em ganhos para o conjunto da economia.”

Dilma aproveitou para voltar a criticar as gravações telefônicas entre ela e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que originaram o inquérito autorizado nesta semana pelo STF e afirmou que em “nenhum país de mundo” pode-se gravar um presidente da República sem autorização.

“Eu vou me defender”, disse sobre a investigação, afirmando que caso Lula ganhasse o status de ministro não deixaria de ser investigado, uma vez que estaria sujeito ao STF.

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