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Defesa de Lula critica MPF e repete que não houve "ilícito"

Advogado do ex-presidente Lula fez a defesa oral no julgamento dos recursos da Lava Jato no TRF4, em Porto Alegre

Cristiano Zanin: advogado do ex-presidente Lula criticou atuação do MPF (Sylvio Sirangelo/TRF4/Divulgação)
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Reuters

Publicado em 24 de janeiro de 2018 às 11h01.

Última atualização em 24 de janeiro de 2018 às 11h01.

Porto Alegre - O posicionamento do Ministério Público Federal na denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva mostra como a força-tarefa da Lava Jato vem atuando com pensamento de censura à defesa, à academia e ao povo, afirmou o advogado de defesa do petista Cristiano Zanin Martins durante julgamento de recurso no Tribunal Regional Federal da 4ª Região ( TRF-4 ), em Porto Alegre.

"Se houve alguma situação que chegou a tangenciar o ilícito não foi por parte da defesa", disse o advogado de Lula, acrescentando que o poder do Estado tem limite e não pode ser usado da forma que vem sendo pelo MPF.

Zanin reiterou ainda, em sua fala ao tribunal, que não houve recebimento de vantagem indevida por parte de Lula uma vez que o ex-presidente não é o dono do tríplex no Guarujá (SP) que o MPF afirma ser pagamento de propina por parte da empreiteira OAS.

A 8ª Turma do TRF-4 julga recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra a condenação a 9 anos e 6 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro no caso envolvendo um apartamento tríplex no Guarujá, litoral de São Paulo.

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