Defesa de Bolsonaro pede arquivamento de ação sobre mensagens no TSE
Defesa do candidato do PSL pediu arquivamento da ação e disse que tudo não passa de uma "alegação vazia"
Agência Brasil
Publicado em 25 de outubro de 2018 às 06h21.
Última atualização em 25 de outubro de 2018 às 06h22.
Os advogados do candidato à presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) entregaram nesta quarta-feira (24) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) defesa na ação em que o PT pediu investigação de suspeitas de uso de sistemas de envio de mensagens em massa na plataforma WhatsApp custeados por empresas.
Na defesa, os advogados sustentaram que a campanha de Bolsonaro não precisa pagar por apoio e pediram o arquivamento da ação. Para a defesa, o candidato obteve apoio independente e espontâneo na internet. A defesa também sustentou que a denúncia foi feita com objetivo de desconstruir a imagem de Bolsonaro.
"Não basta a alegação vazia de suposta prática de atos alheios ao conhecimento dos candidatos representados para configuração de abuso de poder econômico. Deve-se demonstrar, de forma inconteste, e não apenas superficial, como fizeram os ora investigantes, que houve, de fato, benefício eleitoral e a gravidade da conduta", argumentou a defesa.
Na semana passada, o jornal Folha de S. Paulo publicou reportagem segundo a qual empresas de marketing digital custeadas por empresários estariam disseminando conteúdo em milhares de grupos do aplicativo.
Ao abrir a ação contra a campanha de Bolsonaro, o ministro Jorge Mussi rejeitou, no entanto, pedido de diligências feito pelo PT, como quebra de sigilo bancário, telefônico e de prisão dos supostos envolvidos, por entender que as justificativas estão baseadas em notícias de jornal e não podem ser decididas liminarmente.