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Defesa de Bolsonaro pede arquivamento de ação sobre mensagens no TSE

Defesa do candidato do PSL pediu arquivamento da ação e disse que tudo não passa de uma "alegação vazia"

Jair Bolsonaro: para a defesa, o candidato obteve apoio independente e espontâneo na internet (Ricardo Moraes/Reuters)
AB

Agência Brasil

Publicado em 25 de outubro de 2018 às 06h21.

Última atualização em 25 de outubro de 2018 às 06h22.

Os advogados do candidato à presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) entregaram nesta quarta-feira (24) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) defesa na ação em que o PT pediu investigação de suspeitas de uso de sistemas de envio de mensagens em massa na plataforma WhatsApp custeados por empresas.

Na defesa, os advogados sustentaram que a campanha de Bolsonaro não precisa pagar por apoio e pediram o arquivamento da ação. Para a defesa, o candidato obteve apoio independente e espontâneo na internet. A defesa também sustentou que a denúncia foi feita com objetivo de desconstruir a imagem de Bolsonaro.

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"Não basta a alegação vazia de suposta prática de atos alheios ao conhecimento dos candidatos representados para configuração de abuso de poder econômico. Deve-se demonstrar, de forma inconteste, e não apenas superficial, como fizeram os ora investigantes, que houve, de fato, benefício eleitoral e a gravidade da conduta", argumentou a defesa.

Na semana passada, o jornal Folha de S. Paulo publicou reportagem segundo a qual empresas de marketing digital custeadas por empresários estariam disseminando conteúdo em milhares de grupos do aplicativo.

Ao abrir a ação contra a campanha de Bolsonaro, o ministro Jorge Mussi rejeitou, no entanto, pedido de diligências feito pelo PT, como quebra de sigilo bancário, telefônico e de prisão dos supostos envolvidos, por entender que as justificativas estão baseadas em notícias de jornal e não podem ser decididas liminarmente.

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