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Defesa Civil investiga alta de rio na Baixada Fluminense

O subsecretrário de Defesa Civil do Rio disse que o órgão investiga causas que provocaram o alagamento na região de Irajá, zona norte da capital fluminense

Enchente no Rio de Janeiro: Defesa Civil recebeu cerca de 600 solicitações para atendimento (Cristina Índio/ABr)
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Da Redação

Publicado em 31 de dezembro de 2013 às 13h32.

Rio de Janeiro - O subsecretrário de Defesa Civil do Rio, Márcio Motta disse hoje (12) que o órgão está investigando as causas que provocaram o alagamento na região de Irajá, zona norte da capital fluminense. De acordo com Motta, as localidades do entorno sempre registraram bolsões de água devido as fortes chuvas . No entanto, ele admitiu que dessa vez houve demora no escoamento do Rio Acarí, que corta vários bairros da zona norte da cidade.

"O rio permaneceu bem alto mesmo após a chuva forte. Estamos ainda investigando, mas achamos que a questão da Baixada Fluminense estar com os níveis dos rios bastante altos, e muitos deles tendo que passar pelo município do Rio até desaguar na Baía de Guanabara, pode ser um dos motivos que provocaram esse alagamento todo", disse o subsecretário. Ele ressaltou que a Defesa Civil recebeu cerca de 600 solicitações para atendimento.

"Boa parte dessas ocorrências já foram atendidas e esperamos atender a todas. Os bairros da zona norte foram os mais afetados, pois existem muitos complexos com áreas de encostas que chamam atenção pelas suas características geográficas, pela sua declividade e onde os sistemas de alarmes foram acionados", acrescentou o subsecretário.


Ontem também foi difícil para quem tentou utilizar o transporte público na cidade. As principais vias expressas da cidade foram alagadas e muitas pessoas ficaram presas no trânsito, sem conseguir chegar em seus locais de trabalho. O diretor da Supervia, concessionária que administra o serviço de trens no Rio, Thiago Nery, disse que técnicos trabalharam durante a madrugada para restabelecer o serviço nas estações de São Francisco Xavier e de Olaria, ambas na zona norte, que tiveram suas atividades interrompidas em decorrência do temporal.

"Nós enfrentamos muitas dificuldades nas regiões de Bonsucesso, Manguinhos e Pavuna, na zona norte, e também em São João de Meriti, Queimados e Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Isso nos levou a interromper a circulação dos dois ramais da Supervia, Belford Roxo e Saracuruna, durante seis horas, no período da manhã. Após a chuva, nós trabalhamos com o escoamento dessa água e agora pela manhã todo o serviço funciona normalmente", disse Nery.

Quem passou pela Via Binário, construída para desafogar o tráfego durante o processo de substituição do Elevado da Perimetral, na zona portuária da cidade, também enfrentou alagamento por causa da chuva. Segundo o diretor da concessionária Porto Novo, que administra a Via Binário, José Renato Pontes, o incidente ocorreu porque o sistema de drenagem da via ainda não está pronto e a capacidade de bombeamento instalada não foi suficiente.

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Rio de Janeiro - O subsecretrário de Defesa Civil do Rio, Márcio Motta disse hoje (12) que o órgão está investigando as causas que provocaram o alagamento na região de Irajá, zona norte da capital fluminense. De acordo com Motta, as localidades do entorno sempre registraram bolsões de água devido as fortes chuvas . No entanto, ele admitiu que dessa vez houve demora no escoamento do Rio Acarí, que corta vários bairros da zona norte da cidade.

"O rio permaneceu bem alto mesmo após a chuva forte. Estamos ainda investigando, mas achamos que a questão da Baixada Fluminense estar com os níveis dos rios bastante altos, e muitos deles tendo que passar pelo município do Rio até desaguar na Baía de Guanabara, pode ser um dos motivos que provocaram esse alagamento todo", disse o subsecretário. Ele ressaltou que a Defesa Civil recebeu cerca de 600 solicitações para atendimento.

"Boa parte dessas ocorrências já foram atendidas e esperamos atender a todas. Os bairros da zona norte foram os mais afetados, pois existem muitos complexos com áreas de encostas que chamam atenção pelas suas características geográficas, pela sua declividade e onde os sistemas de alarmes foram acionados", acrescentou o subsecretário.


Ontem também foi difícil para quem tentou utilizar o transporte público na cidade. As principais vias expressas da cidade foram alagadas e muitas pessoas ficaram presas no trânsito, sem conseguir chegar em seus locais de trabalho. O diretor da Supervia, concessionária que administra o serviço de trens no Rio, Thiago Nery, disse que técnicos trabalharam durante a madrugada para restabelecer o serviço nas estações de São Francisco Xavier e de Olaria, ambas na zona norte, que tiveram suas atividades interrompidas em decorrência do temporal.

"Nós enfrentamos muitas dificuldades nas regiões de Bonsucesso, Manguinhos e Pavuna, na zona norte, e também em São João de Meriti, Queimados e Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Isso nos levou a interromper a circulação dos dois ramais da Supervia, Belford Roxo e Saracuruna, durante seis horas, no período da manhã. Após a chuva, nós trabalhamos com o escoamento dessa água e agora pela manhã todo o serviço funciona normalmente", disse Nery.

Quem passou pela Via Binário, construída para desafogar o tráfego durante o processo de substituição do Elevado da Perimetral, na zona portuária da cidade, também enfrentou alagamento por causa da chuva. Segundo o diretor da concessionária Porto Novo, que administra a Via Binário, José Renato Pontes, o incidente ocorreu porque o sistema de drenagem da via ainda não está pronto e a capacidade de bombeamento instalada não foi suficiente.

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