De Taís Araújo a Elizabeth Warren, CPMI das Fake News chama 170 pessoas
Ainda não está definido se o formato será por audiência, com vários nomes presentes, ou por depoimentos individuais
João Pedro Caleiro
Publicado em 23 de outubro de 2019 às 20h41.
Última atualização em 23 de outubro de 2019 às 21h09.
São Paulo - A CPI Mista das Fake News já aprovou mais de 170 requerimentos para ouvir figuras públicas que incluem artistas, políticos, jornalistas, empresários e especialistas.
Entre os convocados estão os representantes legais no Brasil de sites como Google e redes sociais como Facebook, assim como de companhias telefônicas e empresas de disseminação de conteúdo viral.
Também foram convocados os empresários Paulo Marinho, primeiro suplente do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e Luciano Hang, dono da rede de lojas de departamentos Havan, assim como Fábio Wajngarten, secretário especial de Comunicação Social da Presidência, e Filipe Martins, assessor especial da Presidência para assuntos internacionais.
O cineasta Josias Teófilo, diretor de um documentário sobre o filósofo Olavo de Carvalho, o influenciador digital Bernardo Pires Kuster e Eduardo Mufarej, fundador do Renova BR, também foram convocados.
Entre os convidados estão atores como Bruno Gagliasso, Carolina Dieckmann e Taís Araújo, o cantor Caetano Veloso e figuras como a ex-procuradora da República Raquel Dodge, o ex-ministro Carlos Alberto dos Santos Cruz e a ministra do STF Rosa Weber. Também foram convidados representantes de sites de checagem de notícias falsas e de sites ligados a oposição.
A lista conta até com a senadora americana Elizabeth Warren, uma das favoritas à indicação do Partido Democrata para a próxima eleição presidencial dos Estados Unidos, em 2020. A iniciativa foi da deputada Lídice da Mata (PSB-BA), relatora da comissão.
Ainda não está definido se o formato será por audiência, com vários nomes presentes, ou por depoimentos individuais.