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Cunhada de Vaccari teria recebido R$ 244 mil de Youssef

Planilha apreendida pela Polícia Federal indica que Marice Correa de Lima recebeu R$ 244,2 mil do doleiro

João Vaccari Neto: cunhada do Tesoureiro do PT também teria recebido R$ 110 mil da OAS (Roosewelt Pinheiro/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2014 às 18h11.

Brasília - Uma planilha apreendida pela Polícia Federal indica que Marice Correa de Lima, cunhada do tesoureiro do PT João Vaccari Neto, recebeu R$ 244,2 mil do doleiro Alberto Youssef.

A planilha foi citada pela Polícia Federal ao inquirir o presidente da OAS, José Adelmário Pinheiro Filho. A PF questionou o empresário sobre se os valores foram realmente pagos à Marice. Também perguntou se ele conhece Vaccari.

O presidente da OAS não respondeu a nenhuma das 43 perguntas feitas pelos delegados da Lava Jato. Léo Pinheiro, como é conhecido o presidente da OAS, preferiu ficar calado, seguindo orientação dos seus advogados.

Ele foi preso na sexta-feira pela sétima fase da operação que investiga corrupção na Petrobras.

A cunhada de Vaccari também teria recebido R$ 110 mil da OAS, segundo troca de mensagens interceptadas pela PF. O dinheiro foi entregue no apartamento dela em São Paulo, em dezembro de 2013.

Os dados da planilha indicam que os outros valores foram entregues no dia 3 de dezembro de 2013. Ela foi conduzida à PF para prestar depoimento na última sexta-feira, mas foi solta em seguida.

Marice Correa é filiada ao PT paulista e trabalha na Confederação Sindical de Trabalhadores das Américas, um órgão ligado à CUT.

A PF questionou ainda o presidente da OAS sobre o destino dos 3% que eram acrescidos pelas empreiteiras nas obras contratadas pela Petrobras. Quis saber se ele conhecia Nestor Cerveró, ex-diretor da área internacional da Petrobras.

E, ainda, se tinha conhecimento sobre a offshore Santa Tereza que teria recebido US$ 4,8 milhões da OAS African Investment Limited.

O presidente da OAS não respondeu a nenhuma das perguntas. A PF pediu à Justiça para estender a prisão temporária de Pinheiro Filho por mais cinco dias.

O Ministério Público solicitou converter a prisão temporária em preventiva, quando não há prazo para soltura. A Justiça ainda não se manifestou a respeito.

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Brasília - Uma planilha apreendida pela Polícia Federal indica que Marice Correa de Lima, cunhada do tesoureiro do PT João Vaccari Neto, recebeu R$ 244,2 mil do doleiro Alberto Youssef.

A planilha foi citada pela Polícia Federal ao inquirir o presidente da OAS, José Adelmário Pinheiro Filho. A PF questionou o empresário sobre se os valores foram realmente pagos à Marice. Também perguntou se ele conhece Vaccari.

O presidente da OAS não respondeu a nenhuma das 43 perguntas feitas pelos delegados da Lava Jato. Léo Pinheiro, como é conhecido o presidente da OAS, preferiu ficar calado, seguindo orientação dos seus advogados.

Ele foi preso na sexta-feira pela sétima fase da operação que investiga corrupção na Petrobras.

A cunhada de Vaccari também teria recebido R$ 110 mil da OAS, segundo troca de mensagens interceptadas pela PF. O dinheiro foi entregue no apartamento dela em São Paulo, em dezembro de 2013.

Os dados da planilha indicam que os outros valores foram entregues no dia 3 de dezembro de 2013. Ela foi conduzida à PF para prestar depoimento na última sexta-feira, mas foi solta em seguida.

Marice Correa é filiada ao PT paulista e trabalha na Confederação Sindical de Trabalhadores das Américas, um órgão ligado à CUT.

A PF questionou ainda o presidente da OAS sobre o destino dos 3% que eram acrescidos pelas empreiteiras nas obras contratadas pela Petrobras. Quis saber se ele conhecia Nestor Cerveró, ex-diretor da área internacional da Petrobras.

E, ainda, se tinha conhecimento sobre a offshore Santa Tereza que teria recebido US$ 4,8 milhões da OAS African Investment Limited.

O presidente da OAS não respondeu a nenhuma das perguntas. A PF pediu à Justiça para estender a prisão temporária de Pinheiro Filho por mais cinco dias.

O Ministério Público solicitou converter a prisão temporária em preventiva, quando não há prazo para soltura. A Justiça ainda não se manifestou a respeito.

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