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Cunha volta a pedir rompimento do PMDB com governo Dilma

"Só não vou participar (das conversas sobre reforma) como eu não quero que o PMDB participe", disse o presidente da Câmara


	Eduardo Cunha: apesar de manter sua fala oposicionista, Cunha aumentou o número de conversas com a presidente nos últimos dias. Na segunda-feira, os dois se falaram por telefone
 (Antonio Cruz/ Agência Brasil)

Eduardo Cunha: apesar de manter sua fala oposicionista, Cunha aumentou o número de conversas com a presidente nos últimos dias. Na segunda-feira, os dois se falaram por telefone (Antonio Cruz/ Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2015 às 16h58.

Goiânia - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), voltou a defender nesta sexta-feira, 25, que seu partido rompa com o governo da presidente Dilma Rousseff.

Ele é contra a indicação de nomes da sigla para a reforma ministerial que vem sendo negociada desde a semana passada.

"Só não vou participar (das conversas sobre reforma) como eu não quero que o PMDB participe", disse, após deixar evento do grupo Lide, em Goiânia. "A minha posição é muito clara, pública. Eu defendo que o PMDB saia do governo", concluiu.

Cunha lembrou que já foi convocado, para novembro, um congresso para definir o futuro do partido. "Acho até que deveríamos fazer uma convenção nacional", afirmou o deputado.

Apesar de manter sua fala oposicionista, Cunha aumentou o número de conversas com a presidente nos últimos dias. Na segunda-feira, os dois se falaram por telefone.

Dilma o consultou sobre a reforma ministerial. Cunha considerou o gesto da presidente "uma gentileza", mas preferiu não dar opinião sobre o assunto.

Oficialmente, os líderes das bancadas do PMDB, Eunício Oliveira (Senado) e Leonardo Picciani (Câmara), foram escalados para tratar da reforma com Dilma.

Nos bastidores, no entanto, toda a cúpula tem influenciado nas escolhas. Dois indicados por Picciani para o Ministério da Saúde são aliados de Cunha: Celso Pansera (RJ) e Manoel Júnior (PB).

Até agora, Dilma ofereceu cinco pastas para o partido - duas para a Câmara, duas para o Senado e uma para o vice-presidente. As negociações, porém, emperraram por divergências no partido.

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