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Cunha na Caixa; Trump elogia Hussein…

Cunha na Caixa O ex-vice presidente da Caixa, Fábio Cleto, disse em delação premiada que suas despesas pessoas eram pagas pelo presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha, revela o jornal O Globo. Ontem, em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal, a diretoria da Petrobras já havia afirmado que Cunha, obteve ganhos ilícitos em contratos da […]

DONALD TRUMP: republicano conquistou estados-chave, como a Flórida e Carolina do Norte / Ralph Freso / Getty Images
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Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2016 às 07h14.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h57.

Cunha na Caixa

O ex-vice presidente da Caixa, Fábio Cleto, disse em delação premiada que suas despesas pessoas eram pagas pelo presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha, revela o jornal O Globo. Ontem, em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal, a diretoria da Petrobras já havia afirmado que Cunha, obteve ganhos ilícitos em contratos da estatal. O documento diz que o Ministério Público deixou claro “de maneira irrefutável a forma como Cunha lucrou com os esquemas de pagamento de propina” com recursos da Petrobras. Cunha é acusado de ter recebido 5 milhões de dólares em contratos para a compra de navios-sonda. A Petrobras se defendeu e afirmou que é uma vítima do esquema criminoso trazido à tona pela operação Lava Jato.

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Relator pede anulação

O deputado Ronaldo Fonseca (Pros-DF), relator dos recursos do presidente afastado da câmara, Eduardo Cunha, defendeu a anulação da votação da comissão de Ética em parecer apresentado nesta quarta-feira. O deputado afirmou que a chamada nominal e por blocos partidários, realizada durante a votação, é ilegal. Para o relator, aliado de cunha, a alteração na ordem da votação influenciou o voto de pelo menos um parlamentar, em referência a Wladimir Costa (SD-PA), que votou pela aprovação do processo.

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Nem tão amigos assim

O presidente da comissão de Constituição e Justiça, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), decidiu antecipar em um dia a sessão para a votação dos recursos do presidente afastado da câmara, Eduardo Cunha. Os votos dos recursos acontecem agora na próxima segunda-feira 11. Serraglio tomou a decisão após ter sido pressionado por adversários de Cunha. Caso os recursos sejam derrubados, a ação pode ser votada no plenário da Câmara já na próxima semana. Os aliados do presidente afastado defendiam a data de terça-feira, para que Cunha pudesse ganhar tempo, já que a próxima semana é a última antes do recesso parlamentar.

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“Mulher honesta”

O advogado da presidente afastada Dilma Rousseff, José Eduardo Cardozo, leu a defesa da mandatária em sessão da comissão Especial do Impeachment. O documento assinado por Dilma teve tom de apelo e fazia pedidos para que os senadores levem em conta a relevância jurídica, e não apenas política, do impeachment. “Saibam todos que vocês estão julgando uma mulher honesta”, escreveu. O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) explicou que Dilma não veio porque não haveria ninguém a ser convencido, já que a comissão é “um jogo de cartas marcas”. Raimundo Lira (PMDB-PB), presidente da comissão especial, afirmou que foi dada a oportunidade de Dilma fazer sua defesa no plenário.

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Governo volta atrás

Após a repercussão negativa da indicação do general da reserva, Sebastião Roberto Peternelli Júnior, para a direção da Funai, o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, voltou atrás. Após apurações de que o general apoiou publicamente o golpe militar de 1964, a opinião pública criticou severamente o nome de Peternelli. O ministro disse que o general havia de fato sido indicado pelo PSC e que agora a pasta procura por um nome que tenha um histórico consolidado de diálogo com comunidades indígenas.

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O lucro dos swaps

O Banco Central lucrou 69,6 bilhões de reais com operações de câmbio, chamadas de swap cambial, no primeiro semestre deste ano. No mesmo período de 2015 houve um prejuízo de 33 bilhões de reais. As intervenções continuam neste início de segundo semestre, o Banco Central interveio no câmbio pela quarta sessão consecutiva nesta quarta-feira. A moeda subiu 1% e fechou a 3,34 reais.

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Recorde de saques

Os saques na poupança superaram os depósitos em 42,6 bilhões de reais no primeiro trimestre deste ano. O resultado foi o pior para um primeiro semestre desde o início da série histórica, 1995. A retirada acontece em um momento de recessão econômica e juros altos – que tornam outras aplicações mais atrativas. No mesmo período do ano passado, o resultado negativo ficou em 98,5 bilhões de reais.

França ultrapassa Reino Unido

A libra, moeda do Reino Unido, bateu nesta quarta-feira um novo recorde negativo, atingindo a cotação de 1,17 euro e 1,27 dólar – a menor em 31 anos. Com o resultado, cálculos da Reuters mostram que os britânicos perderam para os franceses o posto de quinta maior economia do mundo. Como o PIB do Reino Unido havia fechado em 1,864 trilhão de libras em 2015, a França estaria à frente se considerada a taxa de câmbio atual. A França também anunciou uma série de medidas para tornar o país mais atrativo e conquistar investidores – sobretudo os que desejam se retirar do Reino Unido diante das incertezas pós-Brexit. O primeiro-ministro Manuel Valls disse nesta quarta-feira que quer fazer de Paris “a capital financeira do futuro”.

Ryan: Hillary “favorecida”

O Congresso americano quer ouvir do diretor do FBI, James Comey, a razão pela qual a instituição decidiu não processar Hillary Clinton no caso do uso de seu e-mail pessoal enquanto ela era secretária de Estado. A Câmara convocou Comey a comparecer ao plenário da casa nesta quinta-feira 7. Também nesta quarta-feira, o presidente da Câmara, o republicano Paul Ryan, disse que Hillary está sendo “favorecida” pelo FBI, e não rejeitou a possibilidade de o Congresso abrir uma investigação paralela sobre o caso. Ainda não se sabe o quanto o impasse pode afetar a campanha da democrata: uma nova pesquisa da Reuters/Ipsos mostra Hillary 13 pontos à frente do rival Donald Trump.

Trump elogia Hussein

Enquanto isso, em comício na Carolina do Norte, Donald Trump elogiou Saddam Hussein (1979-2003) e afirmou que, depois da morte do ditador, o Iraque se tornou “a Harvard do terrorismo”. “Saddam Hussein era um cara mau, certo? Ele era um cara mau, um cara muito mau. Mas você sabe o que ele fez de bom? Ele matou terroristas. Isso ele fez muito bem”, disse. No passado, o republicano já afirmou que o mundo estaria “100% melhor” se ditadores como Hussein ou o líbio Muammar Gaddafi estivessem no poder.

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