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Cunha já não nega renúncia com mesma veemência, diz Marun

Aliado do peemedebista, Carlos Marun afirma que o parlamentar encontra menos resistência à ideia de renunciar, mas ainda está decidido a continuar

Cunha: aliado do peemedebista, Carlos Marun afirma que o parlamentar encontra menos resistência à ideia de renunciar (Adriano Machado / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2016 às 16h20.

Brasília - Um dos principais aliados de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o deputado Carlos Marun (PMDB-MS) afirmou nesta segunda-feira, 20, que o parlamentar fluminense já demonstra menos resistência à tese de renúncia da presidência da Câmara , mas que ainda não está decidido a renunciar ao cargo.

"Ele já não nega mais com a mesma veemência, mas não está decidido a renunciar", afirmou Marun, após se reunir na manhã desta segunda com Cunha, na residência oficial do presidente da Câmara.

O deputado do Mato Grosso do Sul estima que neste momento as chances de renúncia do aliado são de apenas 30%.

Marun disse que Cunha "está ouvindo várias pessoas" sobre sua situação política. Outros aliados, como o deputado Paulinho da Força (SD-SP), também deve passar pela casa do peemedebista hoje.

Segundo Marun, Cunha não antecipou o que deve falar em entrevista coletiva convocada por ele para esta terça-feira, 21.

O deputado aliado contou que Cunha ficou irritado com a decisão do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), de retirar da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) consulta que poderia ajudar o peemedebista a se salvar em plenário da cassação aprovada pelo Conselho de Ética na semana passada.

Sem a consulta, Cunha deve concentrar seus esforços nos recursos na CCJ à decisão do conselho.

A comissão não pode mudar o mérito da decisão, mas pode apontar erros procedimentais que, se confirmados, podem fazer o conselho ter de voltar para fases anteriores a aprovação do parecer pela cassação.

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Brasília - Um dos principais aliados de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o deputado Carlos Marun (PMDB-MS) afirmou nesta segunda-feira, 20, que o parlamentar fluminense já demonstra menos resistência à tese de renúncia da presidência da Câmara , mas que ainda não está decidido a renunciar ao cargo.

"Ele já não nega mais com a mesma veemência, mas não está decidido a renunciar", afirmou Marun, após se reunir na manhã desta segunda com Cunha, na residência oficial do presidente da Câmara.

O deputado do Mato Grosso do Sul estima que neste momento as chances de renúncia do aliado são de apenas 30%.

Marun disse que Cunha "está ouvindo várias pessoas" sobre sua situação política. Outros aliados, como o deputado Paulinho da Força (SD-SP), também deve passar pela casa do peemedebista hoje.

Segundo Marun, Cunha não antecipou o que deve falar em entrevista coletiva convocada por ele para esta terça-feira, 21.

O deputado aliado contou que Cunha ficou irritado com a decisão do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), de retirar da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) consulta que poderia ajudar o peemedebista a se salvar em plenário da cassação aprovada pelo Conselho de Ética na semana passada.

Sem a consulta, Cunha deve concentrar seus esforços nos recursos na CCJ à decisão do conselho.

A comissão não pode mudar o mérito da decisão, mas pode apontar erros procedimentais que, se confirmados, podem fazer o conselho ter de voltar para fases anteriores a aprovação do parecer pela cassação.

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