'Cumpri meu dever', diz policial que atingiu atirador
Alves acertou o assassino no abdome e ele se matou na queda
Da Redação
Publicado em 8 de abril de 2011 às 09h30.
São Paulo - Terceiro-sargento da Polícia Militar, Márcio Alexandre Alves, de 33 anos, lotado no Batalhão Policial Rodoviário, participava de uma operação rotineira de fiscalização de veículos com agentes do Departamento de Transportes Rodoviários (Detro), na Avenida Piraquara, quando foi surpreendido por duas estudantes ensanguentadas. Elas contaram que foram feridas por um homem (Wellington de Oliveira) que estava atirando na Escola Municipal Tasso da Silveira, a poucos metros da blitz.
Alves e outro policial colocaram as estudantes no carro da polícia e foram até o colégio. "Ao me aproximar da escola, ouvi disparos. Corri, subi as escadas e, quando cheguei ao segundo andar, encontrei o assassino, que apontou a arma para mim. Acho que eu o atingi no abdome. Ele caiu e depois deu um tiro na cabeça", contou o sargento.
Aplaudido e chamado de herói por outros policiais, ele disse que recebeu um beijo de uma aluna depois que retirou as primeiras crianças refugiadas de uma sala de aula. "Fico dividido entre dois sentimentos. Sinto tristeza, porque tenho filhos da mesma idade dessas crianças. Ao mesmo tempo, tenho a sensação do dever cumprido. Cheguei no instante em que ele se preparava para subir ao terceiro andar e entrar em outras salas de aula." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - Terceiro-sargento da Polícia Militar, Márcio Alexandre Alves, de 33 anos, lotado no Batalhão Policial Rodoviário, participava de uma operação rotineira de fiscalização de veículos com agentes do Departamento de Transportes Rodoviários (Detro), na Avenida Piraquara, quando foi surpreendido por duas estudantes ensanguentadas. Elas contaram que foram feridas por um homem (Wellington de Oliveira) que estava atirando na Escola Municipal Tasso da Silveira, a poucos metros da blitz.
Alves e outro policial colocaram as estudantes no carro da polícia e foram até o colégio. "Ao me aproximar da escola, ouvi disparos. Corri, subi as escadas e, quando cheguei ao segundo andar, encontrei o assassino, que apontou a arma para mim. Acho que eu o atingi no abdome. Ele caiu e depois deu um tiro na cabeça", contou o sargento.
Aplaudido e chamado de herói por outros policiais, ele disse que recebeu um beijo de uma aluna depois que retirou as primeiras crianças refugiadas de uma sala de aula. "Fico dividido entre dois sentimentos. Sinto tristeza, porque tenho filhos da mesma idade dessas crianças. Ao mesmo tempo, tenho a sensação do dever cumprido. Cheguei no instante em que ele se preparava para subir ao terceiro andar e entrar em outras salas de aula." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.