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CPI do Tráfico de pessoas ouve acusados de exploração sexual

Entre os convocados estão um vereador de Rio Branco, Fernando Martins, e o ex-vice-presidente da Confederação Nacional de Agricultura (CNA) Assuero Doca Verone

Tráfico humano: a estratégia da Comissão da Câmara é separar os envolvidos em dois grupos: um de agenciadores e outro de clientes. (Peter Parks/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2013 às 14h48.

Brasília - A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Pessoas aprovou nesta quarta-feira (27) a convocação de acusados de integrar uma rede de exploração sexual no Acre.

Entre os convocados estão um vereador de Rio Branco, Fernando Martins, e o ex-vice-presidente da Confederação Nacional de Agricultura (CNA) Assuero Doca Veronez, apontado como um dos principais clientes da rede. Todos serão ouvidos amanhã na Assembleia Legislativa acriana.

A estratégia da Comissão da Câmara é separar os envolvidos em dois grupos: um de agenciadores e outro de clientes. Também serão ouvidos delegados, promotores de justiça, representantes de entidades ligadas a Direitos Humanos e secretários de governo.

Em novembro de 2012, sete pessoas acusadas de comandar uma rede de prostituição e exploração sexual de mulheres entre 14 e 18 anos foram presas pela Operação Delivery, da Polícia Civil de Rio Branco. Segundo informações da CPI, obtidos com o Ministério Público local, os agenciadores cobravam comissão entre R$ 50 e R$ 200 para intermediar os encontros sexuais.

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Brasília - A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Pessoas aprovou nesta quarta-feira (27) a convocação de acusados de integrar uma rede de exploração sexual no Acre.

Entre os convocados estão um vereador de Rio Branco, Fernando Martins, e o ex-vice-presidente da Confederação Nacional de Agricultura (CNA) Assuero Doca Veronez, apontado como um dos principais clientes da rede. Todos serão ouvidos amanhã na Assembleia Legislativa acriana.

A estratégia da Comissão da Câmara é separar os envolvidos em dois grupos: um de agenciadores e outro de clientes. Também serão ouvidos delegados, promotores de justiça, representantes de entidades ligadas a Direitos Humanos e secretários de governo.

Em novembro de 2012, sete pessoas acusadas de comandar uma rede de prostituição e exploração sexual de mulheres entre 14 e 18 anos foram presas pela Operação Delivery, da Polícia Civil de Rio Branco. Segundo informações da CPI, obtidos com o Ministério Público local, os agenciadores cobravam comissão entre R$ 50 e R$ 200 para intermediar os encontros sexuais.

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