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CPI do Carf é prorrogada por mais 60 dias

A CPI já tinha conseguido mais 15 dias de prazo para concluir a votação de um parecer final

CPI do Carf: a comissão já tinha conseguido mais 15 dias de prazo para concluir a votação de um parecer final (Divulgação / Câmara dos Deputados)
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Da Redação

Publicado em 12 de julho de 2016 às 15h44.

Por 16 votos a 10, a comissão parlamentar de inquérito (CPI) que investiga irregularidades nas decisões do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) decidiu prorrogar por mais 60 dias os trabalhos do colegiado. A decisão final depende agora da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados , que terá de analisar o pedido.

A CPI já tinha conseguido mais 15 dias de prazo para concluir a votação de um parecer final. Com isso, teria até o dia 16 deste mês para discutir e aprovar um texto. Mas o relator da comissão, João Carlos Bacelar (PR-BA), conseguiu convencer a maioria dos integrantes de que era preciso mais tempo.

“Não votamos e não trouxemos aqui vários atores, inclusive beneficiários econômicos do esquema”, explicou Bacelar. O relator atribuiu a dificuldade em obter resultados na comissão à “má vontade” de conselheiros do Carf e de empresas que se recusam a depor.

Contário à nova prorrogação, Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), que foi responsável pela extensão do prazo por 15 dias, criticou a decisão e defendeu que o parecer seja apresentado até amanhã (13). “Há tempo para que possamos aprovar o relatório”, afirmou.

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A CPI já tinha conseguido mais 15 dias de prazo para concluir a votação de um parecer final. Com isso, teria até o dia 16 deste mês para discutir e aprovar um texto. Mas o relator da comissão, João Carlos Bacelar (PR-BA), conseguiu convencer a maioria dos integrantes de que era preciso mais tempo.

“Não votamos e não trouxemos aqui vários atores, inclusive beneficiários econômicos do esquema”, explicou Bacelar. O relator atribuiu a dificuldade em obter resultados na comissão à “má vontade” de conselheiros do Carf e de empresas que se recusam a depor.

Contário à nova prorrogação, Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), que foi responsável pela extensão do prazo por 15 dias, criticou a decisão e defendeu que o parecer seja apresentado até amanhã (13). “Há tempo para que possamos aprovar o relatório”, afirmou.

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