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Concursados fazem protesto por nomeações em frente ao BC

O grupo faz um apitaço para chamar a atenção sobre a falta de informações sobre quando serão chamados

BC: nos dias de reunião do Copom, alguns concursados fazem protestos no edifício (Gregg Newton/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2015 às 18h23.

Brasília - Aproximadamente 50 aprovados no concurso do Banco Central que ainda não foram convocados estavam reunidos na frente da sede da instituição por volta das 18h30 desta quarta-feira, 21.

O grupo faz um apitaço para chamar a atenção sobre a falta de informações sobre quando serão chamados.

Uma das líderes do movimento, Vanessa Calimã, disse ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, ter ciência de que o discurso de mais austeridade por parte da nova equipe econômica torna a situação difícil.

Ela destacou, no entanto, que a instituição já fez pedido orçamentário para comportar a nova leva de servidores. No total, são 730 aprovados que não foram chamados.

O grupo juntou cerca de 100 balões pretos com um cartaz pendurado para chegar até a sala do Comitê de Política Monetária (Copom), no oitavo andar do edifício, onde a diretoria do BC se reúne neste momento para decidir sobre o rumo da taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 11,75% ao ano.

A intenção é a de que os diretores leiam os dizeres do cartaz: "nomeação dos 730 aprovados pelo BC".

Geralmente, nos dias de reunião do Copom, alguns concursados fazem manifestações no edifício do BC.

Desta vez, no entanto, eles reuniram mais pessoas e têm apitos, máscaras e rosas.

"Sabemos que o BC quer os funcionários, mas que depende do Planejamento", disse Vanessa.

Apesar disso, a escolha pelo local se dá por causa do aumento da quantidade de jornalistas que vêm ao local para cobrir a decisão sobre juros.

A validade do concurso era até dezembro do ano passado, mas o BC conseguiu esticar o prazo para setembro deste ano. Depois desse período, o exame caduca.

Essas pessoas que passaram pelo concurso já fizeram até o curso de qualificação para trabalhar na autarquia há quase um ano, em fevereiro do ano passado.

"Mas não temos notícia nenhuma sobre o rumo do concurso."

Os manifestantes também distribuem folhetos para quem passa pelo local. "Apagão no Banco Central do Brasil", diz o informativo.

Segundo o material, 2.251 cargos de especialistas (analistas e técnicos) estão vagos no BC, o que representaria uma defasagem de 36% do previsto em lei.

"O comitê de campanha da presidente Dilma se comprometeu com a nomeação de todos os aprovados e o fortalecimento do quadro do Banco Central", diz o panfleto.

"Queremos que se cumpra a promessa! Pela nomeação de todos já!".

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Brasília - Aproximadamente 50 aprovados no concurso do Banco Central que ainda não foram convocados estavam reunidos na frente da sede da instituição por volta das 18h30 desta quarta-feira, 21.

O grupo faz um apitaço para chamar a atenção sobre a falta de informações sobre quando serão chamados.

Uma das líderes do movimento, Vanessa Calimã, disse ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, ter ciência de que o discurso de mais austeridade por parte da nova equipe econômica torna a situação difícil.

Ela destacou, no entanto, que a instituição já fez pedido orçamentário para comportar a nova leva de servidores. No total, são 730 aprovados que não foram chamados.

O grupo juntou cerca de 100 balões pretos com um cartaz pendurado para chegar até a sala do Comitê de Política Monetária (Copom), no oitavo andar do edifício, onde a diretoria do BC se reúne neste momento para decidir sobre o rumo da taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 11,75% ao ano.

A intenção é a de que os diretores leiam os dizeres do cartaz: "nomeação dos 730 aprovados pelo BC".

Geralmente, nos dias de reunião do Copom, alguns concursados fazem manifestações no edifício do BC.

Desta vez, no entanto, eles reuniram mais pessoas e têm apitos, máscaras e rosas.

"Sabemos que o BC quer os funcionários, mas que depende do Planejamento", disse Vanessa.

Apesar disso, a escolha pelo local se dá por causa do aumento da quantidade de jornalistas que vêm ao local para cobrir a decisão sobre juros.

A validade do concurso era até dezembro do ano passado, mas o BC conseguiu esticar o prazo para setembro deste ano. Depois desse período, o exame caduca.

Essas pessoas que passaram pelo concurso já fizeram até o curso de qualificação para trabalhar na autarquia há quase um ano, em fevereiro do ano passado.

"Mas não temos notícia nenhuma sobre o rumo do concurso."

Os manifestantes também distribuem folhetos para quem passa pelo local. "Apagão no Banco Central do Brasil", diz o informativo.

Segundo o material, 2.251 cargos de especialistas (analistas e técnicos) estão vagos no BC, o que representaria uma defasagem de 36% do previsto em lei.

"O comitê de campanha da presidente Dilma se comprometeu com a nomeação de todos os aprovados e o fortalecimento do quadro do Banco Central", diz o panfleto.

"Queremos que se cumpra a promessa! Pela nomeação de todos já!".

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