Como foi a a votação da comissão de impeachment de Dilma

O parecer favorável será publicado no Diário Oficial da Câmara dos Deputados.

O processo segue para o plenário e será aberto caso dois terços (342) dos 513 deputados votem a favor do impeachment.

Comissão aprova parecer de impeachment; o que acontece agora

Após dez horas, os deputados que formam a comissão especial decidiram dar sequência ao processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

Dos 65 parlamentares, 38 votaram a favor e 27 contra.

A votação está encerrada.

Gritam alguns deputados durante votação. Outros repetem: "Fora Cunha" ou "Fora PT!"

O presidente da comissão, Rogério Rosso (PSD-DF), abre a votação.

De todos os partidos, 11 e siglas da minoria orientaram seus filiados a aprovar o impeachment. Dez se posicionaram contra o relatório. Outros cinco liberaram a bancada.

O líder do governo na Câmara diz não ao processo.

A minoria se declara a favor do processo.

PMB: a favor do processo

PEN: contra o processo

PTdoB: contra o processo

REDE: contra o processo

PROS: contra e a favor – a bancada está liberada

PSOL: contra o processo

PV: a favor do processo

PHS: contra e a favor – a bancada está liberada

PPS: a favor do processo

PSC: a favor do processo

PCdoB: contra o impeachment

PTN: contra o impeachment, mas a bancada está liberada no plenário

SD: a favor do processo

PTB: a favor do processo

PDT: contra o impeachment

PRB: a favor do processo

DEM: a favor do processo

PSB: a favor do processo

PSD: contra o impeachment

Vale lembrar que o PP é  o principal aliado do governo hoje

PR: contra o impeachment

PP: contra e a favor – a bancada está liberada

PSDB: a favor do processo

PT: contra o impeachment

PMDB: contra e a favor – a bancada está liberada.

Presidente da Comissão, Rogério Rosso (PSD-DF), pede ordem aos parlamentares.A

A votação acontece em instantes.

"Este relatório não tem base jurídica e não tem condições de prosperar. Se prosperar é um golpe parlamentar", diz Paulo Teixeira (PT-SP).

Os parlamentares de outros partidos interrompem o deputado petista e cantam em coro: "não vai ter golpe, vai ter impeachment".

Após bate-boca, o deputado ganhou mais 20 segundos para falar.

Contra o processo de impeachment, o deputado recorda que a presidente recebeu mais de 54 milhões de votos.

"É um atentado contra a Constituição brasileira o que está acontecendo neste relatório", declara.

"O golpe não passará", encerra a deputada do PCdoB, Jandira Feghali.

O deputado Mendonça Filho (DEM-PE) assume a palavra e faz considerações favoráveis ao relatório.

"Quem não votar pelo impeachment estará votando contra os interesses do Brasil", afirma Mendonça Filho.

Segundo informações do Partido dos Trabalhadores, 5 mil pessoas estão no bairro da Lapa neste momento. Entre os presentes está o cantor Chico Buarque e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Quero dizer ao advogado-geral da União que estou aqui para defender a descência. Eu defendo o meu país", encerra o deputado Sampaio (PSDB-SP) ue se declara a favor do impeachment.

A deputada Jandira Feghali (PCdoB) fala agora contra o relatório.

Fala o deputado do PSDB, Carlos Sampaio.

E deputados usarão o sistema eletrônico.

Dois deputados a favor e dois contra o impeachment falarão. Cada um terá um minuto para discursar sobre o assunto.

Fala agora o presidente da Comissão, Rogério Rosso (PSD-DF).

Termina a fala dos líderes partidários

Deputados interrompem o líder do governo na Câmara e ele ganha mais 30 segundos.

"Viva a democracia e contra o golpe", finaliza Magalhãe (PT-CE).

"O crime político precisa de um fundamento jurídico. No caso dessa comissão, e deste processo, não há crime", afirma.

"Não pode ter dois pesos e duas medidas em qualquer apuração", crava Guimarães (PT-CE).

"O relatório é de uma fragilidade imensa", diz Guimarães.

O deputado recorda que, caso o Senado aprove o processo, Dilma seria afastada por 180 dias e o vice-presidente, Michel Termer, assumiria o cargo da presidência da República.

Fala José Guimarães (PT-CE).

Ele terá 15 minutos para falar.

O deputado diz que não se pode ignorar os indícios de crime pelas pedalas fiscais praticadas pela presidente Dilma.

"Defendo novas eleições. O impeachment por si só não resolve a situação", encerra Welinton Prado.

Ele pode discursar por 10 minutos.

"Nós não estamos cassando o mandato de uma presidente por algum crime que ela cometeu. Isso é uma briga por espaço de poder", afirma o deputado Júnio Marreca (PEN-MA).

Marreca se declara contra o pedido de impedimento de Dilma. "Se tivermos que derrotar o PT, que seja nas urnas", conclui.

"Estamos avaliando as condutas de uma presidente da República que descumpriu as leis do país. Impeachment não é golpe. É um direito do povo impedir que um governante destrua o que resta do país", conlui a deputada Dâmina Pereira, do PSL.

O deputado do PEN fala.

Em instantes, líderes do PEN e PMB farão suas considerações. Ou seja, em pouco mais de meia hora, a votação deve começar.

"Não estamos aqui avaliando a ideologia do governo Dilma ou do PT. Também defendemos os direitos das populações carentes e das minorias", declara a deputada do PSL.

Deputados interrompem a fala da deputada.

Vaiado, o deputado do PTdoB diz que todo o processo foi arquitetado "para tornar Rogério Rosso (PSD-DF), presidente da República". "Digo, presidente da Câmara dos Deputados".

"O que a presidente fez para vocês? Esse é o julgamento mais injusto da história do Brasi. Esta é uma sessão que não deveria estar acontecendo, que rasga a Constituição do Brasil", exalta o deputado Silvio Costa do PTdoB.

"Esse Michel Temer sempre foi um grande dissimulado, é por isso que ele está de tabelinha com Eduardo Cunha. Ele e Eduardo Cunha se merecem", diz Costa (PTdoB-PE).

Sob vaias, o deputado Silvio Costa reproduz a gravação em que o vice-presidente da República, Michel Temer, antecipa vitória de impeachment na Câmara. Veja abaixo:

Temer antecipa discurso de vitória em áudio enviado ao PMDB

Sob vaias, deputados batem boca na reunião.

Fala agora o deputado Sílvio Costa (PTdoB-PE).

"Eu acho que o PT errou muito, eu acho que o PT tem que pagar, não pode aparelhar o estado brasileiro", diz o deputado Ariel Machado.

Ele diz que a bancada da REDE é, em sua maioria, favorável ao impeachment de Dilma.

"A presidente Dilma não cometeu um crime de responsabilidade, por isso o pedido de impeachment é golpe", finaliza Monteiro (PROS-CE).

Com a palavra, o deputado Aliel Machado (REDE-PR).

Para aprovar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) na Câmara dos Deputados, a oposição precisará que dois terços dos 513 parlamentares da Casa votem pela abertura do processo.

Desses 342 votos necessários para encaminhar a decisão ao Senado, 273 já estão certos, diz a consultoria Bites.

Impeachment depende só de 69 votos na Câmara, diz estudo

"Um processo de impeachment sem crime é golpe", diz o deputado Odorico Monteiro (PROS-CE).

"Eu entendo que cada parlamentar aqui sabe como quer entrar na história. Cinismo e hipocrisia é manter Eduardo Cunha na presidência dessa casa", conclui o deputado do PSOL que se declara contra o processo de impedimento de Dilma.

Assume o PROS.

O deputado Ivan Valente questiona se a comissão quer fazer democracia com Temer no poder e acusa os outros deputados de receberem dinheiro de empreiteiras em compra de votos.

PSOL se declara contra o impeachment.

O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) fala.

"O voto do impeachment é unânime pela bancada do PV. Temos compromisso com o Brasil e os brasileiros", diz Evair (PV-ES). O partido é a favor ao processo de impedimento.

O deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) faz sua consideração.

A deputada Leandre (PR-PR) se declara a favor do processo de impedimento contra Dilma. "O país está pagando um preço político, social e econômico muito alto", conclui.

Fala agora, o deputado Evair de Melo (PV-ES) .

Com o relatório aprovado, o processo de impeachment segue para o plenário da Câmara, onde deve ser discutido e votado para seguir, ou não, para o Senado.

Veja todos os deputados membros da Comissão Especial.

Estes são os deputados que dizem se Câmara vota impeachment

Deputada Leandre (PR-PR) com a palavra

O deputado, também do PHS, interfere e diz que a bancada do partido tem 7 deputados e que 5 são favoráveis ao impeachment. "Somente Givaldo que não", diz Marcelo Aro (PHS-MG).

"Estamos levantando um lençol que vai mostrar toda a sujeira deste Brasil", afirma Eurico (PHS-PE).

"Ninguém tem dúvida do que o Lula fez pelo Brasil", afirma Carimbão (PHS-AL). "Eu não vi ninguém diminuir o tom de uma discussão democrática".

O deputado libera a bancada para voto, mas diz que vota contra o impeachment.

Se cada legenda discursar por 10 minutos, a votação deve começar às 19h20.

Fala o deputado Givaldo Carimbão (PHS-AL).

"O nossa partido, PPS, 100% irá ao plenário da Câmara votar a favor do impeachment", declara Manente (PPS-SP).

"Ela [Dilma] não foi eleita para roubar, ela não foi eleita para desviar, obstruir a justiça, enganar o povo brasileiro no maior estelionato eleitoral da história", descreve Bueno (PPS-PR).

Encerra e assume a palavra, o deputado Alex Manente (PPS-SP).

PPS faz suas considerações.

"Se há indício tem que ser processado", diz. "Ninguém está acima da lei e o maior exemplo deve partir da presidente da República", afirma o deputado Rubens Bueno (PPS-PR).

"A bancada do PSC está unida. O impeachment vai acontecer", diz Bolsonaro

Encerra-se a fala

"Ficou evidente que a prática da corrupção atenta contra a democracia", diz Moura (PSC-SE).

Encerra-se a fala de Moura e assume a palavra Eduardo Bolsonaro (PSC-SP).

"Quem a presidente quer enganar?", diz Moura (PSC-SE). "Os argumentos da presidente estão desmascarados. As pedaladas fiscais infringem, sim, a Lei".

Daniel Almeida (PCdoB-BA) encerra dizendo que "o Brasil não aceita golpe".

Assume a palavra, o deputado André Moura (PSC-SE).

A deputada faz críticas ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e defende a permanência de Dilma Rousseff.

Fala agora o deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA).

O partido dividirá o tempo entre dois parlamentares.

Fala agora, a deputada Luciana Santos (PCdoB-PE)

"Está comprovado que não há nenhum crime de responsabilidade", afirma.

Discursa, também pelo PTN, o deputado Bacelar.

"O relatório não conseguiu dizer, em momento algum, que a presidente tenha agido com má-fé", diz. "Não se pode provar o que não existe. O que nós temos aqui é uma atitude de revanche eleitoral".

"A minha posição é contrária. Não consegui verificar crime de responsabilidade pela presidente da República", diz Mendes (PTN-MA).

"Sempre votei contra o PT, mas, hoje, não votarei contra o governo, pois a minha consciência não permite", afirma.

O deputado afirma que lidera uma bancada fortemernte dividida. Ele diz que grande parte é pró-impeachment, mas, a outra, é contra o impedimento da presidente.

O deputado Francischini (SD-PR) cita uma série de erros do governo federal ao longo dos anos.

"Eu termino com o pensamento que fiz e assisti nos últimos dias: golpe é quebrar e assaltar uma das principais empresas do país, a Petrobras. Golpe é falir o país e produzir milhões de desempregados para se manter no governo. Golpe é o Lula virar ministro para não ser preso na Operação Lava Jato. Golpe foi a senhora quem deu, Dilma Rousseff", conclui.

Se o mandato de Dilma e Temer for cassado depois de 2017, a escolha do novo chefe do Executivo fica a cargo do Congresso Nacional.

Por que antecipar eleições gerais pode não ser uma boa ideia

O deputado Fernando Francischini (SD-PR) fala agora.

A votação, prevista para às 17h, sofrerá forte atraso. 15 lideranças partidárias ainda não se pronunciaram na sessão.

O parlamentar tem 5 minutos.

"A situação é extremamente preocupante. Ganharam eleições de forma fraudada", diz liderança que fala pelo PTB. "Sem dúvida nenhuma nós temos que permitir que o relatório seja aprovado".

"A hora é esta, a hora é agora, começa aqui, na comissão do impeachment, a oportunidade desse Congresso entrar em sintonia com as ruas", conclui o deputado Faria de Sá.

Fala agora, o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP).

A bancada do PDT não irá permitir esta tentativa de forma violenta de tirar o mandato de um presidente eleito pela maioria dos brasileiros", afirma Rocha (PDT-CE).

A saber, desde o início da legislatura em 2015, foram 107 mudanças, ou seja, 21% de todos os eleitos. Cinco deputados trocaram três vezes de partido em apenas 453 dias. (Veja a lista completa de trocas).

A dança das cadeiras dos deputados que votarão o impeachment

O deputado Weverton Rocha (PDT-MA) diz que a divisão da população brasileira é uma vergonha.

"Em agosto tramaram esse golpe que é chamado de impeachment" diz. "O PDT diz não ao golpe".

O deputado Márcio Marinho (PRB-BA) encerra ao dizer que é favorável ao impeachment,.

Fala agora, o deputado Weverton Rocha (PDT-MA).

O deputado Márcio Marinho (PRB-BA) também fala pelo partido e diz que "falar em golpe é um descuido, ou apenas uma estratégia retórica de defesa".

"Não podemos esquecer que na próxima segunda, após a votação do impeachment no plenário, o Brasil tem que ficar de pé. Nós temos que continuar gerando empregos, garantir a segurança e a tranquilidade aos brasileiros", conclui Squasoni (PRB-SP).

Liderança do PRB tem a palavra.

"Faço aqui o apelo: nunca o Brasil precisou tanto do amor e carinho de seus filhos. E hoje, os deputados aqui presentes representam esses filhos", diz o deputado. "Sem o impeachment, o Brasil sangrará ainda mais. Vamos, por amor ao Brasil, dizer sim ao impeachment", conclui Pauderney Avelino (DEM-AM).

"Nós estamos hoje reunidos porque o Brasil quer dizer basta, chega", afirma Avelino (DEM-AM). "Estamos aqui atendendo o clamor dos milhões de desempregados, dos milhões de brasileiros que não conseguem ascender", diz.

Se todos os líderes usarem os dez minutos a que têm direito para falar contra ou a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff, esta etapa da sessão vai durar quatro horas e meia.

Não se confirmará, portanto, a previsão de que a votação do parecer do relator Jovair Arantes (PTB-GO) começaria às 17h.

Temer antecipa discurso de vitória em áudio enviado ao PMDB

"Reconheço legitimidade ao advogado-geral da União de vir defender a presidente, só não concordo com o que o ilustre ministro diz", afirma Avelino (DEM-AM).

Fala o deputado Pauderney Avelino (DEM-AM).

O deputado Fernando Coelho Filho (PSB-PE) informa que o partido vota favorável ao processo de impeachment.

"Dentro do PSB tem um indicativo claro de votar pelo impeachment aqui e em plenário", encerra o parlamentar.

Ao assumir a palavra, o deputado diz que fez parte do governo, mas soube sair na hora certa.

"Essa presidente, que venceu o câncer, vai vencer com a ajuda da povo brasileiro, vai vencer as adversidade mostrando o caminho certo para o Brasil", conclui Paulo Magalhães (PSD-BA).

Na conclusão de seu discurso, o deputado Marcos Montes (PSD-MG) diz que o partido votará pelo impeachment.

Ja Magalhães questiona qual foi o crime de responsabilidade que a presidente Dilma cometeu. "Impeachment é uma violência à Constituição", diz.

Para liderança do PSD, o governo Lula era "demagógico e corrupto".

Ele diz que o ex-presidente usava dinheiro público para interesses pessoais.

Deputado Marcos Pontes (PSD-MG) tem a palavra.

Para o deputado do PP, a presidente Dilma não cometeu um crime de responsabilidade. "Essa não é uma decisão sobre o que nós achamos do governo", diz. "A presidente Dilma é séria", conclui.

"Quero dizer que o governo atual representa uma frustração. Falo isso com a responsabilidade de ter participado da primeira gestão da presidente DIlma", diz Ribeiro  (PP-PB).

"A presidente tem a responsabilidade da crise atual", afirma.

"Ao final dessa deliberação, nós deveremos estar juntos independente do resultado do processo", diz Aguinaldo Ribeiro (PP). "É a hora de deixar as paixões de lado".

Fala agora o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

O deputado Antônio Imbassahy (PSDB-BA) encerra seu pronunciamento.

"Temos o dever de votar por um Brasil de novos rumos e por um Brasil que respeita a Constituição", diz Imbassahy (PSDB-BA).

"O PSDB vota pelo impeachment", afirma.

"O Brasil que queremos e merecemos não é esse que é comandado por uma presidente designada. A história cobrará caro daqueles que votarem não", diz.

O deputado falou durante 15 minutos e usará o tempo da minoria, de 5 minutos.

O deputado Antônio Imbassahy (PSDB-BA) faz fortes críticas ao Partido dos Trabalhadores (PT).

"O PT de hoje é o mesmo PT que, em junho de 1994, apresentou um pedido de impeachment de apenas uma página contra o então presidente, Itamar Franco", afirma.

Acompanhe a fala dos líderes partidários.

O deputado Imbassahy (PSDB-BA) elogia o parecer de Jovair Arantes e diz que "a presidente definitivamente violou a Constituição Brasileira".

"O parecer do deputado Arantes é robusto e consistente", completa.

Fala o deputado Antônio Imbassahy (PSDB-BA).

Feliciano encerra seu discurso.

O deputado faz críticas a defesa do advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo.

O presidente da Comissão, Rogério Rosso (PSD-DF), reconhece que errou anteriormente e dá a palavra para o deputado Marco Feliciano (PSC-SP)

Sob vaias, o líder do PT encerra sua fala.

"Não vai sair os dois terços daqui", diz Florence (PT-BA).

Novas interrupções. O presidente da comissão concede mais 30 segundos ao deputado.

Após deputados interromperem (duas vezes) a fala de Florence, o presidente da Comissão, Rogério Rosso (PSD-DF), interfere e estende o tempo de fala do deputado petista.

"Para que a presidente seja derrubada é preciso ter um crime. E não há nenhum aqui", diz o deputado Florence.

Ele critica que o processo seja conduzido pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha.

Fala o deputado Afonso Florence (PT-BA).

"O PMDB está liberado para votar como quiser", afirmou o deputado.

O deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ) fala sobre a eleição presidencial que reelegeu a presidente Dilma Rousseff (PT).

"Eu não sou daqueles que defendem a tese de que a eleição foi ilegítima", diz. "A eleição foi legítima".

"Seja qual for o desfecho dessa história [impeachment], nós ainda teremos um longo caminho pela frente", diz Picciani.

Em relação ao impeachment, "o PMDB tem posições diferentes dentro da bancada", diz o deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ).

"Os deputados do PMDB estarão livres para votar de acordo com a sua consciência", afirma.

O primeiro a falar é Leonardo Picciani, do PMDB. Ele terá 10 minutos e poderá dividir seu tempo com outro parlamentar.

Os deputados da comissão continuam no debate sobre o parecer do relator Jovair Arantes (PTB-GO).

A linha do tempo do impeachment de Dilma até agora

PMDB, PT, PSDB, PP, PR, PSD, PSB, DEM, PRB, PDT, PTB, SD, PTN, PCdoB, PSC, PPS, PHS, PV, PSOL, PROS, Rede, PTdoB, PSL, PEN, PMB, minoria e governo.

Cada partido terá 10 minutos. O tempo poderá ser dividido para que até dois deputados discursem.

De acordo com o presidente da Comissão, a previsão é dar 10 minutos para que cada líder partidário oriente sua bancada.

A legenda ainda poderá dividir seu tempo em dois.

O processo de impedimento é uma "resposta ao clamor da sociedade, que pede a correta aplicação de recursos públicos", disse o deputado Jovair Arantes (PTB-GO).

Abertura de processo é resposta à sociedade, diz relator

O problema agora é o conteúdo da fala do deputado Júlio Lopes (PP-RJ) que cita o jurista Ives Gandra Martins para falar que não é preciso ter dolo para impeachment. Este era o momento para debater questões de ordem.

Parecer Dep. Jovair Arantes

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Veja a lista de deputados presentes hoje.

O presidente da Comissão afirma que, em caso de ausência de deputados titulares, suplentes do bloco palamentar - e não do partido - é que irão votar no lugar.

Eles não terão pausa para almoço, mas terão direito a um lanche - ideia é ovacionada na sessão.

Não dá para identificar qual coro tem mais força.

"História não perdoará que a presidente da República seja afastada por um relatório que não se sustenta", diz Cardozo ao concluir seu discurso.

"Se impeachment se consumar não será impeachment, mas sim golpe. Golpe de abril de 2016", afirma Cardozo.

Cardozo questiona postura da Câmara em casos diferentes - em provável referência à investigação de Eduardo Cunha na Casa

"Relatório não se funda no Direito. O que se quer é o impeachment, pouco importa se eu rasgo a Constituição. É isso que diz o relator", diz Cardoso sobre parecer. Para ele, relatório é uma prova da absolvição de Dilma no caso.

Para o advogado0geral da União, o fio condutor do relatório de Jovair Arantes é de que o afastamento da presidente deve ser feito mesmo sem certeza de atos ilegais. "Na dúvida, investiga", afirma Cardozo.

Membros da comissão discutem ao som de "Não vai ter golpe". Um deputado afirma: "Deputado investigado na Lava Jato vem querer ter moral aqui?"

Ao falar sobre pedaladas fiscais, Cardozo afirma que o deputado Jovair Arantes (PTB-GO) não apresentou em seu relatório qual foi o ato da presidente da República no caso.

"Eu não sei qual é o ato, mas na dúvida [de qual é o crime],  afaste?", afirma o advogado-geral da União. Ele compara o caso a um suposto assassinato: afastar a presidente Dilma Rousseff no caso é o mesmo que suspeitar de um assassinato, não investigar e mesmo assim processar um suspeito.

Nesse sentido, ele afirma que o processo de impeachment não virou um processo de investigação, mas sim de acusação.

Deputados voltam a protestar.

Para Cardozo, a presidente Dilma Rousseff (PT) não agiu de má-fé.

"Como o Tribunal de Contas da União (TCU) mudou o entendimento, não há como haver má-fé retroativa", diz.

O advogado-geral da União segue falando.

Deputados interrompem fala de Cardozo. O presidente da comissão, Rogério Rosso (PSD-DF), interfere para acalmar os parlamentares.

Cardozo afirma que o parecer do relator Jovair Arantes (PTB-GO) traz uma ofensa clara ao direito de defesa.

Parlamentares pró-governo acreditam que a votação nesta segunda-feira na comissão especial do impeachment do relatório sobre a admissibilidade da denúncia de crime de responsabilidade contra a presidente Dilma Rousseff será apertada

Governo vê resultado apertado em comissão do impeachment

Para o advogado-geral da União, a abertura do processo pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi feita por vingança.

"Tenho absoluta convicção de que este relatório é a melhor defesa que a presidente da República pode ter", diz Cardozo.

Ele reafirma também que, em seu entendimento, o processo de impeachment é nulo.

O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, dá início aos termos da defesa de Dilma.

O relator da comissão, Jovair Arantes (PTB-GO), conclui sua réplica.

O relator da comissão de Impeachment, Jovair Arantes (PTB-GO), reafirma que existem indícios suficientes para que seja autorizada a instauração do processo por crime de responsabilidade pela presidente da República.

"Devemos considerar os efeitos dessas práticas para a economia e para as finanças do país", diz.

O relator da comissão, Jovair Arantes (PTB-GO), afirma que a presidente Dilma Rousseff teria cometido crime de responsabilidade ao abrir os decretos de créditos suplementares.

Neste momento, a petista teria infringido a Lei Orçamentária.

"Nenhum crédito orçamentário pode ser aberto sem autorização legislativa", diz.

Acompanhe a reunião ao vivo.

Para o parecer do relator Jovair Arantes (PTB-GO) ser aprovado, ele precisa somente de 33 voto - maioria simples na Comissão.

O deputado Jovair Arantes (PTB-GO) diz que quando se fala em indícios mínimos, não se fala de falta de provas. "Existem indícios suficientes para instaurar o procedimento de impeachment".

O relator, Jovair Arantes (PTB-GO), diz que a população brasileira tem o direito de ver a denúncia ser julgada no Senado Federal.

"Se não tiver crime, a presidente será absolvida", afirma.

O relator do processo, Jovair Arantes (PRB-GO), fala agora.

O presidente da comissão diz que, até agora, a comissão teve mais de 40 horas debates. "No processo de 1992, o processo foi resolvido em apenas 8 horas", diz. "Sinto que estamos cumprindo nossa missão".

O presidente da comissão, Rogério Rosso (PSD-DF), diz que o momento atual é completamente diferente do processo de impeachment contra o ex-presidente Fernando Collor, em 1992.

Após uma hora de atraso, o presidente da comissão, deputado Rogério Rosso (PSD-DF), dá início à reunião da comissão do impeachment.

A reunião que vai votar o parecer do relator Jovair Arantes (PTB-GO), favorável ao avanço do processo de impeachment, ainda não começou e já soma 45 minutos de atraso.

Veja quem são os 65 deputados que estão com o futuro de Dilma nas maõs.

Quem forma a comissão de impeachment, que vota sina de Dilma

De acordo com o Placar do Impeachment do jornal O Estado de S. Paulo, dos 65 deputados da comissão especial, pelo menos 35 declaram ser favoráveis ao avanço do processo.

A expectativa da oposição é que Dilma seja derrotada no plenário da Câmara.

1. Os deputados iniciam os trabalhos às 10h com a palavra do presidente da comissão, Rogério Rosso (PSD-DF).

2. O relator, Jovair Arantes, terá 20 minutos de réplica para as falas dos deputados.

3. Em seguida, o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, terá até 20 minutos para fazer as considerações finais da defesa de Dima.

4. Tempo para questões de ordem

5. Os 25 líderes dos partidos terão voz para orientar os parlamentares. O tempo será proporcional ao tamanho da bancada, que pode variar de 3 a 10 minutos.

6. Início da votação - prevista para às 17h. O resultado será divulgado no painel eletrônico.