Começa julgamento dos acusados pela morte de Eliza Samudio
Uma discussão entre os advogados de defesa marcou o início do julgamento do goleiro Bruno em Contagem (MG)
Da Redação
Publicado em 19 de novembro de 2012 às 12h48.
Rio de Janeiro - Uma discussão entre os advogados de defesa marcou o início do julgamento do goleiro Bruno Fernandes, ex-capitão do Flamengo, que é acusado de suposta responsabilidade no assassinato da modelo Eliza Samudio, com quem teve um filho.
O julgamento está sendo realizado na cidade de Contagem, em Minas Gerais, e conta com 20 jurados que decidirão o futuro do ex-jogador e de outros quatro acusados pelos delitos de homicídio qualificado, sequestro, encarceramento privado e ocultação de cadáver de modelo Eliza Samudio, desaparecida desde 2010, quando tinha 25 anos.
O julgamento, segundo fontes judiciais, pode se prolongar por duas ou três semanas porque, além dos cinco acusados, um total de 30 testemunhas devem ser interrogadas pelo juiz, pela promotoria e pelos advogados de defesa.
O primeiro dia do julgamento começou com uma disputa entre o advogado de Bruno e o advogado de outro acusado, por conta do espaço que ocupariam no tribunal e com discussões por conta do que consideram condições pouco propícias para um procedimento livre de pressões.
Essas discussões aconteceram porque, supostamente, poucas cadeiras haviam sido destinada aos defensores perante a necessidade de aumentar o espaço para o público e por conta da autorização que o juiz concedeu à fotógrafos e câmeras para que registrassem alguns minutos do julgamento.
Bruno, que até meados de 2010 foi goleiro, capitão e um dos ídolos do Flamengo, já foi condenado por sequestro e lesão corporal contra Eliza Samudio, de quem era amante e com quem teve um filho.
A modelo, que vinha pressionando o goleiro para que reconhecesse a paternidade de seu filho e lhe pagasse uma pensão, tinha apresentado em outubro de 2010 um requerimento perante uma delegacia de Polícia do Rio de Janeiro, acusando o jogador de tê-la sequestrado, agredido e ameaçado matá-la.
A jovem desapareceu pouco depois e o goleiro foi detido depois que um primo, então com 17 anos, admitisse tê-la sequestrado por ordem de Bruno para levá-la até a residência do jogador em Belo Horizonte.
A mesma testemunha afirmou que a jovem foi assassinada por um ex-policial contratado pelo jogador e que o assassino esquartejou o corpo da modelo e o deu para os cachorros.
Além de Bruno, no julgamento que começou nesta segunda-feira, estão no banco dos réus o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, acusado pela morte material da modelo, e Luiz Henrique Ferreira Romão, conhecido como Macarrão, amigo do jogador e acusado de ter dirigido o sequestro da jovem.
Os outros dois réus são a ex-esposa do jogador, Dayane Rodrigues do Carmo, e uma ex-namorada do goleiro, Fernanda Gomes de Castro, que são acusadas de cumplicidade porque sabiam do sequestro da modelo e ajudaram a cuidar do bebê antes e após seu desaparecimento.
As medidas de segurança adotadas para prevenir qualquer incidente incluíram o bloqueio do trânsito em frente ao prédio judicial e a instalação de blitz policiais nas portas do fórum.
Entre os presentes no julgamento está Sonia de Fátima Moura, a mãe de Eliza Samudio e a quem a justiça concedeu a guarda do filho da modelo e o jogador. "Confio na justiça, na condenação de todos os réus e em que entreguem os restos mortais da minha filha", afirmou antes de entrar na sala onde acontece o julgamento.
Rio de Janeiro - Uma discussão entre os advogados de defesa marcou o início do julgamento do goleiro Bruno Fernandes, ex-capitão do Flamengo, que é acusado de suposta responsabilidade no assassinato da modelo Eliza Samudio, com quem teve um filho.
O julgamento está sendo realizado na cidade de Contagem, em Minas Gerais, e conta com 20 jurados que decidirão o futuro do ex-jogador e de outros quatro acusados pelos delitos de homicídio qualificado, sequestro, encarceramento privado e ocultação de cadáver de modelo Eliza Samudio, desaparecida desde 2010, quando tinha 25 anos.
O julgamento, segundo fontes judiciais, pode se prolongar por duas ou três semanas porque, além dos cinco acusados, um total de 30 testemunhas devem ser interrogadas pelo juiz, pela promotoria e pelos advogados de defesa.
O primeiro dia do julgamento começou com uma disputa entre o advogado de Bruno e o advogado de outro acusado, por conta do espaço que ocupariam no tribunal e com discussões por conta do que consideram condições pouco propícias para um procedimento livre de pressões.
Essas discussões aconteceram porque, supostamente, poucas cadeiras haviam sido destinada aos defensores perante a necessidade de aumentar o espaço para o público e por conta da autorização que o juiz concedeu à fotógrafos e câmeras para que registrassem alguns minutos do julgamento.
Bruno, que até meados de 2010 foi goleiro, capitão e um dos ídolos do Flamengo, já foi condenado por sequestro e lesão corporal contra Eliza Samudio, de quem era amante e com quem teve um filho.
A modelo, que vinha pressionando o goleiro para que reconhecesse a paternidade de seu filho e lhe pagasse uma pensão, tinha apresentado em outubro de 2010 um requerimento perante uma delegacia de Polícia do Rio de Janeiro, acusando o jogador de tê-la sequestrado, agredido e ameaçado matá-la.
A jovem desapareceu pouco depois e o goleiro foi detido depois que um primo, então com 17 anos, admitisse tê-la sequestrado por ordem de Bruno para levá-la até a residência do jogador em Belo Horizonte.
A mesma testemunha afirmou que a jovem foi assassinada por um ex-policial contratado pelo jogador e que o assassino esquartejou o corpo da modelo e o deu para os cachorros.
Além de Bruno, no julgamento que começou nesta segunda-feira, estão no banco dos réus o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, acusado pela morte material da modelo, e Luiz Henrique Ferreira Romão, conhecido como Macarrão, amigo do jogador e acusado de ter dirigido o sequestro da jovem.
Os outros dois réus são a ex-esposa do jogador, Dayane Rodrigues do Carmo, e uma ex-namorada do goleiro, Fernanda Gomes de Castro, que são acusadas de cumplicidade porque sabiam do sequestro da modelo e ajudaram a cuidar do bebê antes e após seu desaparecimento.
As medidas de segurança adotadas para prevenir qualquer incidente incluíram o bloqueio do trânsito em frente ao prédio judicial e a instalação de blitz policiais nas portas do fórum.
Entre os presentes no julgamento está Sonia de Fátima Moura, a mãe de Eliza Samudio e a quem a justiça concedeu a guarda do filho da modelo e o jogador. "Confio na justiça, na condenação de todos os réus e em que entreguem os restos mortais da minha filha", afirmou antes de entrar na sala onde acontece o julgamento.