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Com início da vacinação, Saúde passa a recomendar uso de máscara e distanciamento

Comunicações do Ministério, que antes se limitavam a comunicar os sintomas da covid-19, passam agora a pedir que cidadãos usem máscaras e respeitem o distanciamento

Máscara: quantidade de resíduos seria suficiente para encher 457 piscinas olímpicas (Ricardo Moraes/Reuters)
FS

Fabiane Stefano

Publicado em 18 de janeiro de 2021 às 18h02.

Última atualização em 18 de janeiro de 2021 às 18h28.

No mesmo dia em que as vacinas contra a covid-19 começam a chegar aos estados brasileiros, o Ministério da Saúde passou a recomendar o uso de máscara e o distanciamento social em suas redes sociais.

Apesar do uso de máscaras ser obrigatório em todo o país desde julho, boa parte da propaganda do Ministério contra a covid-19 comunicava, principalmente, os sintomas da doença da covid-19 e pedia que os cidadãos não protelassem a procura por uma unidade de saúde.

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Em stories sobre a prevenção da covid-19 em espaços de trabalho, publicados no Instagram nesta segunda-feira (18) no Instagram, o Ministério listou algumas recomendações, como "evitar aglomerações em reuniões", "limitar a quantidade de pessoas no elevador" e "usar máscara".

Stories publicados pelo Ministério da Saúde no Instagram na manhã desta segunda-feira (18) (Instagram @minsaude/Reprodução)

A postagem do Ministério marca uma mudança no discurso do Governo Federal em relação ao enfrentamento da pandemia justamente no momento em que o presidente Jair Bolsonaro perdeu a queda de braço com o governador paulista João Doria pelo início da vacinação no Brasil.

Minutos após a liberação do uso emergencial da Coronavac pela Anvisa, São Paulo já aplicava a primeira dose da vacina na enfermeira Mônica Calazans, frustrando os planos do governo de capitanear o início da vacinação no dia 20 de janeiro. Em evento na manhã de hoje, o ministro da saúde general Eduardo Pazuello autorizou a antecipação do início da vacinação nacional para às 17h.

Também nesta segunda (18), o Supremo Tribunal Federal intimou o general Pazuello a apresentar uma atualização do plano de vacinação do Ministério. Apresentado pela primeira vez em março, após incitação da Justiça, o plano inicial não continha datas para o início da campanha de imunização.

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