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Com Azevêdo, Brasil quer política expansionista na pauta

O recado foi dado hoje por Claudio Schaefer, secretário-executivo adjunto do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

Com a eleição de Roberto Azevêdo para a direção geral da Organização Mundial do Comércio, o Brasil quer acelerar o debate em torno da política expansionista dos países desenvolvidos (REUTERS/Valentin Flauraud)
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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2013 às 13h56.

Rio de Janeiro - Com a eleição do embaixador Roberto Azevêdo para a direção geral da Organização Mundial do Comércio ( OMC ), o Brasil quer acelerar o debate em torno da política expansionista dos países desenvolvidos, que tem provocado distorções no comércio mundial.

O recado foi dado hoje por Claudio Schaefer, secretário-executivo adjunto do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

"A política expansionista dos países desenvolvidos tem causado uma valorização excessiva do câmbio brasileiro e, com isso, afetado a competitividade da indústria nacional", reclamou.

Segundo ele, esse é um tema que precisa ser mais debatido no âmbito mundial e a entrada de Azevedo na OMC deve facilitar esse diálogo. "Esperamos que possamos tornar isso uma agenda de debate", disse.

O secretário argumentou que a política expansionista impede o Brasil de se defender via tarifa de distorções no comércio. O executivo, que participa do 24º. Congresso Brasileiro de Aço, citou o caso do Japão, que já anunciou a intenção de aumentar sua taxa de inflação.

No evento, o Schaefer lembrou ainda que o governo quer estimular um diálogo maior também entre os atores da cadeia produtiva do aço para ampliar a capacidade competitiva do setor.

Segundo ele, essa busca de uma maior integração faz parte da agenda setorial divulgada em abril no âmbito do Plano Brasil Maior.

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Segundo ele, esse é um tema que precisa ser mais debatido no âmbito mundial e a entrada de Azevedo na OMC deve facilitar esse diálogo. "Esperamos que possamos tornar isso uma agenda de debate", disse.

O secretário argumentou que a política expansionista impede o Brasil de se defender via tarifa de distorções no comércio. O executivo, que participa do 24º. Congresso Brasileiro de Aço, citou o caso do Japão, que já anunciou a intenção de aumentar sua taxa de inflação.

No evento, o Schaefer lembrou ainda que o governo quer estimular um diálogo maior também entre os atores da cadeia produtiva do aço para ampliar a capacidade competitiva do setor.

Segundo ele, essa busca de uma maior integração faz parte da agenda setorial divulgada em abril no âmbito do Plano Brasil Maior.

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