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Chuvas no Sul eliminam risco de faltar energia no país, diz CMSE

Em maio, as chuvas ficaram em 168% da média história no Sul e atingiram 100% da média no Sudeste

Chuvas: o nível dos reservatórios no fim do mês passado atingiu 71,7% no Sul (Ian Waldie/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de junho de 2017 às 18h36.

Última atualização em 7 de junho de 2017 às 18h37.

Brasília - O aumento das chuvas na Região Sul no mês passado reduziu o risco de desabastecimento de energia no país.

De acordo com informações divulgadas pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), órgão presidido pelo Ministério de Minas e Energia (MME), as chances de faltar energia no Sudeste e Centro-Oeste e no Nordeste voltaram a zero.

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Em maio, as chuvas ficaram em 168% da média história no Sul e atingiram 100% da média no Sudeste. No Norte, atingiram 60%, e no Nordeste, 22%.

Com isso, o nível dos reservatórios no fim do mês passado atingiu 71,7% no Sul, 65,7% no Norte, 43,3% no Sudeste/Centro-Oeste e 19,5% no Nordeste.

A previsão, para o fim de junho, é que o nível dos reservatórios atinja 96,3% de sua capacidade no Sul, 65,1% no Norte, 43,6% no Sudeste/Centro-Oeste e 17,3% no Nordeste.

No mês passado, 152,9 megawatts (MW) de energia foram adicionados ao sistema elétrico, além de 650,2 km de linhas de transmissão.

Desde o início do ano, foram 2.346 MW adicionados e 972,7 km de linhas.

Nordeste

Com a continuidade da seca na região Nordeste, as usinas hidrelétricas da região estão com vazão reduzida para manter águas nos reservatórios da bacia do Rio São Francisco.

A vazão das usinas de Sobradinho e Xingó foi reduzida a 600 metros cúbicos por segundo. O governo vai analisar a necessidade de adotar medidas adicionais.

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