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Clínica para dependentes será legado do papa no Brasil

O pontífice visitará o Hospital São Francisco de Assis, onde inaugurará uma ala destinada à hospitalização de pessoas dependentes de drogas

Papa Francisco: o arcebispo do Rio de Janeiro explicou que, além da clínica para dependentes, o PAI funcionará como um hospital escola. (Alessandro Bianchi/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2013 às 16h01.

Rio de Janeiro - Um centro para hospitalização de jovens dependentes de drogas será o principal legado social da viagem apostólica que o papa Francisco realizará ao Rio de Janeiro entre 22 e 28 de julho para participar da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

Em um dos atos paralelos à JMJ, o pontífice visitará o Hospital São Francisco de Assis, onde inaugurará uma ala destinada à hospitalização de pessoas dependentes de drogas, segundo a agenda do papa Francisco divulgada hoje pelo Vaticano e detalhada pela Arquidiocese do Rio de Janeiro.

"O centro de atendimento para dependentes cumpre tanto o objetivo da JMJ de oferecer ajuda aos jovens como o desejo do papa Francisco de privilegiar os necessitados", disse o arcebispo do Rio de Janeiro, Orani Tempesta, em entrevista coletiva.

Segundo o prelado, o chamado Polo de Atendimento Integrado de Saúde Mental (PAI) será destinado à recuperação de dependentes químicos e será o primeiro no Rio de Janeiro preparado para a hospitalização dos mesmos.

Esta será a outra das 23 especialidades oferecidas no hospital do bairro da Tijuca administrado pela arquidiocese e que conta, no total, com 350 médicos e cerca de mil leitos.

O arcebispo do Rio de Janeiro explicou que, além da clínica para dependentes, o PAI funcionará como um hospital escola em que será oferecido capacitação para médicos, psiquiatras e psicólogos interessados no atendimento de pessoas com problemas com drogas.

Também será um centro desde onde será administrada uma rede de cerca de 30 instituições da Igreja, entre fazendas, casas de recuperação e projetos de atendimento, destinados a tratar os dependentes.


"O centro será destinado aos que por alguma razão necessitem ser hospitalizados", afirmou.

A clínica será inaugurada em um momento no qual o Governo e as autoridades de diferentes cidades do país discutem leis que podem determinar a hospitalização obrigatória de dependentes químicos recolhidos nas ruas.

A Prefeitura de São Paulo colocou em execução neste ano um projeto para hospitalizar em centros médicos públicos os dependentes de craque que dormem nas ruas e a do Rio de Janeiro estuda uma iniciativa similar.

Durante sua visita ao hospital, o papa Francisco se reunirá com alguns jovens que são tratados contra a dependência, assim como com os especialistas que o atendem.

"Estudamos a possibilidade que algum desses jovens dependentes possa conversar diretamente com o papa e contar sua história", disse Tempesta.

Segundo a agenda divulgada nesta terça-feira, o pontífice participará dos atos centrais da JMJ no Rio de Janeiro, entre eles uma cerimônia de amparada, uma Via-Sacra por Copacabana, uma vigília e a missa de encerramento.

O papa também terá um encontro com a presidente Dilma Rousseff, com diferentes autoridades políticas e econômicas do país, com jovens infratores reclusos, com jovens dependentes de drogas e com o prefeito do Rio de Janeiro, em cujo escritório abençoará a bandeira olímpica, já que a cidade será sede dos Jogos Olímpicos de 2016.

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Rio de Janeiro - Um centro para hospitalização de jovens dependentes de drogas será o principal legado social da viagem apostólica que o papa Francisco realizará ao Rio de Janeiro entre 22 e 28 de julho para participar da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

Em um dos atos paralelos à JMJ, o pontífice visitará o Hospital São Francisco de Assis, onde inaugurará uma ala destinada à hospitalização de pessoas dependentes de drogas, segundo a agenda do papa Francisco divulgada hoje pelo Vaticano e detalhada pela Arquidiocese do Rio de Janeiro.

"O centro de atendimento para dependentes cumpre tanto o objetivo da JMJ de oferecer ajuda aos jovens como o desejo do papa Francisco de privilegiar os necessitados", disse o arcebispo do Rio de Janeiro, Orani Tempesta, em entrevista coletiva.

Segundo o prelado, o chamado Polo de Atendimento Integrado de Saúde Mental (PAI) será destinado à recuperação de dependentes químicos e será o primeiro no Rio de Janeiro preparado para a hospitalização dos mesmos.

Esta será a outra das 23 especialidades oferecidas no hospital do bairro da Tijuca administrado pela arquidiocese e que conta, no total, com 350 médicos e cerca de mil leitos.

O arcebispo do Rio de Janeiro explicou que, além da clínica para dependentes, o PAI funcionará como um hospital escola em que será oferecido capacitação para médicos, psiquiatras e psicólogos interessados no atendimento de pessoas com problemas com drogas.

Também será um centro desde onde será administrada uma rede de cerca de 30 instituições da Igreja, entre fazendas, casas de recuperação e projetos de atendimento, destinados a tratar os dependentes.


"O centro será destinado aos que por alguma razão necessitem ser hospitalizados", afirmou.

A clínica será inaugurada em um momento no qual o Governo e as autoridades de diferentes cidades do país discutem leis que podem determinar a hospitalização obrigatória de dependentes químicos recolhidos nas ruas.

A Prefeitura de São Paulo colocou em execução neste ano um projeto para hospitalizar em centros médicos públicos os dependentes de craque que dormem nas ruas e a do Rio de Janeiro estuda uma iniciativa similar.

Durante sua visita ao hospital, o papa Francisco se reunirá com alguns jovens que são tratados contra a dependência, assim como com os especialistas que o atendem.

"Estudamos a possibilidade que algum desses jovens dependentes possa conversar diretamente com o papa e contar sua história", disse Tempesta.

Segundo a agenda divulgada nesta terça-feira, o pontífice participará dos atos centrais da JMJ no Rio de Janeiro, entre eles uma cerimônia de amparada, uma Via-Sacra por Copacabana, uma vigília e a missa de encerramento.

O papa também terá um encontro com a presidente Dilma Rousseff, com diferentes autoridades políticas e econômicas do país, com jovens infratores reclusos, com jovens dependentes de drogas e com o prefeito do Rio de Janeiro, em cujo escritório abençoará a bandeira olímpica, já que a cidade será sede dos Jogos Olímpicos de 2016.

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