Cidade de super empreendimento de Eike enfrenta dias ruins
A cidade de São João da Barra, escolhida para receber o Superporto de Açu, perdeu mais de mil postos de trabalho em 2013 após anos de números positivos
Da Redação
Publicado em 31 de outubro de 2013 às 17h16.
São Paulo - A cidade de São João da Barra, no Rio de Janeiro , foi a escolhida para receber o maior empreendimento de Eike Batista , o Superporto do Açu. O investimento na ordem de 3,8 bilhões de reais prometia trazer um boom de desenvolvimento para a cidade de apenas 33 mil habitantes. Hoje, no entanto, ela parece refletir a crise do grupo EBX .
Segundo dados doCadastro Geral de Empregados e Desempregados ( Caged ), entre janeiro e setembro deste ano, São João da Barra perdeu 1.117 postos de trabalho formais.
É a primeira vez desde o anúncio do empreendimento que a cidade sofre com fechamento de vagas, que só vinham aumentando ano a ano. Entre 2006 e 2012,3.900 empregos com carteira assinadas foram criadas.
A queda no número de empregos impactou diretamente o setor de serviços da cidade. Segundo reportagem do G1, no primeiro semestre de 2013, a prefeitura de São João da Barra perdeu R$ 36 milhões em arrecadação de impostos.
O secretário municipal de Fazenda, Ranulfo Vidigal, acredita que a situação é temporária. Ao mesmo portal, disse que o município perdeu mil empregos num universo em que 10 mil foram criados.
"Muitas pessoas voltaram para suas bases. O que o município perdeu foi a demanda de serviços destas pessoas.Na minha previsão, esta perda é temporária. Um contrato entre a OSX e a Mendes Júnior voltará a trazer empregos a partir de março", disse o secretário ao G1.
Colapso de Eike
No começo do mês, a petroleira OGX comunicou ao mercado que não vai pagar a seus credores cerca de US$ 45 milhões das parcelas referentes a juros de dívidas emitidas pela empresa no exterior que venciam dia 1º de outubro. Nesta quarta-feira, a empresa acabou entrando com o pedido de recuperação judicial e agora precisa apresentar um plano de reestruturação para pagar tudo o que deve.
A turbulência nos negócios de Eike começou há mais de um ano, quando a OGX passou a apresentar resultados de produção muito abaixo das expectativas do mercado e das próprias projeções da empresa.
São Paulo - A cidade de São João da Barra, no Rio de Janeiro , foi a escolhida para receber o maior empreendimento de Eike Batista , o Superporto do Açu. O investimento na ordem de 3,8 bilhões de reais prometia trazer um boom de desenvolvimento para a cidade de apenas 33 mil habitantes. Hoje, no entanto, ela parece refletir a crise do grupo EBX .
Segundo dados doCadastro Geral de Empregados e Desempregados ( Caged ), entre janeiro e setembro deste ano, São João da Barra perdeu 1.117 postos de trabalho formais.
É a primeira vez desde o anúncio do empreendimento que a cidade sofre com fechamento de vagas, que só vinham aumentando ano a ano. Entre 2006 e 2012,3.900 empregos com carteira assinadas foram criadas.
A queda no número de empregos impactou diretamente o setor de serviços da cidade. Segundo reportagem do G1, no primeiro semestre de 2013, a prefeitura de São João da Barra perdeu R$ 36 milhões em arrecadação de impostos.
O secretário municipal de Fazenda, Ranulfo Vidigal, acredita que a situação é temporária. Ao mesmo portal, disse que o município perdeu mil empregos num universo em que 10 mil foram criados.
"Muitas pessoas voltaram para suas bases. O que o município perdeu foi a demanda de serviços destas pessoas.Na minha previsão, esta perda é temporária. Um contrato entre a OSX e a Mendes Júnior voltará a trazer empregos a partir de março", disse o secretário ao G1.
Colapso de Eike
No começo do mês, a petroleira OGX comunicou ao mercado que não vai pagar a seus credores cerca de US$ 45 milhões das parcelas referentes a juros de dívidas emitidas pela empresa no exterior que venciam dia 1º de outubro. Nesta quarta-feira, a empresa acabou entrando com o pedido de recuperação judicial e agora precisa apresentar um plano de reestruturação para pagar tudo o que deve.
A turbulência nos negócios de Eike começou há mais de um ano, quando a OGX passou a apresentar resultados de produção muito abaixo das expectativas do mercado e das próprias projeções da empresa.