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Chuvas inundam várias regiões do Rio deixando 1 morto

Persistentes chuvas que caem desde a noite de ontem deixaram mais de duas mil famílias desalojadas

Chuva forte que caiu ontem à noite e ainda atinge várias regiões do Rio de Janeiro causou prejuízos em Bonsucesso, na zona da Leopoldina na cidade (Cristina Índio/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2013 às 21h52.

Rio de Janeiro - As persistentes chuvas que caem desde a noite de ontem no estado do Rio de Janeiro deixaram pelo menos um morto e mais de duas mil famílias desalojadas nesta quarta-feira.

O Corpo de Bombeiros confirmou a morte de um homem de 50 anos que foi encontrado nas proximidades do Rio das Botas, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense.

Os bombeiros não esclareceram ainda se é o corpo de uma pessoa que desapareceu após cair em um rio na cidade de Nova Iguaçu.

Segundo o governo estadual mais de duas mil famílias foram desalojadas na região metropolitana do Rio de Janeiro e cerca de 50 famílias foram tiradas de suas casas por questões de segurança.

A presidente Dilma Rousseff ofereceu ajuda ao governo do Rio para fazer frente aos estragos causados em amplas áreas e várias vias da região metropolitana e colapsaram o transporte, até o ponto de o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, ter pedido à população que permaneça em suas casas.

O governador do estado, Sérgio Cabral, aceitou a oferta de Dilma e solicitou à presidente o envio de móveis e utensílios básicos como água potável e colchonetes.

A inundação de vias como a Avenida Brasil, uma das mais importantes e extensas da cidade, e a Via Dutra, que liga o Rio de Janeiro a São Paulo, paralisou o trânsito em extensas regiões, segundo os Bombeiros.

Além disso, alguns delinquentes aproveitaram a situação para efetuar assaltos e saques a veículos, segundo a polícia. O governo estadual enviou um maior número de soldados para reforçar a segurança dos motoristas.


As chuvas também obrigaram as autoridades a suspender as operações no aeroporto Santos Dumont, de voos nacionais, assim como em alguns dos trechos do metrô e dos trens.

Os ônibus também foram prejudicados porque a chuva inundou as garagens de algumas empresas que prestam o serviço na zona oeste da cidade e os motoristas não puderam sair com seus veículos.

Alguns municípios da região metropolitana do Rio, como Nova Iguaçu e Japeri, declararam estado de calamidade pública pelas inundações.

Os deslizamentos de terras em Anchieta e Realengo, bairros da zona norte do Rio de Janeiro, assim como nos municípios de Nova Iguaçu e Nilópolis, não deixaram vítimas.

O caos aconteceu porque em apenas dez horas choveu a quantidade esperada para o mês inteiro, segundo a prefeitura.

"Quando chove forte em uma cidade grande como o Rio ocorre esse tipo de transtorno. O pedido que fazemos à população é que, se não tem que se deslocar, permaneça em sua casa", afirmou o prefeito em declarações a várias rádios.

Como consequência das chuvas e do caos no trânsito, várias pessoas não conseguiram chegar a seus locais de trabalho.

A Defesa Civil precisou usar botes para retirar pessoas que tinham ficado isoladas em áreas inundadas.

Os serviços de meteorologia preveem que as chuvas continuarão pelo menos até domingo, mas podem voltar a castigar a cidade na próxima semana, para quando se espera a chegada de outro bloco de nuvens.

O caos no Rio de Janeiro obrigou o Congresso Nacional a cancelar a cerimônia prevista para hoje e na qual devolveria simbolicamente o mandato ao falecido presidente João Goulart, derrubado pelo golpe militar de 1964, já que os parentes de Goulart não puderam viajar para Brasília.

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Rio de Janeiro - As persistentes chuvas que caem desde a noite de ontem no estado do Rio de Janeiro deixaram pelo menos um morto e mais de duas mil famílias desalojadas nesta quarta-feira.

O Corpo de Bombeiros confirmou a morte de um homem de 50 anos que foi encontrado nas proximidades do Rio das Botas, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense.

Os bombeiros não esclareceram ainda se é o corpo de uma pessoa que desapareceu após cair em um rio na cidade de Nova Iguaçu.

Segundo o governo estadual mais de duas mil famílias foram desalojadas na região metropolitana do Rio de Janeiro e cerca de 50 famílias foram tiradas de suas casas por questões de segurança.

A presidente Dilma Rousseff ofereceu ajuda ao governo do Rio para fazer frente aos estragos causados em amplas áreas e várias vias da região metropolitana e colapsaram o transporte, até o ponto de o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, ter pedido à população que permaneça em suas casas.

O governador do estado, Sérgio Cabral, aceitou a oferta de Dilma e solicitou à presidente o envio de móveis e utensílios básicos como água potável e colchonetes.

A inundação de vias como a Avenida Brasil, uma das mais importantes e extensas da cidade, e a Via Dutra, que liga o Rio de Janeiro a São Paulo, paralisou o trânsito em extensas regiões, segundo os Bombeiros.

Além disso, alguns delinquentes aproveitaram a situação para efetuar assaltos e saques a veículos, segundo a polícia. O governo estadual enviou um maior número de soldados para reforçar a segurança dos motoristas.


As chuvas também obrigaram as autoridades a suspender as operações no aeroporto Santos Dumont, de voos nacionais, assim como em alguns dos trechos do metrô e dos trens.

Os ônibus também foram prejudicados porque a chuva inundou as garagens de algumas empresas que prestam o serviço na zona oeste da cidade e os motoristas não puderam sair com seus veículos.

Alguns municípios da região metropolitana do Rio, como Nova Iguaçu e Japeri, declararam estado de calamidade pública pelas inundações.

Os deslizamentos de terras em Anchieta e Realengo, bairros da zona norte do Rio de Janeiro, assim como nos municípios de Nova Iguaçu e Nilópolis, não deixaram vítimas.

O caos aconteceu porque em apenas dez horas choveu a quantidade esperada para o mês inteiro, segundo a prefeitura.

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Como consequência das chuvas e do caos no trânsito, várias pessoas não conseguiram chegar a seus locais de trabalho.

A Defesa Civil precisou usar botes para retirar pessoas que tinham ficado isoladas em áreas inundadas.

Os serviços de meteorologia preveem que as chuvas continuarão pelo menos até domingo, mas podem voltar a castigar a cidade na próxima semana, para quando se espera a chegada de outro bloco de nuvens.

O caos no Rio de Janeiro obrigou o Congresso Nacional a cancelar a cerimônia prevista para hoje e na qual devolveria simbolicamente o mandato ao falecido presidente João Goulart, derrubado pelo golpe militar de 1964, já que os parentes de Goulart não puderam viajar para Brasília.

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