CGU: fraudes no Turismo provocaram prejuízo de R$ 67 milhões
Órgão identificou falhas na prestação de contas da pasta com entidades e recomendou medidas para recuperação da perda aos cofres públicos
Da Redação
Publicado em 21 de dezembro de 2011 às 18h50.
A Controladoria-Geral da União (CGU) divulgou nesta quarta-feira o resultado da auditoria que apurou irregularidades no Ministério do Turismo. De acordo com o órgão, do total gasto pelo ministério em 54 convênios e cinco contratos, mais de 67 milhões de reais não foram justificados.
A CGU levou em consideração denúncias apontadas na Operação Voucher, da Polícia Federal (PF). Em agosto, a PF prendeu 38 pessoas suspeitas de participar de um esquema de corrupção no Turismo. O escândalo culminou na queda do então ministro Pedro Novais.
De acordo com a CGU, houve irregularidades na aprovação dos planos de trabalho das empresas contratadas e na prestação de contas. Também foram identificados processos paralisados, falhas no monitoramento da execução das ações e superdimensionamento de valores de cursos.
A CGU recomendou a suspensão de transferências de recursos por meio de convênios ao Projeto “Bem Receber Copa”. O órgão pede ainda revisão das prestações de contas já aprovadas e recomposição do prejuízo ao erário.
O relatório será encaminhado ao Ministério Público Federal (MPF), Tribunal de Contas da União (TCU), Advocacia-Geral da União (AGU) e ministérios da Justiça e Turismo. O Ministério do Turismo determinou, em setembro, a suspensão de todos os pagamentos relativos a convênios com entidades privadas sem fins lucrativos.
A Controladoria-Geral da União (CGU) divulgou nesta quarta-feira o resultado da auditoria que apurou irregularidades no Ministério do Turismo. De acordo com o órgão, do total gasto pelo ministério em 54 convênios e cinco contratos, mais de 67 milhões de reais não foram justificados.
A CGU levou em consideração denúncias apontadas na Operação Voucher, da Polícia Federal (PF). Em agosto, a PF prendeu 38 pessoas suspeitas de participar de um esquema de corrupção no Turismo. O escândalo culminou na queda do então ministro Pedro Novais.
De acordo com a CGU, houve irregularidades na aprovação dos planos de trabalho das empresas contratadas e na prestação de contas. Também foram identificados processos paralisados, falhas no monitoramento da execução das ações e superdimensionamento de valores de cursos.
A CGU recomendou a suspensão de transferências de recursos por meio de convênios ao Projeto “Bem Receber Copa”. O órgão pede ainda revisão das prestações de contas já aprovadas e recomposição do prejuízo ao erário.
O relatório será encaminhado ao Ministério Público Federal (MPF), Tribunal de Contas da União (TCU), Advocacia-Geral da União (AGU) e ministérios da Justiça e Turismo. O Ministério do Turismo determinou, em setembro, a suspensão de todos os pagamentos relativos a convênios com entidades privadas sem fins lucrativos.