Centrais prometem greves e manifetações em todo país na 5ª
Mobilização, chamada pelas centrais sindicais de Dia Nacional de Lutas, visa pressionar o governo federal a aceitar a pauta unificada dos sindicalistas
Da Redação
Publicado em 10 de julho de 2013 às 17h39.
São Paulo - A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical, além de outras centrais sindicais brasileiras, prometem realizar greves e manifestações por todo o país na quinta-feira, com paralisação nos transportes públicos e bloqueio de rodovias.
A mobilização, chamada pelas centrais de Dia Nacional de Lutas, visa pressionar o governo federal a aceitar a pauta unificada dos sindicalistas, que inclui redução da jornada de trabalho, fim do fator previdenciário, entre outros.
O Dia Nacional de Lutas foi convocado na esteira da onda de manifestações apartidárias e organizadas nas redes sociais, que levou mais de um milhão de pessoas às ruas no mês passado, e resultou na redução das tarifas de transporte público em várias cidades do país e na votação de projetos importantes pelo Congresso Nacional.
Há previsão de manifestações em todos os Estados. Em São Paulo, além de paralisações, haverá um protesto na avenida Paulista, a principal da cidade. No Rio de Janeiro, a concentração será na Candelária e, em Brasília, está programada uma caminhada que terá como destino o Congresso Nacional.
"Haverá manifestações por todo o país", disse à Reuters a secretária-geral adjunta da CUT, Maria Godói de Faria. "Não tem categoria que não vá, de alguma forma, amanhã (quinta-feira) fazer parte desse processo", acrescentou.
Segundo ela, entre as categorias que devem aderir à manifestação em São Paulo estão motoristas de ônibus, professores, funcionários da saúde, bancários e metalúrgicos.
A Força Sindical também promete interromper o tráfego em importantes vias da capital paulista, como a Marginal Tietê e a Radial Leste, além de bloquear rodovias que servem a cidade, como Raposo Tavares, Anchieta, Dutra e Fernão Dias.
Segundo a Força, trabalhadores portuários e de obras que fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) devem cruzar os braços. Estivadores do porto de Santos, por exemplo, prometem parar as atividades às 7h30 de quinta.
A CUT não deu uma estimativa de quantos manifestantes devem participar dos protestos em todo o país, mas a central afirma que a mobilização contará com um "grande ato" em Brasília, com uma caminhada para o Congresso e paralisações e manifestações em ministérios.
Contra a Inflação
A pauta de reivindicações do Dia Nacional de Lutas inclui redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução salarial, rejeição ao projeto de lei que regulamenta as terceirizações, fim do fator previdenciário, 10 por cento do Produto Interno Bruto para a educação, 10 por cento do Orçamento da União para a saúde, melhoria do transporte público, valorização das aposentadorias, reforma agrária e suspensão dos leilões de petróleo.
A CUT, central alinhada com o PT, partido da presidente Dilma Rousseff, pretende usar os protestos para defender também a realização de um plebiscito para a reforma política, ideia lançada por Dilma em resposta à onda de manifestações do mês passado.
Já a Força Sindical, presidida pelo deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força, e que é crítica ao governo Dilma, promete protestar contra a inflação e por mudanças na equipe econômica.
"Se a Dilma não ouvir nossas demandas, eu vou reunir a Força e talvez outras centrais para analisar a convocação de uma greve geral no país", disse Paulinho.
Além da CUT e Força Sindical, a mobilização de quinta-feira está sendo organizada pela Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), CSP - Conlutas e Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), e movimentos sociais, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
São Paulo - A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical, além de outras centrais sindicais brasileiras, prometem realizar greves e manifestações por todo o país na quinta-feira, com paralisação nos transportes públicos e bloqueio de rodovias.
A mobilização, chamada pelas centrais de Dia Nacional de Lutas, visa pressionar o governo federal a aceitar a pauta unificada dos sindicalistas, que inclui redução da jornada de trabalho, fim do fator previdenciário, entre outros.
O Dia Nacional de Lutas foi convocado na esteira da onda de manifestações apartidárias e organizadas nas redes sociais, que levou mais de um milhão de pessoas às ruas no mês passado, e resultou na redução das tarifas de transporte público em várias cidades do país e na votação de projetos importantes pelo Congresso Nacional.
Há previsão de manifestações em todos os Estados. Em São Paulo, além de paralisações, haverá um protesto na avenida Paulista, a principal da cidade. No Rio de Janeiro, a concentração será na Candelária e, em Brasília, está programada uma caminhada que terá como destino o Congresso Nacional.
"Haverá manifestações por todo o país", disse à Reuters a secretária-geral adjunta da CUT, Maria Godói de Faria. "Não tem categoria que não vá, de alguma forma, amanhã (quinta-feira) fazer parte desse processo", acrescentou.
Segundo ela, entre as categorias que devem aderir à manifestação em São Paulo estão motoristas de ônibus, professores, funcionários da saúde, bancários e metalúrgicos.
A Força Sindical também promete interromper o tráfego em importantes vias da capital paulista, como a Marginal Tietê e a Radial Leste, além de bloquear rodovias que servem a cidade, como Raposo Tavares, Anchieta, Dutra e Fernão Dias.
Segundo a Força, trabalhadores portuários e de obras que fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) devem cruzar os braços. Estivadores do porto de Santos, por exemplo, prometem parar as atividades às 7h30 de quinta.
A CUT não deu uma estimativa de quantos manifestantes devem participar dos protestos em todo o país, mas a central afirma que a mobilização contará com um "grande ato" em Brasília, com uma caminhada para o Congresso e paralisações e manifestações em ministérios.
Contra a Inflação
A pauta de reivindicações do Dia Nacional de Lutas inclui redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução salarial, rejeição ao projeto de lei que regulamenta as terceirizações, fim do fator previdenciário, 10 por cento do Produto Interno Bruto para a educação, 10 por cento do Orçamento da União para a saúde, melhoria do transporte público, valorização das aposentadorias, reforma agrária e suspensão dos leilões de petróleo.
A CUT, central alinhada com o PT, partido da presidente Dilma Rousseff, pretende usar os protestos para defender também a realização de um plebiscito para a reforma política, ideia lançada por Dilma em resposta à onda de manifestações do mês passado.
Já a Força Sindical, presidida pelo deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força, e que é crítica ao governo Dilma, promete protestar contra a inflação e por mudanças na equipe econômica.
"Se a Dilma não ouvir nossas demandas, eu vou reunir a Força e talvez outras centrais para analisar a convocação de uma greve geral no país", disse Paulinho.
Além da CUT e Força Sindical, a mobilização de quinta-feira está sendo organizada pela Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), CSP - Conlutas e Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), e movimentos sociais, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).